O código de conduta dos ministeriáveis para não melindrar Lula – VEJA

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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) só anunciou até agora cinco ministros de seu futuro governo: Fernando Haddad (Fazenda), José Múcio Monteiro (Defesa), Rui Costa (Casa Civil), Flávio Dino (Justiça) e Mauro Vieira (Relações Exteriores). Na próxima semana, após a diplomação de Lula e do vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), será divulgada uma nova leva de escolhidos para a Esplanada dos Ministérios.
Até lá, os candidatos aos cargos continuarão seguindo o mesmo código de conduta, que recomenda a eles ficarem em silêncio e só se manifestarem com a anuência prévia do chefe, sem avançar um milímetro sequer além do combinado. Foi exatamente o que Haddad fez nas últimas semanas, quando só tratou de economia em eventos públicos a mando de Lula. Já Múcio, conhecido como um político bom de prosa, manteve-se em silêncio até posar para fotos ao lado do petista.
Na última terça-feira, 6, durante um jantar num ponto de encontro de políticos em Brasília, um ministeriável foi perguntado se estava tudo certo para ele assumir a pasta. Petista de carteirinha, ele respondeu com a cautela devida. “Só tem um cara que sabe, e ele não tem falado nada para ninguém. Sabe quando vai vazar um ministro do Lula? Nem para a Janja, nem a Janja sabe”, disse, referindo-se à socióloga Rosângela da Silva, esposa do presidente eleito e presença cativa nas reuniões políticas realizadas pelo marido.
Outro candidato a ministro, no mesmo ponto de encontro da corte brasiliense, mas num dia diferente, começou a listar condições para assumir uma pasta na Esplanada — condições que, se não fossem atendidas, o levariam a recusar o convite. Depois de ouvir a bravata, o interlocutor atalhou: “Cara, você acha que tem peito para confrontar o Lula? Se uma frase dessas chegar ao ouvido do Lula, você deixa de ser ministro”. A tréplica teve ares de rendição: “Estou falando aqui porque tenho intimidade com você”.  
Diante do perfil centralizador de Lula, prudência e recolhimento não fazem mal a ninguém.
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