Conversas, sinais de morte política e eleitores atentos – Os Pitacos do Barão do Itapocu – OCP News

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Por: Barão do Itapocu
quinta-feira, 05:00 – 06/10/2022
Os apoios para o segundo turno da campanha eleitoral estão de vento em popa, aqui e acolá. Acolá, os governadores reeleitos estão viajando até a capital federal e hipotecando apoio ao Presidente Jair Bolsonaro. Presidenciáveis derrotados e seus partidos, conversam com Lula. São as nuances eleitorais e a busca pelo voto do agregado. Aqui, a movimentação também é grande! Por exemplo: o MDB de Corupá já divulgou nota oficial de apoio ao candidato Jorginho Melo e ao Presidente Jair Bolsonaro.
Desde a tarde da última terça-feira, o deputado eleito Antídio Lunelli (MDB) está em Florianópolis e na agenda, reuniões com Jorginho Melo. A romaria incluiu uma passada na Assembleia Legislativa para um “reconhecimento do terreno”. Na trupe está o Conselheiro Nacional da OAB e jurídico da campanha de Lunelli, advogado Gustavo Packer. Jorginho terá mais apoio do que Décio Lima (PT). Resta saber se os acenos se transformam em sufrágios nas urnas.

A eleição de 2022 matou alguns “quase políticos”. Por que “quase”? Ora, o candidato que diminui os votos a cada eleição, no mínimo, é sinal de morte política. Há também os sonhadores: confundem votações localizadas com estadualizadas. Foneticamente, as palavras são parecidas e servem para rimar, mas no conceito real, as coisas são muito diferentes. Quem foi boa opção para os cargos legislativos, apresentou um histórico, acabou sendo eleito. Na verdade, os partidos dispuseram de poucas opções e algumas que sobraram ou toparam o desafio, muito ruins. A escolha de determinados candidatos foi na base do “não tem, vai você mesmo”. Trata-se de uma votação enganosa, a falsa sensação de sucesso.
O cidadão e a cidadã estão muito mais atentos. O advento da internet ensinou a “pesquisar notícias, a buscar fontes, duvidar da informação truncada”. Também acabou com o monopólio da informação e possibilitou ao leitor, a busca por informações mais embasadas, estruturadas. Fez mais do que isso: a internet jogou de volta, a lama, o lodo da desinformação para quem a produziu, ou seja, vem liquidando a credibilidade e poucos sobreviverão. Por fim, a bendita internet deu um soco no queixo (um uper) nos institutos de pesquisas e jogou-os na lona. Está aberta a contagem!
Um áudio que está circulando na internet nos dá a dimensão do transcurso do processo eleitoral no Rio de Janeiro. No Morro do Turano, os traficantes que controlam a vida das pessoas estão oferecendo R$ 100 reais por voto. É uma espécie de “cala boca” para os moradores, compensação pelo constrangimento. Não é só isso! Nas centenas de sessões eleitorais, o morador é devidamente acompanhado (também na Favela da Rocinha) de um “fiscal eleitoral munido de um argumento irrefutável e que chamam de AR-15 ou assemelhado”, orientando o eleitor de como votar. Checam cada voto e como deve ser muito claro, a negativa não existe. Duvido que vocês adivinhem para quem os traficantes (de invejável poderio bélico) pedem votos.
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