Rodrigo Maia é hostilizado em resort na Bahia; assista – Poder360

Episódio foi neste domingo (20.nov) em hotel na Praia do Forte; chamado de “ladrão”, Maia faz o “L” de Lula
O ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia (PSDB-RJ) foi hostilizado neste domingo (20.nov.2022) no Tivoli Ecoresort Praia do Forte, no litoral norte da Bahia. Ao sair do restaurante do hotel sob gritos de “ladrão”, o deputado fez com a mão o “L”, gesto típico dos apoiadores do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
Maia foi abordado e filmado quando estava na fila para se servir em um restaurante do hotel. Em vídeos que circulam nas redes sociais, um homem o chama de “pilantra” e uma mulher pergunta: “É gostoso tudo que você roubou da gente, deixou de fazer, que atrasou o país, é gostoso?”
Assista (1min20s):

Ao lado de Rodrigo Maia estava a economista Vanessa Rahal Canado, que chegou a trabalhar por um período na equipe de Paulo Guedes, no Ministério da Economia, cuidando de reforma tributária.
Ambos pediram, calmamente e sem sucesso, para as pessoas pararem com as hostilidades.
“Para com isso o quê? Você está feliz? Você põe a cabeça no travesseiro?”, diz a mulher que o abordou.
O Poder360 entrou em contato com Maia, mas até a publicação do texto não havia obtido resposta. O espaço segue aberto.
Em outro vídeo, Maia aparece deixando o restaurante sob gritos de “ladrão” e “filho da puta”. Em resposta aos xingamentos, o deputado faz o “L” com a mão, gesto que ficou conhecido como declaração de apoio a Lula.
Nas eleições de 2022, Maia declarou voto no petista. Seu pai, o ex-prefeito do Rio de Janeiro Cesar Maia (PSDB), foi candidato a vice-governador na chapa de Marcelo Freixo (PSB), que tinha o deputado estadual André Ceciliano (PT) como candidato a senador.

Presidente estadual do PSDB no Rio, Rodrigo Maia decidiu não disputar as eleições deste ano e ficará sem mandato a partir de fevereiro de 2023.
De agosto de 2021 a outubro de 2022, ele foi secretário estadual de Projetos e Ações Estratégicas de São Paulo, no governo de Rodrigo Garcia (PSDB). Demitiu-se do cargo depois de Garcia declarar apoio a Jair Bolsonaro (PL) no 2º turno das eleições.
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