Fracassado no 1º turno, Marquinhos diz que apoia Contar e Bolsonaro – Correio do Estado
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Política
Eleições 2022
Ex-prefeito justificou escolhas por “não gostar de corrupção”
07/10/2022 14h43
Alanis Netto, Beatriz Feldens
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Beatriz Feldens/Correio do Estado
Nesta sexta-feira (7), durante uma coletiva de imprensa realizada no Diretório do Partido Social Democrático (PSD), o ex-prefeito de Campo Grande, Marcos Trad, declarou seu apoio no segundo turno das Eleições Majoritárias de 2022 para Capitão Contar (PRTB) e Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.
Como justificativa para sua escolha para o governo estadual, Marquinhos citou escândalos e o aumento do IPVA.
“Para o Mato Grosso do Sul, que é contrário ao aumento de impostos, que não suporta mais o ICMS antecipado, que tem uma população de mais de 1,2 milhão de pessoas vivendo na linha da miserabilidade, onde o IPVA aumentou 40%, onde os escândalos aumentam cada vez mais, quem me representa na verdadeira mudança é o Contar”, pontuou.
Ao ser perguntado sobre seu candidato à presidência, respondeu: “eu vou de Jair Bolsonaro. Se vocês forem publicar mesmo, é porque eu não gosto de corrupção”, concluiu.Em 1º de abril de 2022, Marquinhos Trad renunciou ao cargo de prefeito para se candidatar ao Governo. No primeiro turno das eleições, realizado no dia 2 de outubro, saiu derrotado, terminando em 6º lugar, com 124.795 votos, atrás dos concorrentes do PT, União Brasil, MDB, PSDB e PRTB.
PSD
Em coletiva, realizada nesta sexta-feira, o presidente regional do PSD, senador Nelsinho Trad, declarou que o partido, por maioria, apoia o candidato à presidência Jair Bolsonaro. Mas, por falta de uma maioria, permanecerá neutro em relação aos candidatos ao Governo.
Colaborou: Celso Bejarano
Eleições 2022
Nesta sexta-feira, como presidente do PSD, Nelsinho declarou que o partido irá respeitar as divergências e liberar as bancadas
07/10/2022 17h28
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Nelsinho, Fábio e Marquinhos falaram com a imprensa nesta sexta-feira
Nelsinho Trad, Senador da República e presidente regional do Partido Social Democrático (PSD), anunciou nesta sexta-feira (7), durante uma coletiva de imprensa realizada no Diretório do partido, que todos os membros estão livres para apoiar os candidatos que preferirem.
“Teve uma reunião tensa, uma reunião com argumentos fortes, de ambos os lados, mas eu, na condição de presidente, tenho que saber administrar isso, dar voz para todo mundo e extrair o que eu entendo que é mais importante, não só para o partido, mas para Mato Grosso do Sul”, explicou.
Decisão acompanha a da direção nacional, que também optou por liberar as bancadas.
Em relação à presidência, no PSD de Mato Grosso do Sul, a maioria escolheu apoiar a reeleição de Jair Bolsonaro.
Ainda durante a coletiva, Nelsinho Trad declarou seu apoio para Eduardo Riedel (PSDB), por considerar o candidato o mais preparado.
“Observando todas as questões que aconteceram com a nossa capital, entendo ser prudente, racional, a eleição de alguém com mais preparo para gerir os destinos de Mato Grosso do Sul”, pontuou.
Capitão Contar (PRTB) e Eduardo Riedel (PSDB) chegaram a procurar pelo Senador para pedir apoio.
“Eu tenho uma boa interlocução tanto com o governador Reinaldo Azambuja, quanto com o Capitão Contar. Conversei com a esposa dele (Contar), a deputada suplente Iara, e manifestei para ela que ia ser muito difícil a minha opção pelo ‘capitão de cá’, que eu iria apoiar o ‘capitão de lá’. Em Mato Grosso do Sul, eu vou de Riedel”, concluiu.
Após o apoio de Nelsinho Trad a Riedel e Bolsonaro, Marquinhos Trad falou com a imprensa sobre suas preferências para o 2º turno. O ex-prefeito optou por Contar e Bolsonaro.
“Para o Mato Grosso do Sul, que é contrário ao aumento de impostos, que não suporta mais o ICMS antecipado, que tem uma população de mais de 1,2 milhão de pessoas vivendo na linha da miserabilidade, onde o IPVA aumentou 40%, onde os escândalos aumentam cada vez mais, quem me representa na verdadeira mudança é o Contar”.
Para a presidência, a justificativa para a escolha de Bolsonaro foi: “é porque eu não gosto de corrupção”.
Já Fábio Trad, deputado federal, declarou que irá anular seu voto para governador. Segundo ele, o voto não poderá ser de Capitão Contar, devido à extrema direita, e também não irá para Eduardo Riedel, já que ele faz parte da “direita postiça” – como Fábio intitulou -, seguindo qualquer um que o dê apoio.
Para a presidência, Fábio acredita que a melhor escolha seja o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
ENGANOSO
Vídeo engana ao tentar relacionar declarações do presidente Jair Bolsonaro, feitas em 2018, com o processo eleitoral de 2022
07/10/2022 16h00
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É enganoso vídeo publicado no Kwai que tenta relacionar declarações do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), feitas em 2018, ao segundo turno da disputa presidencial de 2022. No conteúdo, Bolsonaro oferece “capim” aos eleitores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
O vídeo é antigo e não há qualquer menção a eleitores do Nordeste do país, como faz crer o autor do post ao usar a legenda “falta de respeito ao povo nordestino”.
A população do Nordeste brasileiro passou a ser alvo de ataques xenofóbicos após a região registrar o maior número de votos para Lula no primeiro turno da disputa presidencial.
No último domingo (2), os brasileiros foram às urnas para escolher o futuro presidente do país e representantes de outros quatro cargos em disputa. A eleição para aà Presidência, no entanto, será decidida no segundo turno, no dia 30, tendo como oponentes Bolsonaro e Lula.
Durante a apuração, Bolsonaro chegou a ficar por um tempo à frente do petista. Mas, com o avançar da totalização de votos dos eleitores do Nordeste, Lula acabou virando e terminou com 48,43% dos votos válidos, diante de 43,20% do atual presidente.
Desde então, a população do nordeste brasileiro passou a ser alvo de ataques xenofóbicos, sobretudo, nas redes sociais. A região foi a que registrou o maior número de votos para Lula: uma vantagem de 12,9 milhões de votos em relação a Bolsonaro.
O conteúdo aqui investigado, acompanhado da legenda feita pelo autor da publicação, pode passar a falsa impressão de que Bolsonaro estaria se referindo ao povo nordestino ao “oferecer capim” aos eleitores de Lula.
A declaração de Bolsonaro de fato ocorreu, mas em 2018, e fazia referência aos eleitores de Lula de uma forma geral, como mostra esta versão mais longa do registro, postada em 9 de abril de 2018.
Enganoso, para o Comprova, é o conteúdo retirado do contexto original e usado em outro de modo que seu significado sofra alterações; que usa dados imprecisos ou que induz a uma interpretação diferente da intenção de seu autor; conteúdo que confunde, com ou sem a intenção deliberada de causar dano.
O vídeo em que Bolsonaro oferece capim a eleitores de Lula é antigo. O registro foi feito em abril de 2018, enquanto o atual presidente e candidato à reeleição pelo PL acompanhava uma corrida esportiva na Barra da Tijuca, bairro do Rio de Janeiro onde tem casa. Na época, Bolsonaro era candidato à Presidência da República.
Na gravação, que foi compartilhada diversas vezes nas redes sociais naquele mês, é possível perceber que Bolsonaro se refere a eleitores de Lula de uma forma geral, e não aos da região Nordeste, como tenta fazer crer a versão do vídeo que voltou a circular na internet.
Em uma versão mais longa do vídeo, é possível ver que uma pessoa que cumprimenta Bolsonaro nas imagens faz referência às eleições de 2018, que ocorreram seis meses após o registro. O homem diz: “nosso futuro presidente, tá escutando?”.
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