Coluna: Política & Políticos – Cobrando o Plano Mil – JDV – Jornal do Vale do Itapocu

Celso Machado comenta os principais acontecimentos da política catarinense
27/12/2022
Por Celso Machado
Nascido em Blumenau, 70 anos, 55 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

 
Já na primeira semana de janeiro o prefeito de Joinville, Adriano Silva (Novo), pretende uma audiência com o novo secretário estadual da Fazenda, o também joinvilense Cleverson Siewert. Para cobrar recursos do Plano Mil (mil reais por habitante) lançado pelo governador Carlos Moisés (Republicanos) no dia 14 de dezembro de 2021. Pela regra do pacote total de R$ 7 bilhões, Joinville tem direito a R$ 604 milhões. Silva apoiou Jorginho Mello (PL) no segundo turno. Lá foram 259 mil votos. O prefeito vai cobrar, também, outra promessa de Mello: o custeio da folha de salários do Hospital Municipal São José, com 1,6 mil funcionários e R$18 milhões/mês.
Jaraguá do Sul, uma das dez cidades mais desenvolvidas de SC e onde Jorginho também obteve expressiva votação (54 mil votos), está contemplada com R$ 184 milhões. A garantia de cumprimento do Plano Mil foi uma das grandes promessas de Jorginho Mello na campanha eleitoral, fundamental para a execução de obras estruturantes urgentes, particularmente de mobilidade urbana. Via de regra, quanto mais as cidades crescem, mais “engarrafadas” ficam. Reflexo de um passado de pouco ou nenhum planejamento para cidades que “nasceram” na beira de rios.
E, também por histórica falta de planejamento das prefeituras, muitas obras que se encaixam no Plano Mil acabaram travadas em sua execução pela ausência de projetos executivos que, necessariamente, passam por avaliações técnicas do Estado antes da liberação dos recursos. São grandes construções com impactos relevantes nos municípios. Vale ressaltar que o tempo para investimento nas obras é de cinco anos a contar do lançamento do Plano Mil. Na contagem regressiva, o prazo expira em dezembro de 2025
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