Lula minimiza golpismo de Bolsonaro e indica que não dificultará a reeleição de Lira – CartaCapital
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Faltam para nos livrarmos do Jair
O petista também cobrou rigor na investigação sobre o financiamento dos atos golpistas nas rodovias do País
O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) minimizou, em conversa com jornalistas nesta quarta-feira 09, a probabilidade de o relatório de auditoria das urnas feita pelo Exército dar margem às narrativas golpistas do candidato derrotado Jair Bolsonaro (PL).
“Não existe possibilidade… Ninguém vai acreditar em um discurso golpista de alguém que perdeu as eleições. Eu perdi três eleições. Cada vez que eu perdia, eu ia pra casa. Lamentar, ficava triste”, afirmou. “Cabe a um presidente reconhecer a sua derrota, cabe a ele fazer uma reflexão e se preparar para daqui a uns anos outra vez. É assim que é o jogo democrático.”
O petista ainda disse que não pretende interferir na disputa pela presidência da Câmara dos Deputados e do Senado. Arthur Lira (PP-AL) e Rodrigo Pacheco (PSD-MG) buscam a reeleição ao comando das casas legislativas.
“Não cabe ao presidente da República interferir em quem será o presidente do Senado ou da Câmara. Ou seja, quem vai decidir quem será o presidente das Casas serão senadores e deputados. O papel do presidente da República não é gostar ou não de presidente, é conversar com quem dirija a instituição”, afirmou Lula.
Antes de conversar com os jornalistas, Lula cumpriu uma série de compromissos em Brasília. Pela manhã, o petista se encontrou com Arthur Lira, na residência oficial da Câmara. À tarde, participou de um almoço com o senador Rodrigo Pacheco, e depois se reuniu com a presidente do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, e o presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes.
O petista também cobrou rigor na investigação sobre o financiamento dos atos golpistas nas rodovias do País. Desde a madrugada de segunda-feira 31, manifestantes pró-Bolsonaro bloqueiam trechos de estradas em protesto à vitória de Lula
“Essas pessoas que estão protestando, sinceramente, não têm por que protestar. Deviam dar graças a Deus pela diferença ter sido menor que aquilo que nós merecíamos ter de votos”, lamentou o presidente eleito. “E eu acho que é preciso detectar quem é que está financiando esses protestos que não têm pé nem cabeça.”
Wendal Carmo
Redator em CartaCapital. Twitter: @euwendal Instagram: @euwen.dal
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