Recife, São Paulo e mais: 8 capitais votaram diferente para governador do que o total do estado – Folha de Pernambuco

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Em oito estados, candidatos que tiveram a preferência do eleitorado das respectivas capitais não conseguiram repetir o desempenho no interior. Dados da apuração consolidados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), até a noite deste domingo, apontam que o resultado da capital divergiu do restante do estado em cerca de um terço das unidades da federação.

Um exemplo é São Paulo, onde o ex-prefeito da capital paulista, Fernando Haddad (PT), terminou o primeiro turno atrás do ex-ministro Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos) no estado. Haddad teve 35,7% dos votos válidos no estado, contra 42,3% de Tarcísio. Na capital, o cenário se inverteu: Haddad teve 44,8%, enquanto o ex-ministro registrou 32,5% dos votos válidos.
Veja outras capitais com situações semelhantes:

Recife (PE)
Raquel Lyra (PSDB), segunda colocada na corrida pelo Governo de Pernambuco, foi a mais votada na capital Recife, com ligeira vantagem para o bolsonarista Anderson Ferreira (PL). Ela registrou 24,3% dos votos válidos no Recife, enquanto Ferreira, que não foi para o segundo turno, ficou com 24%. Marília Arraes (Solidariedade), candidata que lidera a disputa pernambucana e que enfrentará Raquel no segundo turno, teve 18,6% na capital.
Porto Alegre (RS)
O ex-governador Eduardo Leite (PSDB) teve 32,8% dos votos válidos na capital gaúcha, ligeiramente à frente de Edegar Pretto (PT), com 32,2%. O ex-ministro Onyx Lorenzoni (PL), que avançou ao segundo turno na liderança no estado, ficou em terceiro na capital, com 28,6%. Leite e Onyx disputarão o segundo turno no Rio Grande do Sul.
Florianópolis (SC)
Ex-prefeito da capital catarinense, Gean Loureiro (União) sequer avançou ao segundo turno – terminou na quarta colocação, com 13,6% dos votos válidos -, mas foi o mais votado em Florianópolis. Loureiro obteve 33,2% dos votos válidos na cidade. Jorginho Mello (PL), líder na apuração no estado, foi o terceiro em Florianópolis, com 22,3%.
Fortaleza (CE)
Apoiado pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no Ceará, Capitão Wagner (União) terminou como o candidato mais votado na capital Fortaleza, com 41,5% dos votos válidos, mas viu seu adversário Elmano de Freitas (PT) se eleger em primeiro turno, com 54% dos votos de todo o estado. Na capital, Elmano foi o segundo mais votado, com 37,6%. Ex-prefeito de Fortaleza e aliado de Ciro Gomes, o pedetista Roberto Cláudio foi apenas o terceiro na capital, com 20% dos votos válidos.

Salvador (BA)
Ex-prefeito de Salvador, ACM Neto (União) teve 52,7% dos votos válidos na cidade, com ampla vantagem para Jerônimo Rodrigues, que registrou 36,8% na capital baiana. No quadro geral do estado, porém, Jerônimo conseguiu uma virada e quase decidiu a eleição em primeiro turno. O candidato petista teve 49,4% dos votos válidos em todo o estado, contra 40,8% para Neto.
João Pessoa (PB)
O candidato bolsonarista Nilvan Ferreira (PL), que ficou fora do segundo turno paraibano, foi o mais votado na capital João Pessoa, com 31,1% dos votos válidos. Já o atual governador João Azevêdo (PSB), líder na corrida estadual, ficou em segundo na capital, com 29,2%. Azevêdo disputará o segundo turno contra Pedro Cunha Lima (PSDB), que teve 26,5% dos votos válidos em João Pessoa, patamar semelhante ao que atingiu no quadro geral do estado.
Teresina (PI)
Candidato apoiado pelo ex-presidente Lula (PT) e pelo ex-governador Wellington Dias (PT), o petista Rafael Fonteles se elegeu em primeiro turno para o governo do Piauí, com 57,1% dos votos válidos, contra 41,6% do segundo colocado, Silvio Mendes (União). Na capital Teresina, Mendes ficou em vantagem, com 50,9%, contra 45,6% para Fonteles.

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