No país do Futebol; qual o maior time de cada estado brasileiro; confira a lista – O Futebolero
A diversidade do futebol no Brasil é refletida na dimensão que o país tem, são 26 estados distribuídos em 5 regiões, cada uma bem diferente da outra. O futebol, principal esporte praticado pelos brasileiros, tem em sua essência um impactante fanatismo aflorado em cada cidade.
Há alguns estados em que os clubes profissionais não possuem grande expressão no cenário nacional, como o Espirito Santo e o Acre, que nunca tiveram clubes nas duas primeiras divisões do Campeonato brasileiro e há outros em que a presença é constante, como o eixo Rio-São Paulo.
A região Sul-Sudeste concentra grande parte do futebol vitorioso, principalmente por terem os estados mais ricos e as principais praças de audiência. Embora, algumas vezes, de forma esporádica, clubes das regiões Norte, Nordeste e Centro-oeste ganham tamanha projeção.
O El Futbolero Brasil resolveu listar os maiores clubes de cada estado brasileiro. Confira:
O futebol na Região Norte do Brasil é sub-desenvolvido do que nas demais regiões do país, mas conta com dois clubes que se destacaram no cenário nacional: Remo e Paysandu, são dois clubes da capital Belém do estado do Pará, ambos dividem o clássico ‘Rei da Amazônia’ ou ‘Re-Pa‘, considerado o jogo de maior apelo da região amazônica.
O maior auge do futebol nortense no cenário nacional foi quando o Paysandu alcançou resultados muito expressivos, em 2002 ganhou a Copa dos Campeões, torneio que reunia os campeões dos estaduais no Brasil e no ano seguinte se classificou para a Copa Libertadores. Embora tenham sido eliminado em casa pelo Boca Juniors nas oitavas de final, o ‘papão’ ganhou da equipe argentina por 1×0 em plena La Bombonera.
Acre – Rio Branco
Amapá – Santos do Amapá
Amazônas – Nacional do Amazonas
Pará – Paysandu
Rondônia – Ferroviário
Roraima – São Raimundo
Tocantins – Palmas de Futebol e Regatas
O Nordeste concentra uma gama de times tradicionais e de competições locais consideradas como difíceis pelo grau da rivalidade e por estarem no mesmo pé de igualdade, tanto em investimento quanto em influência.
Históricamente, os estados do Pernambuco e da Bahia se destacam no cenário nacional por terem os únicos campeões nacionais, tanto do Campeonato Brasileiro (Sport e Bahia) e da Copa do Brasil (Sport), além disso os clássicos Náutico x Sport, Bahia x Vitória e Ceará x Fortaleza são jogos de apelo nacional, muito assistido nas praças de São Paulo e Rio de Janeiro devido ao grande número de nordestinos nessas cidades.
Fora de seus estados, Ceará, Sport, Bahia e Fortaleza fazem confrontos considerados de alta rivalidade devido ao momento vivido pelos clubes e por serem os mais vitoriosos da região. As disputas interestaduais ganharam mais repercussão desde a criação da Copa do Nordeste, torneio regional criado nos moldes da Copa do Brasil para valorizar a competição nordestina.
Alagoas – CSA
Bahia – Bahia
Ceará – Fortaleza
Maranhão – Sampaio Côrrea
Paraíba – Botafogo da Paraíba
Piauí – Flamengo do Piauí
Pernambuco – Sport
Rio Grande do Norte – ABC
Sergipe – Sergipe
O futebol no Centro-oeste brasileiro é o que mais se desenvolveu no país na virada do século XXI, principalmente pelo alto investimento vindo do agronegócio e pela participação de empresas estatais que visavam exibir seus nomes nos clubes da primeira divisão.
Hoje, a região conta com 4 clubes nas divisões A e B do Campeonato brasileiro e tem visto seu futebol ser valorizado desde a criação da Copa Verde, no mesmo sentido da Copa do Nordetes e da Copa Norte. A ausência de times dessas regiões nas competições continentais motivou a criação desses torneios.
Distrito Federal – Brasiliense
Goiás – Goiás
Mato Grosso – Cuiabá
Moto Grosso do Sul – Operário
A Região Sul do país tem seu futebol envolvido diretamente com os políticos da região, principalmente pela participação de ex-dirigentes de futebol no cenário político. No entanto, o futebol gaúcho é considerado o mais vitorioso fora do eixo Rio-São Paulo.
A partir de agora, o critério para se escolher os maiores de cada estado será avaliado entre títulos nacionais e internacionais (peso 3) e desempenho nos estaduais (peso 2). Cada rebaixamento a série B será retirado 10 pontos e as séries abaixo dessa ou em estaduais, quedas em fases preliminares de competições continentais 15 pontos. Os cálculos utilizaram apenas referências locais, descartando métricas a nível nacional.
Paraná – Athletico Paranaense 72 pontos (Coritiba 53)
Rio Grande do Sul – Internacional 113 pontos (Grêmio 100)
Santa Catarina – Chapecoense 32 pontos (Figueirense 27, Avai 21)
Notadamente, a Região Sudeste é a mais vitoriosa do Brasil. Por uma série de inúmeros fatores, principalmente por concentrar as três principais praças de audiências e polos industriais, São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Além disso, por pouco mais de 60 anos, o Rio de Janeiro foi a capital brasileira contando a chegada do futebol ao país até a troca para Brasília.
Antes de 1971, não havia torneios a nível nacional apenas competições amistosas, muita das vezes criados pelas próprias federações estaduais, dai surgiu as competições interestaduais como o Rio-São Paulo e o Sul-Minas.
As competições continentais como a Libertadores e a Mercosul só tiveram relevância no cenário do futebol nacional brasileiro em meados dos anos 1990, quando o regulamento da competição foi alterado e novas competições foram adicionadas ao calendário. Essa época também marcou o declínio dos estaduais.
A partir de agora, o critério para se escolher os maiores de cada estado será avaliado entre títulos nacionais e internacionais (peso 3) e conquistas nos estaduais (peso 2). Cada rebaixamento a série B será retirado 10 pontos e as séries abaixo dessa ou em estaduais, quedas em fases preliminares de competições continentais 15 pontos. Os cálculos utilizaram apenas referências locais, descartando métricas a nível nacional.
Espirito Santo – Espírito Santo
Minas Gerais – Atlético Mineiro 120 (Cruzeiro 118)
Rio de Janeiro – Flamengo 123 (Vasco da Gama 72, Fluminense 54, Botafogo 30)
São Paulo – Santos 118 (São Paulo 107, Corinthians 101, Palmeiras 94)
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Jornalista formado pela Universidade P. Mackenzie em 2013, mas atuo desde 2008 com textos esportivos. Já trabalhei no Diário Lance! como diagramador e jornalista, de 2010 a 2016. Escrevi para Surto Olímpico, Bola Parada, Torcedores.com e Punteiro Izquierdo.+ info
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