Sindipetro critica privatização da Refinaria de Mataripe: “economia da Bahia vai amargar grandes prejuízos” – Metro 1

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Quinta-feira, 01 de dezembro de 2022
Sindicato avaliou, mesmo que a política de preços da Petrobras seja modificada, o preço da gasolina, diesel e gás de cozinha não sofrerá redução na Bahia
Foto: Reprodução/Acelen
Por: Metro1 no dia 30 de novembro de 2022 às 12:36
No dia 1º de dezembro completa um ano da privatização da Refinaria Landulpho Alves (RLAM), que teve seu nome mudado pela Acelen para Refinaria de Mataripe. Com a proximidade da data, o Sindicato dos Petroleiros da Bahia (Sindipetro) divulgou uma nota criticando a privatização e defendendo a reestatização da refinaria baiana no futuro governo Lula.
“É possível afirmar que a Bahia e os consumidores baianos perderam, e muito. Hoje o estado nordestino tem um dos combustíveis mais caros do Brasil e há desabastecimento de gás de cozinha no mercado. Mesmo com a redução do ICMS, a gasolina na Bahia é cerca de  R$ 0,50, por litro, mais cara do que nos demais estados”, avaliou o sindicato.
O sindicato alertou para prejuízos causados à economia baiana e aos consumidores pela privatização e ainda avaliou que, mesmo que a política de preços da Petrobras seja modificada – como pretende o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva -, o preço da gasolina, diesel e gás de cozinha não sofrerá redução na Bahia.
“A Acelen, criada pelo grupo árabe Mubadala para administrar a RLAM, após privatização, ao contrário da Petrobras, não produz petróleo. A empresa, portanto, não tem margem para fazer nenhum tipo de mudança nos preços, exatamente porque não produz e precisa comprar no mercado internacional o que vende”, diz trecho da nota divulgada pelo Sindipetro.
Bahia
30 nov 2022
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