São Paulo registra primeira morte por varíola dos macacos – Correio do Estado

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Cidades
Saúde
O paciente tinha 26 anos, morava na capital paulista e possuía diversas comorbidades
12/10/2022 20h00
Agência Brasil
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Reprodução: Agência Brasil/NurPhoto
A Secretaria Estadual da Saúde de São Paulo confirmou hoje (12) a primeira morte no estado de um paciente por Monkeypox, conhecida popularmente como varíola dos macacos. Segundo a secretaria, o paciente tinha 26 anos, morava na capital paulista e tinha diversas comorbidades, passando por um tratamento com antivirais para uso emergencial em casos graves. Ele estava internado no Instituto de Infectologia Emílio Ribas desde o dia 1º de agosto.
 
A secretaria municipal da saúde de São Paulo informou ainda que o paciente residia na zona norte paulistana.
 
Até o momento, segundo a secretaria, o estado de São Paulo registra 3.861 casos confirmados de Monkeypox. De acordo com o órgão, nas últimas semanas vem sendo observada uma redução de novos casos.
 
O vírus da Monkeypox, que faz parte da mesma família da varíola, é transmitido entre pessoas, e o atual surto tem prevalência de transmissão de contato íntimo e sexual. O principal sintoma da doença é o aparecimento de lesões parecidas com espinhas ou bolhas, que podem surgir no rosto, dentro da boca ou outras partes do corpo como mãos, peito, pés e genitais. Outros sintomas associados são febre; caroço no pescoço, axila e virilhas; dor de cabeça; calafrios; e cansaço.
 
Para prevenir a doença, a secretaria alerta que é preciso evitar contato íntimo ou sexual com pessoas que tenham lesões na pele; evitar beijar, abraçar ou fazer sexo com alguém que esteja com a doença; higienizar as mãos frequentemente com água e sabão ou álcool gel; não compartilhar roupas de cama, toalhas, talheres, copos e objetos pessoais; e usar máscara.
Segurança
Material gratuito estimula o aprendizado de forma lúdica
12/10/2022 19h00
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Crianças e adolescentes, além de pais e educadores, já contam com uma nova versão dos guias sobre internet segura, elaborados pelo Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br), entidade vinculada ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).
A segunda edição conta com novos materiais, incluindo conteúdos que incentivam crianças de 8 a 12 anos a aprender de forma divertida os principais recursos para utilizar a rede com segurança, além de instruções para pais e responsáveis sobre melhor forma de orientar os filhos. Os guias, um para crianças e outro para os adultos responsáveis, estão disponíveis gratuitamente no portal Internet Segura, que reúne diversas iniciativas na área.
“Por ainda estarem em fase de desenvolvimento e, muitas vezes, alheios aos riscos, a conscientização de crianças e adolescentes é essencial, pois apenas conhecendo os problemas poderão saber a melhor forma de lidar com eles. Portanto, o Guia Internet Segura tem o objetivo de servir como uma ferramenta para as crianças e os adolescentes que queiram aprender sozinhos, e para os educadores que queiram introduzir o assunto do uso seguro da Internet em suas salas de aulas”, explica Miriam von Zuben, analista de segurança do CERT.br.
De acordo com a pesquisa TIC Kids Online Brasil 2019, conduzida pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), do NIC.br, cerca de 27,3% das crianças e adolescentes passaram por alguma situação ofensiva na internet nos 12 meses anteriores ao levantamento.
Segundo especialistas, alguns dos principais riscos envolvendo crianças e adolescentes no uso da internet estão relacionados com o uso excessivo, o contato com pessoas mal-intencionadas, o acesso a conteúdos impróprios e a grande quantidade de aplicativos falsos. A principal orientação, nesse contexto, é o estímulo ao diálogo entre pais e filhos. 
“O papel dos pais e responsáveis é o de diálogo e apoio, por isso uma das dicas do Guia Internet Segura – para seus filhos é justamente que os pais e responsáveis estimulem seus filhos a compartilhar com eles as experiências desagradáveis que tiverem. Para isso, podem tentar montar cenários, citar problemas já ocorridos ou aproveitar oportunidades, como casos que estão sendo noticiados e comentados”, aponta Miriam von Zuben. 
A nova edição do guia infantil conta com passatempos e personagens. Os personagens criados de forma lúdica são representações de conceitos básicos sobre uso seguro da internet, como backup, criptografia”, autenticação e controle parental, como os heróis. Já a turma do mal a conta com personagens novos  com o scareware e stalkerware, por exemplo, além de ter sido dividida em grupos, conquistadores, mercenário, mestres da enganação, e mestres da espionagem – que buscam ampliar o entendimento do que cada um faz.
O guia ainda possui novas brincadeiras como Ligar os pontos e Descobrir a frase, que se somam a outros passatempos como caça-palavras, dominó, jogo da memória, jogo das sombras, labirinto, entre outros. A versão do guia voltada aos pais reúne informações sobre como proteger os filhos, seja zelando pela privacidade das crianças, seja utilizando tecnologias de controle parental, um recurso adicional ao diálogo e à mediação que ajuda a proteger as crianças dos riscos na rede.
Disponíveis gratuitamente para download, os dois guias Internet Segura também podem ser utilizados por professores em sala de aula, e entidades que desejarem imprimir o material terão a possibilidade de inserir sua marca como “apoio de impressão” e colaborar no compartilhamento deste conteúdo. Além desses guias, há um catálogo com diversos outros materiais e iniciativas de segurança na internet do NIC.br, que podem ser baixados na página da entidade na internet.
Monkeypox
Atualmente, 22 indivíduos ainda estão com o vírus ativo em Mato Grosso do Sul
12/10/2022 18h30
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Segundo o informe epidemiológico da Monkeypox, divulgado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES), 59,6% dos pacientes que positivaram para a varíola dos macacos em Mato Grosso do Sul podem ter sido contaminados durante relações sexuais.
 
Isso se deve porque a doença pode ser transmitida através de secreções e fluidos corporais. 
 
Em 21 de julho, o New England Journal of Medicine já havia publicado um estudo que mostrava que 95% dos pacientes analisados haviam sido contaminados durante relações sexuais. A pesquisa foi liderada por cientistas da Universidade Queen Mary, de Londres, analisou 528 pacientes, em 43 localidades de 16 países diferentes. 
 
O estudo também mostrou que os pacientes de varíola dos macacos têm apresentado sintomas anteriormente não relacionados ao vírus, como lesões genitais únicas e feridas na boca e no ânus. Em Mato Grosso do Sul, 54,2% dos casos apresentaram esses sintomas.
 
No estado, pelo menos 78 pacientes – de 131 confirmados – podem ter sido contaminados através de relações sexuais. 
 
Atualmente, 22 indivíduos ainda estão com o vírus ativo em Mato Grosso do Sul, sendo 9 de Campo Grande, 5 de Dourados, 2 de Três Lagoas. Os demais municípios, que apresentam apenas 1 indivíduo com vírus ativos, são Costa Rica, Aquidauana, Chapadão do Sul, Miranda, Sidrolândia e Paranaíba.
 
Além destes casos confirmados, a SES monitora outros 4 casos suspeitos.
 
A faixa etária dos indivíduos confirmados para Monkeypox são 0-9 anos (3,7%), 10-19 anos (8,9%), 20-29 anos (36,3%), 30-39 anos (29,6%), 40-49 anos (17%), 50-59 anos (1,5%) e 60 anos ou mais (3%). 
 
A doença está sendo mais notificada em indivíduos do sexo masculino, que representam 86,7% dos casos.
 
Os principais sintomas que os infectados apresentaram foram: erupção cutânea (90,8%), febre (61,8%), lesão genital (54,2%), adenomegalia (50,4%), dor de cabeça (46,6%), dor muscular (42%), fraqueza (31,3%), dor de garganta (28,2%), entre outros.

Os sintomas principais são cutâneos (da pele). Confira: 
 
* Período de incubação é tipicamente de 6 a 16 dias, mas pode chegar a 21 dias 
 

A transmissão é semelhante a da Covid-19. Veja:
* Quando as lesões desaparecem, a pessoa deixa de infectar outras pessoas
 
 
* A doença tem cura pois o próprio sistema imunológico elimina o vírus 
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