Metrô de São Paulo perdeu 116 seguranças desde 2019, o que equivale a quase 10% do efetivo – Diário do Transporte

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Publicado em: 4 de outubro de 2022
Companhia firmou acordo com PM para atuação de policiais de folga. No mesmo período, rede passou a ter mais cinco estações, Metrô fala em queda de demanda
ADAMO BAZANI
Colaboraram Alexandre Pelegi e Willian Moreira
O número de agentes de segurança atuando nas estações e trens das linhas de operação estatal do Metrô de São Paulo caiu 9,34 % entre janeiro de 2019 e este ano de 2022.
Enquanto em janeiro de 2019, eram 1.242 agentes; neste ano, são 1.126 seguranças.
Essa redução de 116 profissionais próprios na segurança do Metrô equivale a 10,3% do efetivo atual.
Neste mesmo período, entre janeiro de 2019 e 2022, a rede recebeu mais cinco estações: trata-se do trecho Jardim Planalto até Jardim Colonial da linha 15-Prata de monotrilho. Apesar de o modo de transporte da 15-Prata não ser metrô de alta capacidade, é operado pela Companhia de Metrô.
Ou seja, neste período aumentou o número de estações e diminuiu o total de seguranças.
Os dados foram obtidos com exclusividade pelo Diário do Transporte pela LAI (Lei de Acesso à Informação)
A resposta mostra que o número de agentes caiu ano a ano. Em janeiro de 2019, eram 1.242 agentes; em janeiro de 2020 (ainda sem impacto da pandemia de covid-19), eram 1.198 seguranças. Já em janeiro de 2021, o número caiu para 1.175 e; em janeiro de 2022, 1.126.
Essa redução de agentes de segurança do Metrô chama mais atenção diante de reiteradas ocorrências de roubos, assaltos, agressões e até esfaqueamentos nas estações trens.


Como mostrou o Diário do Transporte, o Metrô firmou um convênio com a PM de 15 meses ao custo de R$ 1,4 milhão por mês para que em tono de 180 policiais militares de folga atuem em trens e estações. Os PMs devem atuar também nas imediações de estações, como ruas e pontos de ônibus nas proximidades.
Relembre:
https://diariodotransporte.com.br/2022/09/29/cptm-e-metro-vao-pagar-ao-menos-r-42-milhoes-por-15-meses-para-policiais-de-folga-nos-trens-e-estacoes/
A presidente eleita do Sindicatos dos Metroviários, Camila Lisboa, disse ao Diário do Transporte que há déficit nos quadros de funcionários do Metrô e que isso reflete nas condições de trabalho para os funcionários e na queda de qualidade dos serviços e segurança para os passageiros.
“O dado sobre a redução da quantidade de agentes de Segurança do Metrô reafirma o que temos falado sobre o déficit de funcionários do Metrô. Entre 2021 e 2022, a redução foi de cerca de 8600 para 7200. A consequência disso é a oferta de um serviço de pior qualidade, mais insegurança pública no Metrô e piores condições de trabalho. É necessário abrir concurso público urgente. O serviço metroviário e a população precisam disso.”
Na resposta da LAI, o Metrô destacou que “neste mesmo período foram realizados dois PDI – Plano de Demissão Incentivada”. 
A empresa, ainda na resposta à solicitação, ressaltou que “há concurso vigente para contratação de novos Agentes de Segurança.”
Ainda segundo a resposta, “as contratações serão realizadas assim que cessarem as restrições impostas pelo período eleitoral”.
O Diário do Transporte também pediu um posicionamento ao Metrô pela assessoria de imprensa que respondeu que houve queda na demanda de passageiros e que o atual quadro é “compatível” com o número de usuários.
A atual demanda de passageiros do Metrô é 32% menor do que em 2019. Hoje temos um quadro compatível para atender a demanda

Adamo Bazani, jornalista especializado em transportes
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Qual o critério usado pelo colega jornalista para dizer que a Linha 15 não é de alta capacidade? E por qual motivo ela não deveria ser operada pelo Metrô de SP? Perguntar não ofende, viu!
Respoder também não, coleguinha
A capacidade máxima do monotrilho, em especial desse, não é projetada para ultrapssar de 500 mil hora sentido. Metrô de alta capacidade de fato, é mais que o dobro
Só ver projetos de montorilho e metrô
Sobre que a linha 15 Prata não dever ser operada pela Companhia do Metrô, confesso que li, reli o texto que eu mesmo fiz e não vi nada que dizia isso.
Como colega, sugiro também que leia melhor
Agora, como colega, e o lide hein? Vc não se entendeu o lide?
Responder não ofende, leu, ops, viu
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