De Junqueira a Drugovich: tão perto e tão longe da F1 – Grande Prêmio

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Imagine vencer a principal categoria de acesso à Fórmula 1, superando nomes como Fernando Alonso, Mark Webber e Justin Wilson, vencendo quatro de dez corridas e, mesmo assim, não conseguir uma vaga na principal categoria do automobilismo mundial. Bruno Junqueira fez isso na F3000 em 2000 e era, até esse ano, o último brasileiro a vencer a categoria imediatamente abaixo da F1. Até que Felipe Drugovich decidiu dominar a temporada de 2022 da Fórmula 2, vencendo cinco corridas e terminando mais de 100 pontos na frente do segundo colocado. E, assim como Bruno, o paranaense também não conseguiu a tão desejada vaga na Fórmula 1.
Em 2018, o Brasil ficou pela primeira vez sem um piloto do grid, algo que não acontecia desde que Emerson Fittipaldi fez sua estreia na Fórmula 1, em 1970. Desde então, o público brasileiro, um dos mais apaixonados pelo esporte, está na expectativa por um novo representante. Em entrevista exclusiva ao GRANDE PREMIUM, Junqueira exaltou a conquista de Drugovich e acredita que o país voltou a ter grandes pilotos.
“Eu acho que é muito importante a vitória do Felipe para o automobilismo brasileiro. Para mim, ganhar a F2 é uma categoria em que o carro é igual para todo mundo. Então o piloto faz muita diferença. Claro, é uma equipe boa e importante, mas saber que a gente tem hoje um piloto brasileiro que ganhou a F2, a gente tem um piloto com capacidade de correr de F1 e andar bem na F1. O Brasil voltou a ter grandes pilotos”, ressaltou o mineiro.
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Sem apoio de nenhuma academia ao longo das últimas temporadas, Drugovich comemorou o título da Fórmula 2 em Monza ainda sem saber seu futuro. Com poucas aberturas no grid da Fórmula 1 para 2023, o piloto da MP Motorsport acabou se contentando com uma vaga de piloto reserva da Aston Martin. Junqueira já havia perdido uma oportunidade em 1999, quando perdeu um vestibular feito pela Williams para Jenson Button e acabou se tornando piloto de testes do time britânico. Nem o título da F3000 no ano seguinte foi o suficiente, e Bruno destaca que não há garantias no mundo do automobilismo.
“É muito difícil você colocar num contrato que quem ganhar a F2 vai ser piloto da F1. É uma coisa que aconteceu na minha época com a F3000, eu ganhei e eu lembro que nos dois ou três anos seguintes, quem ganhou também não foi para a Fórmula 1 direto. Acabou que outros pilotos foram para a F1, mas muitos anos depois por outras circunstâncias, outros campeões da F3000. E aconteceu a mesma coisa quando mudaram para GP2. No começo, o Lewis Hamilton foi, o Nelsinho Piquet foi e depois aí passou uns dois, três anos, teve o Giorgio Pantano, teve uns dois ou três caras que ganharam e não foram para a F1. Aí realmente perde a motivação dos pilotos, dos patrocinadores, dos pais que vão investir 2,5 milhões de euros numa categoria em que se for campeão você acaba não indo para a F1”, disse Junqueira. 
“Mas são as circunstâncias né, então espero que o campeão do ano que vem vá para a F1 e espero que o Felipe acabe encontrando um caminho para no futuro correr de Fórmula 1, que eu acho que ele tem toda a qualidade do mundo para estar na Fórmula 1. Acho que ele está entre os 20 melhores pilotos, tem qualidades técnicas e mentais para isso. Além disso, ainda tem até apoio de empresas brasileiras, o que é muito legal. Então ele tem o pacote perfeito para estar correndo na Fórmula 1”, elogiou o mineiro.
As conquistas de Bruno em 2000 e Felipe em 2022 também possuem outra semelhança: ambos os títulos vieram no terceiro ano dos brasileiros em suas respectivas categorias, algo que vez ou outra é utilizado para duvidar se Drugovich de fato mereceria estar na Fórmula 1. Junqueira defende o compatriota e ressalta que é difícil ganhar campeonatos independentemente do tempo de experiência e destacou que a pressão sobre o paranaense neste ano era ainda maior.
“Eu já falei algumas vezes, mas muitas pessoas falam que ‘ah, mas ele ganhou o campeonato no terceiro ano e aí é mais fácil’. Vai lá então. Te dou cinco anos para ganhar o campeonato. É difícil de qualquer jeito. Na minha avaliação, no primeiro ano ele ganhou corridas, foi bem no campeonato. Ele trocou de equipe, foi para uma outra que teoricamente seria melhor e não deu certo. Ele foi para equipe tal, agora está no segundo ano, agora ele tem que ganhar o campeonato. Nem sempre dá isso. Ele foi para o terceiro ano com muito mais pressão. Voltou para a equipe dele e, aí sim, era aquele ano ou aquele ano. E ganhou o campeonato bem, com duas corridas de antecedência. Então, tem que dar os parabéns para ele, não é fácil não. É muito fácil estar aqui sentado na cadeira e criticar, que o piloto ganhou no terceiro ano. A gente tem que aplaudir e torcer para que ele consiga andar na F1 e andar bem”, destacou Bruno.
Drugovich se tornou o primeiro membro da academia de pilotos da Aston Martin e inclusive já teve a oportunidade de pilotar o carro de 2022 no primeiro treino livre no GP de Abu Dhabi e também no teste de pós-temporada em Yas Marina. Contudo, a equipe britânica não deve ter oportunidade de vaga titular para o brasileiro, já que Lance Stroll é filho de Lawrence Stroll, um dos donos da equipe, e Fernando Alonso, recém-contratado, tem vínculo até 2024.
“Ele se colocou em uma posição que é triste pela qualidade de piloto que ele é, por ele ter sido campeão da F2. Acho que ele merecia estar correndo, mas, se não estivesse correndo, talvez como piloto de teste numa equipe que ele soubesse que uma das duas vagas vai abrir no ano seguinte. Que ele pudesse mostrar o trabalho e para no ano que vem estar dentro. E não foi o caso”, lamentou Junqueira.
Felipe chegou a ter seu nome especulado na Indy na Ganassi, uma das principais equipes da categoria americana, mas preferiu se manter próximo à Fórmula 1. Bruno, que optou pelo caminho oposto em 2001 ao justamente acertar com a Ganassi, acredita que o momento vivido pela Indy hoje é bem diferente e que o jovem de 22 anos diminuiria muito suas chances de chegar à F1 caso tivesse optado por se mudar para os Estados Unidos.
“É muito difícil julgar, só o futuro dirá. Se eu for analisar pela experiência que eu tenho de automobilismo, eu na época fui para a Ganassi porque a Indy, eu acho que em 2000, 2001, era uma categoria muito forte. Muito, muito mais forte do que é hoje. Então, muita gente pode achar que não, mas a Indy era metade do que é a Fórmula 1 hoje. Você tinha três, quatro fabricantes de chassis, quatro de motor, até 1999, 2000, dois fabricantes de pneus. Era uma categoria estilo Fórmula 1, porque você tinha vários chassis, vários motores, e quem coloca dinheiro são fabricantes. A gente tinha Ford, Honda, Toyota e Mercedes, tinha quatro grandes fabricantes colocando dinheiro lá. Então a categoria era muito forte”, recordou o piloto mineiro. 
“Os anos passando, a categoria foi ficando mais fraca, hoje, não desmerecendo a Indy, é bem mais fraca do que era antes. A gente tem dois fabricantes de motor, um chassi, que é o mesmo há muitos anos, nem trocam o chassi, é o mesmo, e um pneu. Os orçamentos e tudo são bem piores, mas eu acho que, analisando nesse ponto, a decisão que eu fiz de ter ido para a Ganassi foi uma decisão boa. Acho que, se o Felipe fosse para a Ganassi hoje, ele estaria diminuindo muito as chances dele de um dia correr de F1”, disse Junqueira.
Apesar de ter escolhido ir para a Indy, a decisão de Bruno também teve o mesmo motivo da de Felipe: chegar à Fórmula 1. O sonho era vencer o título da categoria americana e, em uma época na qual o intercâmbio de pilotos, tentar cavar uma vaga de volta na F1. Mas o piloto da Ganassi acabou sendo superado pelo compatriota Cristiano da Matta, que ganhou uma oportunidade na Toyota, algo que raramente acontece atualmente: após Cristiano, só o francês Sébastien Bourdais também seguiu o mesmo caminho.
“Eu fui para lá e sou sincero, uma das estratégias que eu tinha, eu tive uma oferta de contrato de cinco anos da Toyota para ser piloto de testes. A minha ideia foi: vou para a Indy, corro dois anos, se eu ganhar, se eu mandar bem, posso voltar pela Toyota para acabar correndo em 2003. Acabou que fui vice-campeão, o Cristiano da Matta foi campeão e ele acabou indo para a Fórmula 1. Então, foi culpa minha e do bom trabalho do Cristiano. Acho que, se eu tivesse ganhado o campeonato de 2002 da Indy, eu teria voltado para a Fórmula 1”, contou Junqueira. 
“Mas hoje, por exemplo, se o Felipe for para a Indy, a Ganassi anda de motor Honda, chegou lá no primeiro ano, ou no segundo e ganhou. E aí? A Honda não tem carro na Fórmula 1. Então, não vejo ele voltando, tendo um caminho para poder voltar para a F1, não é tão fácil assim. Nesse ponto, acho que ele está certo”, afirmou o ex-piloto da Ganassi.
Os anos 2000 viram uma enorme quantidade de brasileiros correndo nos Estados Unidos. Além de Bruno e Cristiano, Tony Kanaan, Helio Castroneves e Vítor Meira fizeram carreira na Indy, além de uma série de outros pilotos que participaram das temporadas da IRL e da CART. Castroneves e Kanaan são os únicos remanescentes e ressaltam uma seca geracional. Para Junqueira, a falta de ídolos nacionais nos últimos anos acaba tirando o interesse dos jovens no automobilismo americano.
“Eu acho que ter um ídolo é muito importante. No Brasil, e durante esse intervalo, quando eu comecei a correr de kart, o Emerson começou a correr aqui na Indy e a ir muito bem. Aí você começa a olhar para a Indy também. Aí vieram outros pilotos brasileiros. No final dos anos 90, até o meio dos anos 2000, a gente tinha sete brasileiros na Indy. Eu lembro que teve temporada, em 2002, eu e o Cristiano, a gente ganhou nove corridas de dezenove. Ganhamos quase mais do que a metade das corridas”, relembrou. 
“Então, o brasileiro assistia e queria correr, ou Fórmula 1 ou Indy. E, nos últimos anos, com todo o respeito, o Helinho ganhou as 500 Milhas de Indianápolis, mas, no dia a dia, no campeonato, tirando a Indy 500, que é a mais importante, acho que tem uns quatro ou cinco anos que nenhum brasileiro ganha corrida na Indy. A única vitória foi as 500 Milhas de Indianápolis, que é a mais importante. Aquele negócio repetitivo, que você acorda de manhã ou vai lá ver a corrida, porque você sabe que tem um brasileiro que tem chance de ganhar, tem uns cinco anos que não tem. Sem desmerecer o Helinho, nem o Tony, pelo equipamento que eles têm, a condição, eles não estão tendo chances de disputar o campeonato ou ganhar corridas. Acho que isso tira um pouco o desejo do piloto de ir correr na Indy”, explicou Junqueira.
A carreira de Bruno deslanchou nos Estados Unidos, mas ele não esconde a decepção por ter chegado não perto da Fórmula 1 e sequer ter feito uma corrida. Uma prova específica no Canadá em 2000 ficou na memóra do piloto de Belo Horizonte após Ralf Schumacher se lesionar e ele ser chamado para substituí-lo.
“Eu acho que a gente não pode olhar muito para trás. O que foi, passou. Mas, se eu pudesse voltar no passado, eu queria ter feito ao menos uma corrida de Fórmula 1. Lembro que o Ralf Schumacher machucou a perna em Mônaco e eu fui para Montreal para correr. E o Ralf foi ‘just in case’. E aí chegou lá, sexta de manhã ele fez um teste, ‘ah, acho que dá, acho que dá e vou tentar’. E acabou fazendo o final de semana e não foi um final de semana bom pra ele. Não andou bem. Se eu pudesse mudar alguma coisa, nem que eu tivesse feito aquela corrida para falar que eu fiz uma corrida de Fórmula 1. Já fiz muito mais do que o sonho de um cara que saiu de Belo Horizonte sem muitas condições, de ter sido piloto de F1 por muitos anos e depois em Indy, com várias vitórias”, admitiu o campeão da F3000.
“Mas faltou talvez, se eu pudesse mudar, faltou aquela corrida. Mas o ser humano é assim. Se eu tivesse feito uma corrida, depois eu ia querer ter feito o campeonato inteiro, feito um pódio, ganhado uma corrida. Depois que você ganha uma, quer ganhar um campeonato, depois você quer ganhar sete né. Aí você tenta bater o recorde e ganhar oito. A gente é competitivo, esportista para ter sucesso tem que ser assim e nunca pode parar de sonhar e querer mais”, prosseguiu.
Na Indy, Junqueira também acabou tendo uma carreira agridoce. A temporada de estreia em 2001 não foi brilhante, mas ficou marcada por uma vitória em Road America. Nos três anos seguintes, um com a Ganassi e dois com a Newman/Haas, Bruno seria um dos grandes nomes da CART. O problema é que o título acabou escapando por três temporadas consecutivas, e o mineiro foi tri vice-campeão, sendo derrotado por três adversários diferentes.
“Eu tive grandes momentos na Indy. Ter conseguido o vice-campeonato três vezes foi bom e duro ao mesmo tempo, principalmente 2003 e 2004, que foram até a última corrida. E, nos três anos que eu fui vice-campeão, eu perdi o campeonato para três vencedores diferentes. O Paul Tracy eu ganhei dele dois anos e perdi em um, cada vez vinha um e naquele ano dava tudo certo para o cara e para mim não tão certo e eu acabava sendo vice-campeão. Mas acho que faz parte”, lamentou o ex-piloto de testes da Williams.
Depois dos três vices consecutivos, 2005 parecia destinado a ser o ano de Junqueira. Um terceiro lugar em Long Beach e uma vitória em Monterrey e o brasileiro era o líder do campeonato antes das 500 Milhas de Indianápolis. O mineiro se classificou em 12º, mas o sonho virou pesadelo em uma curva. Bruno foi tocado ao tentar ultrapassar o retardário Aj Foyt IV na curva 2. O forte impacto em alta velocidade de frente para o muro resultou em uma concussão e uma fratura na vértebra que o tiraram do restante da temporada.
“Eu acho que meu acidente foi uma daquelas experiências que a gente tem que passar na vida. Realmente eu estava num ano muito bom, a gente tinha mudado muito o acerto do carro, eu estava liderando o campeonato. Acho que 2005 eu ia acabar sendo o campeão, mas fiquei um ano fora, foi um tempo para eu me repensar muito como pessoa. Acho que o ápice da minha carreira foi até o acidente. Depois eu não consegui, por estar em equipes menores, ter tantos resultados tão expressivos quanto até aquele ponto. Ao mesmo tempo, aprendi muito como ser humano, como pessoa. Eu evoluí muito. Sou uma pessoa muito melhor depois do acidente do que antes. Vejo mesmo talvez o momento mais difícil da minha vida como um momento positivo e de aprendizagem”, disse o mineiro.
Junqueira retornou para mais uma temporada com a Newman/Haas em 2006, mas não conseguiu manter o nível de antes da lesão. Na temporada seguinte, acabou fechando com a Dale Coyne, uma das piores equipes do grid. Surpreendentemente, o brasileiro conquistou três pódios e terminou o ano na sétima colocação geral, melhor resultado da história até então de um piloto da equipe.
“Para mim, 2007 foi um ano muito bom, ainda na Indy. Eu sempre falo, corri pela Dale Coyne, que na época era a pior equipe disparada. Hoje em dia, a Dale Coyne melhorou muito e eu até fico feliz, em 2009, quando o Dale ganhou uma corrida, ele falou até na entrevista, ‘Uma das pessoas que eu quero homenagear é o Bruno, que ele mudou minha mentalidade de pensar no automobilismo para fazer uma equipe melhor’. Foi um ano que eu andei muito bem, depois do acidente e que eu estava feliz. Isso para mim foi muito importante”, relembrou o três vezes vice-campeão da Indy.
Sua última temporada completa na Indy foi em 2008, também com a Dale Coyne. Depois disso, Bruno migrou para o mundo do endurance, competindo na American Le Mans e também no IMSA, onde disputou títulos e conquistou vitórias e pódios. Também participou de corridas no Brasil na Stock Car e na Copa Truck.
Tudo isso enquanto se dividia com um segundo trabalho, que hoje ocupa a maior parte de seu tempo: o de corretor imobiliário. Tudo começou gerindo negócios familiares após a crise de 2008. Misture aí um bom tempo de estudo e o interesse de amigos em comprar imóveis nos Estados Unidos e Junqueira pasou a pilotar casas e não carros. “Aí eu ajudei o meu amigo. Aí depois um outro queria comprar um apartamento. Então como quem não quer nada, eu fiz para mim, eu comecei a fazer”, contou o mineiro.
A pandemia da Covid-19 acabou mudando um pouco o rumo da carreira de Bruno, que passou a ser cada vez menos nas pistas e mais no escritório. O ex-piloto da Ganassi e Haas voltou a competir neste ano pela primeira vez desde 2019 em uma prova amadora no México e confessou que a corrida reacendeu a vontade de se manter ativo no mundo do automobilismo.
“Meu trabalho aqui com o negócio imobiliário aumentou muito e fiquei aí três anos e pouco sem correr até mês passado no México, que eu fiz uma corrida de Legends Cup, foi no final de semana da F1. Teve uma corrida que juntaram 12 pilotos da Indy que correram no México nos anos 2000 e eu corri. Mas foi uma corrida amadora, mas que foi bem legal. Isso acendeu totalmente. Desde que eu voltei, ainda não fiz nada para trabalhar para o ano que vem, mas que deu vontade deu. E eu andei muito bem, então, apesar de estar mais de três anos sem correr, eu andei bem no carro e isso me dá essa vontade de querer voltar”, relatou Junqueira.
“Ainda não tenho nada em mente, mas a minha ideia é correr de carros de turismo ou de protótipo aqui nos Estados Unidos. No IMSA, na American Le Mans, que é a categoria que eu sempre venho correndo. A ideia é correr aqui, fazer entre seis e dez corridas no ano. Eu tenho trabalho agora o tempo todo, não posso me dar o luxo, a não ser que alguém possa me pagar um bom salário que eu possa parar de trabalhar. Aqui eu acho que vai ser mais difícil, porque eu estou fora do mercado há muito tempo. Mas a minha ideia é voltar a fazer algumas corridas no ano que vem”, concluiu o campeão da F3000.
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