Jogador de futebol do Irã pode ser enforcado após defender direitos das mulheres no país durante protesto – Extra

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O jogador de futebol iraniano Amir Nasr-Azadani, de 26 anos, pode ser executado por fazer campanha pelos direitos das mulheres no seu país.
O sindicato dos jogadores de futebol do Irã (FIFPRO), organização representativa mundial de 65.000 jogadores profissionais, postou no Twitter na noite desta segunda-feira (12/12):
“A FIFPRO está chocada e enojada com os relatos de que o jogador de futebol profissional Amir Nasr-Azadani enfrenta a execução no Irã depois de fazer campanha pelos direitos das mulheres e liberdade básica em seu país. Somos solidários com Amir e pedimos a remoção imediata de sua punição.”
De acordo com a IranWire, o sistema judicial da República Islâmica planeja enforcar o zagueiro pela morte do coronel Esmaeil Cheraghi e dois membros do Basij (oficialmente Nirouye Moqavemate Basij), uma milícia paramilitar voluntária fundada por ordem de aiatolá Khomeini em novembro de 1979, após a Revolução Islâmica.
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Atualmente, o Irã enfrenta protestos em todo o país que foram desencadeados pela morte de Mahsa Amini, de 22 anos, sob custódia policial em setembro. Mahsa, que tinha 22 anos, teria sido detido pela polícia por supostamente violar as estritas regras sobre coberturas para a cabeça.

Mahsa Amini
Mahsa Amini Foto: Reprodução

De acordo com a IranWire, Nasr-Azadani e outros dois acusados ​​apareceram na televisão estatal em 20 de novembro, quando leram uma confissão “forçada”. A IranWire acrescentou que estava ciente de que Nasr-Azadani, que anteriormente já atuou pelos times Rah-Ahan, Tractor e Gol-e Rayhan, no Irã, estava presente nos protestos.
No entanto, aelga-se que ele nunca esteve perto da área onde Cheraghi e os dois membros do Basij foram mortos. Uma fonte acrescentou que o seu envolvimento nos protestos se limitou a entoar palavras de ordem por algumas horas.
A seleção iraniana, que participava na Copa do Mundo no Catar, também fez o seu próprio protesto, ao se recusar a cantar o hino nacional antes do confronto de estreia contra a Inglaterra, no dia 21 de novembro. Sob ameaça de prisão e violência contra familiares, os atletas cantaram o hino nos jogos seguintes.

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