Lula acertou ao escolher Fernando Haddad como ministro da Fazenda? – Yahoo Noticias

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O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva anunciou, na sexta-feira (9), os primeiros ministros do futuro governo. Fez isso a poucas horas do jogo do Brasil, talvez esperando que a má vontade do mercado e parte da opinião pública se diluísse com a euforia (ou a revolta, como se viu) com a seleção do técnico Tite.
A escalação do time não teve surpresas. Falo da equipe de Lula, no caso.
Rui Costa foi confirmado na Casa Civil; José Múcio Monteiro, na Defesa; Flávio Dino, na Justiça e Segurança Pública; Mauro Vieira, na chefia Itamaraty. E Fernando Haddad, na Fazenda.
Entre todos, estava no ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro da Educação as maiores expectativas e aflições.
Lula já havia indicado que queria um "político" no posto. O mercado queria um representante da classe. A certa altura da campanha, botou fé que este nome seria Henrique Meirelles, ex-executivo de banco privado. ex-presidente do Banco Central (sob Lula) e ex-ministro da Fazenda de Michel Temer.
Desde o fim da eleição, não errou a aposta quem botou as fichas em Haddad. Era ele, então, o nome político?
Mais ou menos.
Haddad, antes de integrar o governo Lula e, em seguida, se eleger prefeito, era considerado um quadro técnico do campo petista. Era professor de sociologia da USP, com doutorado em filosofia e (pasmem), mestrado em economia. Sua dissertação era uma análise crítica do regime soviético.
Diferentemente do que diz o senso comum, portanto, Haddad não foi escolhido por ser um político. Sua virtude não era ser um neófito em economia. Menos ainda seu suposto entusiasmo com um mundo pré-queda do Muro de Berlim.
Haddad foi escolhido para o posto-chave por ter se mostrado um aliado fiel a Lula nas horas mais difíceis.
Foi ele quem tomou ir ao sacrifício quando Lula foi preso, entrando na disputa presidencial de 2018 sabendo que seria um osso duríssimo de roer. E foi ele quem garantiu um palanque a Lula, quatro anos depois, no estado mais populoso do país — um estado avesso ao petismo onde fatalmente largaria à frente e perderia fôlego, como perdeu, conforme a eleição avançava.
O ministério da Fazenda não é prêmio de consolação nem trampolim político. O último chefe da economia que ganhou visibilidade e projeção política no posto foi Fernando Henrique Cardoso. E lá se vão quase 30 anos.
Como definiu o jornalista e consultor Thomas Traumann, autor de um livro sobre o tema, Haddad acaba de aceitar o pior emprego do mundo.
Quando nomeou o economista Paulo Guedes para ser seu Posto Ipiranga em assuntos econômicos, Jair Bolsonaro (PL) indicou ao mercado que não iria meter o bedelho num assunto que confessava não entender bulhufas. Essa era a teoria. Na prática, Bolsonaro precisou diversas vezes atuar como corretor automático das muitas medidas impopulares anunciadas por um ministro com carta branca vencida já no início do mandato.
Não foram raras as vezes em que o presidente precisou vir a público desautorizar seu ministro que rodava com o tanque meio cheio. Inclusive fritando e anunciando demissões da equipe de confiança montada por Guedes, como aconteceu com Joaquim Levy.
Guedes agiu como agiu porque realmente imaginou que teria endosso para fazer no ministério o que seu chefe dizia não ter interesse em intervir por não entender do assunto. Não foi o que aconteceu.
Com Haddad, o risco de presidente e chefe da Economia baterem cabeça é reduzido. Não porque a escolha recaiu a um ministro "político", mas porque ambos têm mais afinidades do que a dupla Guedes e Bolsonaro (um intervencionista mal disfarçado desde os tempos de militar).
Isso não significa que os agentes econômicos já tenham engolido a escolha.
Um observador ligado à indústria me disse, no dia da escolha, que a birra com Haddad não se justificava por conta do currículo (que inclui até o período em que trabalhou como analista de investimento em banco privado), e sim por ser considerado arrogante e pouco disposto a ouvir.
Haddad tem pouco tempo para reverter a fama. Escolheu, para isso, o pior emprego do mundo.
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