Condenado por corrupção quer assumir o comando do Republicanos em Goiás – Jornal Diário do Estado

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Eleito deputado federal  Jeferson Rodrigues (Republicanos)  articula para assumir a presidência do partido em Goiás. O deputado trabalha para reestruturar a legenda no estado. Mas uma ala minoritária do Republicanos sob o comando do deputado federal João Campos (Republicanos), e do deputado estadual Rafael Gouveia, tentam manter o partido sobre o controle da Assembleia de Deus. Os deputados Rafael e João são da Assembleia de Deus.
 
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Fundando dentro da Igreja Universal do Reino de Deus o Republicanos ,.defende os interesses da igreja. E se for para as mãos do deputado estadual Rafael Gouveia ou Campos, enfraquece ainda mais as forças partidárias dentro da Universal.
Um outro personagem também aparece nesta tentativa de assumir o Republicanos, o ex-diretor do PRTB (Partido Renovador Trabalhista Brasileiro), Denes Pereira, secretário de Administração da Prefeitura de Goiânia. Após perder a presidência do PRTB em Goiás, ele se junta a João Campos e Rafael Gouveia para tentar barrar Jeferson Rodrigues no comando do Republicanos.
Após vencer nas urnas, seria natural que o deputado federal eleito Jeferson Rodrigues conseguisse a presidência do Republicanos em Goiás. Contudo, a disputa pela diretoria da legenda tende a enfraquecer o partido, freando seu crescimento no estado.
Segundo um deputado federal que tinha interesse de ir para a legenda, desistiu ao saber que o comando do partido talvez fique com o João Campos e Rafael Gouveia. “Gouveia não tem maturidade para estar dirigindo o partido. E ainda tem o processo dele na justiça e o João nunca deixou o partido evoluir”, afirmou.
No ano de 2016, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) denunciou cinco pessoas, um deles ex-funcionário da Metrobus, por esquema de corrupção e outros crimes. Dentre os denunciados, estavam, à época, o deputado estadual Rafael Gouveia.
A investigação do MP-GO apurou que Sandro Albuquerque se aproveitava de seu cargo na Metrobus para permitir a realização das cobranças de propinas nos comércios instalados em terminais. Maurício
Martins Rodrigues, presidente da Associação Evangélica dos Vendedores Ambulantes dos Terminais de Ônibus de Goiânia (Asevat) e seu vice-presidente, Carlos César Nunes Fernandes eram responsáveis por receber R$5,3 mil por cada banca, dos quais R$4,3 mil eram repassados para Rafael Gouveia e Lincoln de Paula, donos da Construtora Nunes e Gouveia, responsáveis pelas bancas padronizadas dos terminais. O que sobrava deste valor era dividido entre os diretores da Asevat, que cobravam em bancas do Terminal da Praça A até R$20 mil para a renovação das licenças no espaço.
Na época, Rafael Gouveia foi condenado pelos crimes de concussão e associação criminosa. A pena aplicada foi de 3 anos e 6 meses de reclusão. No entanto, a pena foi substituída pela prestação de serviços à comunidade e prestação pecuniária — pagamento em dinheiro à entidade pública ou privada.
*Com informações do Ministério Público de Goiás
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