Bolsonaro chora em evento militar em Brasília; veja vídeo – UOL
Acesse seus artigos salvos em
Minha Folha, sua área personalizada
Acesse os artigos do assunto seguido na
Minha Folha, sua área personalizada
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Gostaria de receber as principais notícias
do Brasil e do mundo?
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Em uma das poucas agendas externas que cumpriu após a derrota para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições, o presidente Jair Bolsonaro (PL) chorou nesta segunda-feira (5) em cerimônia de cumprimento dos oficiais-generais das Forças Armadas.
O evento aconteceu no Clube Naval de Brasília, onde, além de cumprimentar os generais, Bolsonaro foi recebido para um almoço com oficiais promovidos.
O presidente se emocionou e chegou a enxugar lágrimas enquanto era cumprimentado pelos participantes do encontro.
Estiveram no evento ministros militares, como Augusto Heleno (Gabinete de Segurança Institucional), Paulo Sérgio Nogueira (Defesa) e Luiz Eduardo Ramos (Secretaria-Geral da Presidência), o ex-ministro Braga Netto e os comandantes Freire Gomes (Exército), Baptista Júnior (Aeronáutica) e Almir Garnier (Marinha).
Durante a solenidade, Bolsonaro cumprimentou todos os generais do Alto Comando do Exército —inclusive os cinco oficiais do colegiado que têm sido alvos de bolsonaristas, acusados de serem contra um golpe militar por apoiarem Lula.
A cerimônia ocorreu ainda em um momento de tensão entre as Forças Armadas por divergências sobre uma possível saída antecipada dos comandantes dos cargos.
Como a Folha mostrou, o Alto Comando do Exército se posicionou contra a passagem de comando antes de Lula assumir a Presidência, o que seria uma troca inédita desde a redemocratização.
Há, nos bastidores, um movimento para convencer o comandante da FAB, Baptista Júnior, a evitar a saída antecipada da função, atitude vista como insubordinação do chefe da Aeronáutica.
Bolsonaro tem saído discretamente do isolamento a que se impôs desde o anúncio do resultado das urnas.
Aos poucos, ele tem retomado uma agenda de reuniões fora do Palácio da Alvorada, a residência oficial.
Nesta segunda, além do evento do clube naval, ele recebeu políticos como o chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, no Palácio do Planalto.
A reclusão do mandatário, as poucas palavras ditas em público no último mês e a ação golpista de seu partido, o PL, para questionar o resultado eleitoral acabaram sendo vistos como um estímulo velado a atos antidemocráticos de apoiadores em frente a quartéis.
Durante sua reclusão pós-derrota eleitoral, Bolsonaro se ocupou em acomodar aliados e a discutir temas do futuro do seu grupo político na oposição. Entre eles, a disputa para a presidência do Senado.
Neste período de um mês após a derrota, Bolsonaro evitou discursos e declarações públicas. Falou à imprensa apenas uma vez, dois dias depois do resultado do segundo turno —quando pediu desbloqueio de rodovias por apoiadores, mas disse que outras manifestações eram bem-vindas.
Ele deixou de lado a tradição de fazer transmissões ao vivo, as chamadas lives, como vinha fazendo desde o início do mandato.
Nas redes sociais, Bolsonaro reduziu suas atividades de forma geral.
Após a derrota eleitoral, seus apoiadores mais radicalizados se concentraram nas portas de quartéis para pedir um golpe militar. Ao mesmo tempo, o PL tem sido utilizado para questionar a legitimidade das eleições, embora sem apontar nenhum indício nem prova de fraude.
A tentativa rendeu ao presidente do PL, Valdemar Costa Neto, investigação em inquérito do STF (Supremo Tribunal Federal) e uma multa contra o partido de quase R$ 23 milhões.
Parte desses bolsonaristas mais radicais, em especial um grupo de indígenas, chegou à porta do hotel em que Lula está hospedado para protestar contra o presidente eleito do país.
Um representante conversou com integrantes da Polícia Federal que fazem a segurança do petista e afirmou que não irá aceitar a posse de Lula. Também proferiu xingamentos contra ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) e disse, sem provas, que a eleição foi fraudada.
Com gritos isolados de apoio a Bolsonaro, o grupo cantou o hino nacional e gritos contra Lula.
O blogueiro bolsonarista Oswaldo Eustáquio, que chegou a ser preso por ordem do ministro Alexandre de Moraes, estava presente.
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Leia tudo sobre o tema e siga:
Você já conhece as vantagens de ser assinante da Folha? Além de ter acesso a reportagens e colunas, você conta com newsletters exclusivas (conheça aqui). Também pode baixar nosso aplicativo gratuito na Apple Store ou na Google Play para receber alertas das principais notícias do dia. A sua assinatura nos ajuda a fazer um jornalismo independente e de qualidade. Obrigado!
Mais de 180 reportagens e análises publicadas a cada dia. Um time com mais de 200 colunistas e blogueiros. Um jornalismo profissional que fiscaliza o poder público, veicula notícias proveitosas e inspiradoras, faz contraponto à intolerância das redes sociais e traça uma linha clara entre verdade e mentira. Quanto custa ajudar a produzir esse conteúdo?
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.
As principais notícias da semana sobre o cenário jurídico e conteúdos exclusivos
Carregando…
As principais notícias da semana sobre o cenário jurídico e conteúdos exclusivos
Carregando…
Vacilo no descarte de dados facilita ação de golpistas
CNI elabora Plano de Retomada da Indústria do Brasil
Risqué lança linha de esmaltes com ingredientes naturais, vegana e cruelty-free
Prática é diferencial de pós em Gestão de Negócios 100% online
Centro Universitário das Américas amplia acesso a cursos EaD
10 dicas para não se perder na escolha do curso EaD
Podcast discute função do advogado em um mundo de direitos conflitantes
Turismo e liberdade caminham juntos em Minas
Imunocomprometidos são mais suscetíveis à infecção pela Covid-19
Cânhamo vira diferencial para marcas sustentáveis; veja o especial sobre Cannabis
Prevenção de crimes no mundo digital é tema de podcast
Conceito open traz profunda mudança para o setor financeiro
Produtos nutritivos e oportunidade de renda ao alcance de todos
Por que a Rede D’Or é referência internacional em qualidade técnica
Colgate-Palmolive busca certificação de resíduo zero em todas as operações
Educar para um novo olhar e instruir para um novo saber
Exame previne câncer colorretal e trata doença inicial sem cirurgia
Igreja Maranata mostra sinais que anunciam volta de Jesus
Cartão de crédito versátil revoluciona pagamentos corporativos
Inteligência artificial e automação moldam o futuro das empresas
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Plano encontra resistência especialmente do general da reserva Gonçalves Dias, cotado para comandar gabinete institucional
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Responsável por mudar o patamar da seleção portuguesa, camisa 7 já não é mais unanimidade
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Com 14 jogadores nascidos em países da Europa, seleção busca vaga inédita nas quartas
O jornal Folha de S.Paulo é publicado pela Empresa Folha da Manhã S.A.
Copyright Folha de S.Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.
Cadastro realizado com sucesso!
Por favor, tente mais tarde!