De Ludmilla a Djavan, veja histórias de famosos que jogaram futebol antes de serem atores e cantores de sucesso – Extra

0
58

A Copa do Mundo já começou, trazendo frio na barriga, expectativa, alegria e muita bola no pé. Entre os torcedores, alguns famosos com certeza devem estar com os olhos vidrados na TV acompanhando o desenrolar do torneio. Nas próximas páginas, descubra histórias curiosas de brasileiros que enveredaram por outras profissões na vida, mas começou a trajetória vivendo o sonho de jogar futebol profissionalmente. Muito provavelmente você não sabia que todos aqui já tinham vestido a camisa de um time como uniforme.
Além de compartilharem o amor pela atuação, os irmãos Bruno Gissoni e Felipe Simas viveram um mesmo sonho quando eram mais novos: o de ser jogador. Nuno Leal Maia já foi até técnico de time. E o galã Bruno Cabrerizo entrou em campo no Japão e na Itália antes de se tornar conhecido por aqui.
Torcida na Copa com música boa: até segunda-feira, shows de Daniela Mercury, Xande de Pilares e mais animam eventos
Diogo Nogueira por pouco não virou jogador de futebol profissional em vez de trilhar no mesmo caminho do pai, o sambista João Nogueira. O humorista Marco Luque jogou fora do Brasil, em dois times da Espanha. Tom Cavalcante, outro comediante, antes de fazer rir, corria pelos campos do Ceará.
Apaixonado por seu time de coração, Jorge Ben Jor tem uma ligação ainda maior do que a de torcedor com o Flamengo. Cantor que canta e encanta, Djavan também já fez sucesso com a bola no pé. E Ludmilla, quem diria, é danada também nas quatro linhas!
Famosos de fora do Brasil também bateram um bolão em campo no passado! Julio Iglesias, por exemplo, foi goleiro do Real Madrid antes de virar um cantor de sucesso internacional. Outro astro da música que teve seu tempo como jogador é Rod Stewart. Já a lista de atores tem Vinnie Jones e Tom Cruise, que, além de arrasar nas telonas, passou anos com a bola no pé.
Djavan
Sucesso na música brasileira, Djavan poderia ter se dado bem também em campo. Antes de se jogar de cabeça na carreira como cantor, o artista era jogador do Centro Sportivo Alagoano, dos 12 aos 16 anos de idade.
“Até os 16, eu achava que meu futuro seria o futebol. Era centroavante e depois virei meia-atacante, e fazia meus golzinhos. Antes de jogar no CSA, atuava num time amador chamado Grêmio, que nunca perdeu. Até acontecer a minha escolha pela música, não tocava nenhum instrumento. Quando descobri o violão, acabou”, relembrou ao “Globo esporte”.

Djavan jogou bola antes de se tornar cantor
Djavan jogou bola antes de se tornar cantor Foto: Arquivo pessoal

Ludmilla
Ludmilla — já famosa — passou pelo Centro de Futebol Zico do Rio Sociedade Esportiva. Em 2020, a cantora fez o caminho inverso e ficou três meses treinando com o time feminino do CFZ. Enquanto estava longe dos palcos, a artista resolveu relembrar os tempos em que era jogadora.
“O futebol está na minha vida desde que eu era pequenininha. Quando morava em Duque de Caxias, eu treinava, mas nunca fui regradinha, então, ia às vezes. Gostava muito de pelada na rua e, numa dessas, um olheiro do Fluminense me chamou para um teste. Eu passei, mas, como morava muito longe do CT e precisaria ficar lá durante a semana, não levei adiante. Falei: ‘Não, não é isso que eu quero’. Aí desisti de ser jogadora profissional, mas foi por pouco, viu, gente? Foi por pouco”, disse ela ao “Globo esporte”.
Nuno Leal Maia
Além de ator, Nuno Leal Maia foi técnico de futebol do Londrina, do Botafogo-PB e do São Cristóvão, entre 1993 e 1996. Mas, antes disso, também teve seu tempo como jogador.
“Eu jogava em um time que era do juiz Romualdo Filho, em Santos, e a gente disputou um campeonato. Depois, fui chamado para treinar no Santos. Fiquei uma época no juvenil do clube junto com Clodoaldo e outros grandes nomes. Ainda segui mais um pouco por lá, mas não fui adiante na carreira profissional”, contou ele em entrevista à “Gazeta Esportiva”.

Nuno Leal Maia já foi jogador e técnico
Nuno Leal Maia já foi jogador e técnico Foto: Berg Silva

‘Acabou a maldição!’: Felipe Neto celebra a vitória de Portugal na estreia da Copa, depois de fama de pé-frio
Jorge Ben Jor
“Eu tenho um fusca e um violão/Sou Flamengo/Tenho uma nega chamada Teresa”. Os versos de “País tropical”, de Jorge Ben Jor, mostram qual é o time do coração do cantor. Mas quem diria que ele também já jogou pelo rubro-negro?
“Joguei no infantojuvenil do Flamengo. O futebol era bom, mas eu tinha que correr pra trabalhar, estudar, pagar as contas. Lá não ganhava nada, não era remunerado. Até que apareceu a música”, contou ele à revista “Trip”.

Jorge Ben Jor posa ao lado da bandeira do seu time de futebol, o Flamengo.
Jorge Ben Jor posa ao lado da bandeira do seu time de futebol, o Flamengo. Foto: Arquivo / Agência O Globo. Negativo : 44943

Bruno Cabrerizo
Carioca, Bruno Cabrerizo jogou dois anos e meio nas categorias de base do Botafogo. Depois, jogou no CFZ, clube de Zico, onde conseguiu se profissionalizar. O ator chegou a fazer uma pré-temporada de testes no Flamengo até receber uma proposta para deixar o Brasil e jogar futebol no Japão. Ele também teve passagens pelo Alessandria, da Itália, onde jogou em 2005. Logo depois, ele começou a carreira de modelo, mas ficou famoso mesmo ao participar do “Ballando con te”, uma versão italiana do “Dança dos famosos”. Depois, mudou de profissão de novo ao se tornar ator.
“Como muitas crianças brasileiras, tinha o sonho de ser jogador de futebol, mas a vida me trouxe essa fama de outra forma. Graças a Deus, o destino me deu essa oportunidade”, disse ele ao “Globo esporte”.

Bruno Cabrerizo já foi jogador de futebol
Bruno Cabrerizo já foi jogador de futebol Foto: Agência O Globo

Onça-pintada representa ‘garra brasileira’: Brasil estreou na Copa do Mundo com 1º uniforme estampado
Bruno Gissoni
Em “Avenida Brasil” (2012), Bruno Gissoni estreou no horário nobre da Globo como o jogador de futebol Iran. Na época, o ator disse que se inspirou no irmão Felipe Simas (que também está nesta lista) para interpretar o personagem. Mas fato é que ele mesmo também já tinha vivido o sonho de jogar no time Castelo Branco de Realengo, da Zona Oeste do Rio de Janeiro.
“Antes de atuar, tentei a carreira de jogador. Joguei dois anos no time principal, mas faltou oportunidade. Quando você passa de uma certa idade, vai se tornando mais difícil. Ainda mais novo, treinei nos juniores do Nova Iguaçu e joguei durante oito anos em um time dos Estados Unidos”, contou ele ao Gshow.

Bruno Gissoni treinando como Iran na novela
Bruno Gissoni treinando como Iran na novela “Avenida Brasil” Foto: Alex Carvalho/Globo/divulgação

Felipe Simas
O ator foi jogador de futebol e carregava na camisa o número 10. Ele jogava no Nova Iguaçu Futebol Clube e se aposentou dos campos aos 18 anos, quando já havia começado a se enveredar pela atuação.
“Fiquei seis meses conciliando as duas coisas. Quando percebi que teria que fazer uma escolha, optei pelo teatro. Não me arrependo. Fui muito feliz no campo, fiz grandes amigos, tenho histórias incríveis”, lembrou Felipe no “Encontro”, da Globo.

Felipe Simas com a bola nos pés
Felipe Simas com a bola nos pés Foto: divulgação

Confira também: Mulher de jogador sérvio se reúne com top model brasileira para estreia de Brasil e Sérvia na Copa
Marco Luque
Humorista talentoso, Marco Luque começou a carreira fazendo graça com a bola na década de 90. Filho de um ex-árbitro e treinador, começou no Santo André, de São Paulo, aos 18 anos. Depois, ele foi tentar a sorte em dois clubes da segunda divisão da Espanha, no Numancia e no Badajóz.
“Eu me profissionalizei com 19 anos, no Santo André. Fiquei um ano lá, depois joguei duas temporadas na Espanha. Era na segunda divisão, eu não era muito bom jogador, mas era esforçado”, relembrou Luque à apresentadora Angélica no programa “Estrelas”, dizendo que sentia falta de poder exercitar o bom humor na temporada como jogador: “Era difícil porque eles não entendiam português direito. Eu nem fazia piada, fiquei triste”.

Marco Luque já jogou até na Espanha
Marco Luque já jogou até na Espanha Foto: reprodução

Diogo Nogueira
Antes de seguir o caminho do pai no samba, Diogo Nogueira achou que iria ter outra profissão. Com passagens pelas divisões inferiores do Botafogo e do Fluminense, clubes rivais do seu time de coração, o Flamengo, o carioca jogou futebol profissionalmente por dois anos e foi atacante no Cruzeiro de Porto Alegre. Até que ele sofreu uma lesão no joelho que o afastou dos campos e o levou aos palcos.
“Meu pai me incentivou muito. Falava que queria me ver nos gramados. Acho que é o sonho de todo brasileiro”, contou ao “Globo esporte” quando revisitou o estádio do clube onde jogou.

Diogo Nogueira jogando futebol em foto postada em seu Instagram
Diogo Nogueira jogando futebol em foto postada em seu Instagram Foto: Instagram/reprodução

Fofura e romantismo: Larissa Manoela faz videochamada com o namorado para torcer pelo Brasil à distância: ‘mais do que nunca unidos’
Tom Cavalcante
Intérprete de diversos personagens ao longo da carreira, Tom Cavalcante já foi jogador na vida real. Ele entrou no mundo do futebol ainda garoto e foi se profissionalizando. O artista jogou no Ceará e também no Calouros do Ar Esporte Clube, que na época era da primeira divisão. O comediante era chamado pelo apelido de Marcelo, em referência a Marcelo Oliveira, que jogou entre as décadas de 70 e 80 tanto no Botafogo como no Atlético-MG e foi técnico do Cruzeiro.
“Fiquei junto com eles uns quatro anos. A gente treinava com os profissionais. E era muito bom porque eu convivia com os caras mais experientes. Eu me empolgava com a chance de ter uma grande carreira, porque o pessoal ia saindo dali para os grandes centros. Um foi pra Portuguesa e outro pro Vasco. E eu sonhava ir pro Rio de Janeiro nessa. Queria ir pra lá porque já pretendia ser artista”, relatou o cearense ao Uol Esporte.
Bônus: os internacionais
Steve Harris
O baixista do Iron Maiden Steve Harris era jogador do West Ham na década de 70. Meio-campo, atuou nas categorias de base por cerca de nove meses. Mas não conseguiu conciliar o futebol com outras atividades e desistiu. Aos 16 anos, começou a tocar baixo e desenvolveu o amor pela música.
Vinnie Jones
Para os fãs do futebol inglês, Vinnie Jones era famoso antes de ser antor. Ele jogou em Wimbledon, Leeds, Chelsea e outrosdurante sua carreira de 15 anos nos gramados. Ele, inclusive, era conhecido por ser um jogador violento. Em 1998, pouco antes de se aposentar do esporte, tentou a sorte no cinema e deu certo. Desde então, Jones já participou de mais de 30 filmes, entre eles, "X-Men: O Confronto Final", "A intocável", "Ela é o cara" e "Garfield 2".
Julio Iglesias
Quando jovem, Julio Iglesias se mostrou promissor como goleiro nas categorias de base do Real Madrid dos 16 aos 19 anos. Infelizmente, ele sofreu ferimentos graves em um acidente de carro aos 20, que o deixou na cama por mais de um ano. A fatalidade o levou a abandonar o futebol e se dedicar à música.
Rod Stewart
No final da adolescência, Rod Stewart assinou um contrato com o Brenton Football Club. Entretanto, o cantor desistiu da carreira nos campos pouco depois de assinar e seguiu sua outra paixão, a música.
Tom Cruise
Astro do cinema, Tom Cruise jogava futebol e hóquei durante todos os anos de escola, mas desistiu do esporte em busca da atuação ao se formar no ensino médio.

source

Leave a reply