Eduardo Bolsonaro cita Lula e Michelle comenta sobre Cristina: 'condenada' – UOL Confere

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Do UOL, em São Paulo
06/12/2022 19h20Atualizada em 06/12/2022 19h58
A primeira-dama, Michelle Bolsonaro, e o terceiro filho do presidente Jair Bolsonaro (PL), o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), comentaram a sentença que condenou a atual vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, a seis anos de reclusão.
Kirchner foi condenada por ter supostamente atuado como “chefe de uma organização criminosa para desviar verbas do Estado” pelo Tribunal Federal de Buenos Aires. Ela ainda pode recorrer. Como a decisão aconteceu em primeira instância, ela não será presa agora.

No Instagram, Eduardo postou uma foto de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com a vice-presidente da Argentina e escreveu na legenda: “A ex-presidente e atual vice da Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada a 6 anos de prisão por corrupção, mas ainda pode se candidatar a presidência nas próximas eleições. Ela te lembrou alguém do Foro de São Paulo / Grupo de Puebla?”.
Já Michelle Bolsonaro compartilhou a postagem de Eduardo nos stories e escreveu “condenada” na publicação.
Já a presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann (PT-PR), comentou que Cristina está sendo “vítima de perseguição e politização do judiciário” e afirmou que a sigla “está ao lado” da argentina.
Todo apoio à companheira @CFKArgentina, vítima de perseguição e politização do judiciário. O PT está ao seu lado, força, a verdade vencerá!
O que diz a Justiça? Segundo a Justiça argentina, os crimes teriam acontecido quando ela era presidente do país entre 2007 e 2015. Ela é acusada com outras 12 pessoas sobre irregularidades em contratos de obras públicas na província de Santa Cruz em seus dois mandatos como presidente.
A Promotoria pediu inicialmente uma pena de 12 anos de prisão, por considerada “chefe de associação criminosa” e por fraude, além de sugerir a inabilitação para exercer cargos públicos.
O que fala a defesa de Cristina? A defesa questionava a acusação de associação criminosa sobre a qual a promotoria construiu o caso contra a ex-presidente. Se o tribunal adotasse somente a acusação de fraude, a pena máxima se reduziria a seis anos. Em ambos os casos, pode ser aplicada a a inabilitação perpétua para o exercício de cargos públicos
Os advogados de Kirchner afirmam que não há provas para condená-la, mas que “o juízo será político,e é claro que haverá uma condenação.”
(Com Reuters e DW)
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