França, Kalil, Freixo, Requião: aliados de Lula que não se elegeram – Gazeta do Povo
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Alguns dos aliados mais próximos do ex-presidente Lula (PT) já tiveram seus destinos definidos neste domingo (2) e não foram eleitos a cargos no Legislativo e no Executivo para os quais haviam se candidatado.
Entre os principais nomes já derrotados estão Márcio França (PSB), que era candidato ao Senado por São Paulo; Alexandre Kalil (PSD), candidato a governador de Minas Gerais; e Marcelo Freixo, candidato ao governo do Rio de Janeiro.
No principal colégio eleitoral do país, o candidato de Lula ao Senado era Márcio França, que perdeu para o Astronauta Marcos Pontes (PL), candidato apoiado por Bolsonaro.
França se tornou governador do estado em 2018, quando o então titular, Geraldo Alckmin, se afastou do cargo para concorrer à Presidência. Naquele ano, França perdeu a eleição para o governo do estado.
Ele é filiado ao PSB desde 1988. Em 1989, foi eleito vereador de São Vicente, onde se elegeu prefeito em 1996 e em 2000. Em 2006, tornou-se deputado federal, reelegendo-se em 2010. Em 2011, foi nomeado secretário de Esporte, Lazer e Turismo do Estado de São Paulo, no governo de Geraldo Alckmin, então no PSDB. Em 2014, eleito vice, assumiu também a função de secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação.
Em Minas Gerais, segundo maior colégio eleitoral do país, Lula tinha como candidato apoiado ao governo o ex-prefeito de Belo Horizonte Alexandre Kalil (PSD), que perdeu para o atual governador, Romeu Zema (Novo), reeleito em primeiro turno.
Engenheiro e empresário, Alexandre Kalil foi eleito para comandar a capital em 2016, sendo reeleito em 2020. Em campanhas no passado, fez duras críticas ao PT, mas passou a apoiar Lula neste ano para se contrapor ao governador Romeu Zema (Novo), que tenta a reeleição. Kalil entrou na política após se destacar como presidente do Clube Atlético Mineiro.
O candidato apoiado por Lula para o Senado era o atual senador Alexandre Silveira, também do PSD, que era suplente do ex-governador Antonio Anastasia. Silveira assumiu o posto quando Anastasia se tornou ministro do Tribunal de Contas da União (TCU). Ele perdeu a vaga no Senado para o candidato Cleitinho (PSC).
No Rio de Janeiro, terceiro maior colégio eleitoral do país, o candidato a governador apoiado por Lula era Marcelo Freixo, que deixou o PSOL e se filiou ao PSB para concorrer ao cargo. Ele perdeu a eleição para Cláudio Castro (PL).
Freixo exerce atualmente o primeiro mandato de deputado federal, depois de ter sido deputado estadual por três mandatos. Na Assembleia Estadual, se destacou pelo combate e investigação de milícias. Seu candidato a vice era o ex-prefeito do Rio Cesar Maia.
No Senado, o candidato de Lula no Rio, que perdeu para o candidato Romário (PL), era o deputado estadual André Ceciliano, do PT, atual presidente da Assembleia Legislativa e em seu quarto mandato. Antes, Ceciliano foi prefeito de Paracambi (RJ) por dois mandatos. Filiou-se ao PT em 1989, durante a primeira campanha presidencial de Lula. O apoio a Ceciliano causou incômodo na aliança com o PSB, que lançou como candidato ao Senado o deputado federal Alessandro Molon, ex-petista.
No Paraná, o candidato de Lula ao governo era o ex-governador Roberto Requião, que perdeu para o reeleito Carlos Massa Ratinho Júnior (PSD). Requião já ocupou o cargo por três mandatos (1991-94 e 2003-2010). Ele já representou o estado no Senado por duas vezes, somando 16 anos de mandato, e também já foi prefeito de Curitiba. Integrante do MDB histórico, se filiou ao PT somente neste ano, a convite de Lula e da presidente do partido, Gleisi Hoffmann, antiga aliada, também do Paraná. Seu candidato a vice é o petista Jorge Samek, ex-presidente da Itaipu Binacional.
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