Mercedes revela prejuízo de “8 a 10 meses” de desenvolvimento na F1 2022 – Grande Prêmio

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O início de ano da Mercedes foi difícil. Com um W13 que lidava com os problemas do porpoising, a equipe chefiada por Toto Wolff arriscou um conceito ousado para a nova era técnica da F1. Deu errado. George Russell entregava resultados muito melhores do que a performance em si do carro, mas Lewis Hamilton sentia as dificuldades do bólido.
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Agora, o cenário é outro. Na metade final da temporada de 2022 da Fórmula 1 e, principalmente, nas duas últimas corridas, a Mercedes subiu de patamar. Principal rival da Red Bull nos Estados Unidos e no México, a equipe alemã começa a ameaçar a Ferrari na briga pelo segundo lugar no Mundial de Construtores.
Mas, mesmo com a inegável melhora, o chefe Toto Wolff disse acreditar que a equipe ainda segue na caça do pelotão da frente — o que implica em uma dura missão: voltar a vencer corridas em um futuro próximo na F1.
“Nós acreditamos que, agora, entendemos onde está a diferença. Eles (Red Bull) vão carregar alguma qualidade no carro (para 2023), e nós talvez perdemos 8 a 10 meses em termos de desenvolvimento, porque não conseguíamos descobrir o que estava errado. Então há, definitivamente, um desafio”, contou Wolff.
“Mas estamos fazendo o ‘jogo longo’ aqui: nossos dois pilotos e o time. O julgamento de performance em torno da equipe não é baseado em apenas um ano ou final de semana. É assim que conseguimos ganhar campeonatos a longo prazo”, completou.
Em busca do triunfo em 2022, a equipe alemã acredita em um retorno da briga entre três times, com vantagem para a Red Bull. Estrategista-chefe da Mercedes, James Vowles afirmou que a Ferrari deve estar de volta ao jogo nas duas próximas — e últimas — etapas da Fórmula 1 em 2022.
“Ferrari não vai estar tão atrás como esteve no México. Vão se aproximar no Brasil e em Abu Dhabi, e vai ser uma disputa dura entre os times. Quanto a Red Bull, eles ainda têm vantagem. Não acho que será na casa dos três décimos, como na classificação no México, mas ainda será de alguns décimos”, reiterou.
“Estamos cada vez mais pertos, comparados com onde estávamos no começo da temporada — onde, por vezes, sentíamos dificuldades de não sermos eliminados no Q1, ou até mesmo chegar no Q3. Avançamos, por isso lutamos pela nossa primeira vitória. No Brasil, temos uma pista onde nossos dois pilotos geralmente vão bem e, com uma corrida sprint, você pode coletar mais pontos. Quando você tem um carro a poucos décimos de sua competição, coisas podem acontecer”, finalizou Vowles.

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