Para Wolff, saída de Binotto na Ferrari foi inevitável: 'Sob tremenda pressão' – Band Jornalismo
O chefe de equipe da Mercedes, Toto Wolff, encarou com naturalidade a saída de Mattia Binotto, que exercia a mesma função na Ferrari até o fim da temporada 2022 da Fórmula 1.
Em declarações ao Beyond the grid, o podcast oficial da categoria, Wolff disse acreditar que Binotto enfrentou grandes pressões, e que a saída da escuderia italiana se tornou inevitável.
“Sempre esteve claro que ele esteve sob tremenda pressão”, disse o austríaco. “Para ser chefe de equipe na Ferrari, é melhor você ter um bom contrato para quando sair. Agora, provavelmente o inevitável aconteceu, mas ele se manteve por mais tempo do que eu esperava”, acrescentou.
Mattia Binotto chegou à Ferrari em 1995 como engenheiro, e ganhou posições na equipe ao longo dos anos. No começo de 2019, assumiu a posição de chefe de equipe no lugar de Maurizio Arrivabene, permanecendo na função ao longo de quatro temporadas.
A equipe chegou a terminar o Mundial de construtores de 2020 na sexta posição, mas recuperou terreno nos anos seguintes. Em 2022, com a adoção de um novo regulamento na F1, a Ferrari começou o ano como favorita, mas perdeu força diante da Red Bull e teve que se contentar com o vice novamente entre as equipes.
Para Toto Wolff, é natural que a pressão na Ferrari seja maior do que nas outras equipes. “Quando você representa a Ferrari, você representa todo o país. Eles te jogam para cima e para baixo, mas com brutalidade”, analisou o dirigente, que acredita na permanência de Binotto na F1 – mas não em uma vaga na Mercedes.
“Acho que muito da porcelana entre nós se quebrou nos últimos anos, então seria impossível. Com outras equipes, não sei dizer. Certamente, Mattia entende muito de Fórmula 1 de fora para dentro, e talvez ele encontre uma vaga em outra equipe.”
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