Haaland comandou uma vitória massacrante do Manchester City sobre o Manchester United: 6 a 3 – Trivela

Os números de Erling Haaland pelo Manchester City são simplesmente ridículos. Neste domingo, o atacante norueguês anotou um hat-trick contra o Manchester United e chegou a 14 gols em oito rodadas da Premier League, transformando a superioridade gigantesca do time da casa sobre o seu maior rival em uma estrondosa vitória por 6 a 3. Uma tarde especial para o filho de Alfie Haaland, que travou duelos quentes com os Red Devils quando defendia Leeds e o próprio City, em seu primeiro encontro com o United.
O time de Erik ten Hag estava em alta com quatro vitórias consecutivas pelo Campeonato Inglês, incluindo contra Liverpool e Arsenal, mas simplesmente não teve qualidade para lidar com a criação do Manchester City e com a presença de Haaland, que também deu duas assistências, na grande área. Principalmente os laterais Diogo Dalot e Tyrell Malacia tiveram dificuldades, mas mesmo o veterano Raphaël Varane não parecia saber o que fazer.
Talvez não haja mesmo o que fazer para parar a combinação entre uma máquina de criar chances e uma máquina de converter chances, agora com 20 pontos, a um do líder Arsenal, e em pleno crescimento. Phil Foden também marcou três vezes na goleada que teve um placar marcante que poderia ter sido até maior porque o United marcou dois gols nos minutos finais, quando a partida estava morta.
Após dois fins de semana sem Premier League antes da pausa internacional, por causa da morte da rainha Elizabeth, Ten Hag repetiu a escalação que vinha funcionando, com Scott McTominay e Christian Eriksen no meio-campo, Antony e Jadon Sancho pelos lados e Rashford à frente. Casemiro, Harry Maguire e Cristiano Ronaldo ficaram na reserva.
O começo do jogo não foi um bom presságio aos visitantes, que receberam uma enxurrada de finalizações do City, logo aos três minutos, bloqueadas por McTominay e De Gea. Aos sete, o City construiu com calma na entrada da área até levar a bola à esquerda, de onde Bernardo Silva cruzou rasteiro para Foden chegar batendo de primeira na entrada da pequena área. Gündogan acertou a trave pouco depois, mas o jogo ainda parecia normal. Seria bom se o Manchester United conseguisse fazer alguma coisa no ataque também.
Não fez, e o City foi ganhando ritmo. De Bruyne bateu de longe, para boa defesa de De Gea com a ponta dos dedos e, na cobrança de escanteio, Haaland subiu na entrada da pequena área para cabecear firme. Malacia tentou cortar, mas a bola havia cruzado a linha. De repente, o trator passou. De Bruyne recebeu pela meia direita e soltou um passe perfeito à segunda trave para Haaland se esticar, por trás de Varane, e fazer o terceiro. Ainda no primeiro tempo, De Bruyne arrancou em contra-ataque, abriu na esquerda com Haaland, que devolveu à outra trave, para Foden se antecipar a Malacia e fazer 4 a 0.
A dúvida era se o Manchester City voltaria do intervalo determinado a construir uma goleada histórica e a resposta apareceu rapidinho, com Foden invadindo a área pela direita para exigir boa defesa de De Gea. Vale mencionar que o (primeiro) gol de honra do United foi lindo, um chute de fora da área de Antony, bem à sua característica. É que ele não fez a menor diferença porque pouco depois o City tocou a bola com qualidade, com envolvimento de Grealish e De Bruyne, até Sergio Gómez cruzar rasteiro para Haaland chegar batendo na marca do pênalti.
Eternamente insatisfeito, Haaland ainda deu mais uma assistência para o hat-trick de Foden. Recebeu na entrada da área, girou e tocou de perna esquerda para Foden. O inglês dominou sem marcação, virou e bateu firme no canto. Martial chegou a descontar a sete minutos do fim e depois cobrou pênalti para diminuir um pouco mais. Foram seus primeiros gols pelo Manchester United desde outubro do ano passado. Provavelmente não será um consolo muito grande diante de uma derrota desse tamanho.

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