Acenos de bispos dão a senha para aproximação entre Lula e Centrão – Yahoo Noticias

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Enquanto grupos bolsonaristas tomam as ruas pedindo intervenção militar e mais sei-lá-o-quê, as bases políticas que deram sustentação ao bolsonarismo já se acomodam aos novos tempos.
Nos últimos dias, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) recebeu acenos de líderes de partidos que marchavam com Jair Bolsonaro (PL) até ontem. Entre eles dirigentes do PL, partido do atual mandatário, e do Republicanos, do governador recém-eleito em São Paulo Tarcisio de Freitas.
Veio do presidente do Republicanos, Marcos Pereira, a piscadela mais desavergonhada. Um dia após a vitória de Lula, Pereira afirmou que a sigla apoiou Bolsonaro até o último minuto, mas que, veja lá, veja bem, a derrota do aliado não significava uma viagem só de ida para o barco da oposição.
O dirigente refuta, por exemplo, qualquer contestação do resultado das eleições por um diagnóstico lógico. “Não há por que questionar o resultado das urnas, senão teríamos que questionar a eleição de Tarcísio”, disse ele, segundo o jornal “O Globo”.
O partido, como se sabe, é ligado à Igreja Universal do Reino de Deus, do Bispo Edir Macedo.
Nesta semana, Macedo, que passou a campanha pedindo votos a Bolsonaro e demonizando a esquerda, fez circular um vídeo em que pede para os fieis magoados com o petista colocarem “a cabeça no lugar” e respeitarem a vontade de Deus e da maioria dos eleitores.
Foi como dar a bênção para líderes políticos e religiosos, não exatamente nessa ordem, baixarem as armas.
Ainda segundo o jornal O Globo, já tem gente no PL de Bolsonaro calculando que 40 dos 99 deputados eleitos da sigla já estão dispostos a “ajudar” o futuro governo. O cálculo pede cautela, já que o partido já propôs pagar um salário e a estadia de Bolsonaro em uma mansão de Brasília para liderar a oposição ao governo Lula.
Mas a decisão dos parlamentares de fazer oposição ou não à gestão virou, nas palavras de um dirigente, uma “posição individual”.
Ou seja: todos ali estão dispostos a negociar, embora a expressão de ordem até aqui no PL é fazer uma “oposição consciente”.
No PP, outro partido da base bolsonarista, uma eventual coalizão passa por um acordo com o atual presidente da Câmara, Arthur Lira (AL). Ele foi o primeiro a reconhecer a vitória petista no domingo (30/10).
Os acenos acontecem no momento em que Lula tenta atrair para sua base partidos como PSD, União Brasil e MDB. Não é tarefa fácil, principalmente após chamar o ex-presidente Michel Temer, um dos muitos líderes emedebistas, de “golpista” no debate da TV Globo.
PSD e União Brasil estiveram perto de apoiar Lula ainda na campanha, mas tomaram caminhos distintos.
O primeiro, liderado por Gilberto Kassab, apoiou Tarcísio em São Paulo. E o União Brasil, vale lembrar, é a fusão do antigo DEM, rival histórico do PT, com o PSL, que em 2018 elegeu Bolsonaro.
Pesa a favor de Lula, porém, o bom diálogo que mantém com Kassab e Luciano Bivar, presidente do União Brasil.
O remanejamento de forças visa à obtenção de uma base minimamente forte para aprovar projetos no Congresso.
Hoje o presidente eleito tem, em tese, 139 votos contabilizados a partir dos deputados eleitos pelos partidos que lhe deram apoio, como PSB, PSOL e PDT.
A base de Bolsonaro larga com 193 parlamentares na Câmara.
O Senado, que elegeu uma bancada teoricamente hostil ao PT, também é um desafio.
Um teste antes mesmo da posse é a proposta da chamada PEC da Transição, pela qual Lula tenta viabilizar o pagamento de R$ 600 do Auxílio Brasil para o ano que vem.
Tudo porque a equipe de transição conta ter aberto o cofre do orçamento de 2023 e encontrado um rombo no lugar.
Apoiador de Lula, o senador Renan Calheiros (MDB-AL) já veio a público dizer que a negociação com o Centrão é um “erro político”, e que Lula deveria primeiramente negociar o auxílio com o Tribunal de Contas da União.
Como se vê, o cobertor é curto e a movimentação já causa os primeiros conflitos na base que mal se estruturou.
A pergunta que fica é se haverá espaço para todo mundo, aliados e possíveis ex-desafetos, no futuro governo e nos postos-chave das comissões no Congresso.
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