NÁUTICO: Diógenes Braga detalha sua atuação no futebol do clube hoje e abre o jogo sobre reforma em dep… – JC Online

0
47

O presidente do Náutico concedeu entrevista exclusiva ao Jornal do Commercio
Há menos de duas semanas da estreia no Campeonato Pernambucano, o Náutico já anunciou dez contratações para a próxima temporada. Os reforços chegaram ao clube após uma reformulação no elenco e restruturação do departamento de futebol alvirrubro.

Presidente do Timbu, Diógenes Braga concedeu entrevista exclusiva ao Jornal do Commercio. Entre os assuntos abordados, o mandatário comentou as mudanças que o departamento de futebol sofreu após o rebaixamento para a Série C.
“As mudanças foram necessárias. Eu entendo que o futebol é muito, muito dinâmico e tem ciclos. E essa questão cíclica, principalmente quanto ao elenco, creio que chegou a uma necessidade de renovação. Em 2018, a gente montou um elenco praticamente do zero. Tínhamos um desenho de departamento de futebol em que ele mudou pouco. Houve uma evolução, mas com esse elenco sempre mantendo uma base para o ano seguinte. Até que chegou o momento em que se perdeu aquele espírito inicial que se tinha em 2018, quando os atletas olhavam para o clube o enxergando como uma grande oportunidade e tendo uma condição de retribuição muito grande pelo que lhes estava sendo proporcionado. Na minha visão, isso foi um fator muito forte entre os que levaram ao rebaixamento neste ano”, admitiu o presidente.

Anteriormente peça ativa do futebol do Náutico, Diógenes admitiu ter se distanciado do departamento ao assumir a presidência do clube. Segundo ele, os compromissos do novo cargo não o permitem se manter presente no futebol.
“Essa remontagem estrutural do departamento foi necessária. De 2018 a 2021, eu era vice-presidente e acumulava a vice-presidência de futebol, então eu comandava o futebol do clube. Enquanto presidente, é impossível. Você não tem uma agenda que lhe permite frequentar o futebol no dia-a-dia. Eu vou presencialmente para todas as reuniões, representando o clube. Existem temas que eu entendo como temas da presidência e faço questão de estar presente, e não consigo marcar presença no futebol. Aí essa forma de acompanhamento do futebol mudou. Pela forma como foi 2022, a gente entendeu que precisava de uma modificação. Então surgiu a ideia de trazer um diretor remunerado, compondo a diretoria de futebol, para que houvesse uma pessoa no dia-a-dia, acompanhando todos os dias. Eu pude fazer isso quando estive a frente do futebol, tinha essa condição, e com a presidência, evidentemente não tenho. E nem pretendo. O clube possui inúmero departamentos que demandam muita atenção e, em vários momentos, mais do que o futebol”, detalhou.

Além da restruturação do departamento, o presidente do Timbu aposta em um resgate de antigas metodologias que surtiram efeito nos anos anteriores e foram deixadas de lado.
“Com o passar do tempo, houveram algumas coisas que nós abandonamos. Como análise de desempenho, alguns critérios para montagem de elenco, a atenção às divisões de base… Acho que a volta a esses pontos, que creio que foram extremamente importante para que nós tenhamos alcançados as conquistas dos últimos anos, talvez tenha sido mais importante até do que necessariamente a estrutura. O futebol não tem um regra básica, se você conversar com os clubes, eles possuem as mais diversas estruturas possíveis. É muito mais a forma, o caminho que você quer trilhar do que apenas a estrutura. O resgate das categorias de base, a volta dos critérios para contratar atletas, e a conversa clara com os jogadores para que eles entendam a grandeza do clube e que venham com compromisso, respeito, gratidão ao clube são fundamentais”, concluiu Diógenes.

Sobre
Estudante de Comunicação Social – Jornalismo – pela Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Repórter já com passagens pela redação da Folha de Pernambuco.
Localidade:Recife
Telefone:(81) 3413-6534
Cargo:Repórter
É o fato ou acontecimento de interesse jornalístico. Pode ser uma informação nova ou recente. Também diz respeito a uma novidade de uma situação já conhecida.
Texto predominantemente opinativo. Expressa a visão do autor, mas não necessariamente a opinião do jornal. Pode ser escrito por jornalistas ou especialistas de áreas diversas.
Reportagem que traz à tona fatos ou episódios desconhecidos, com forte teor de denúncia. Exige técnicas e recursos específicos.
Conteúdo editorial que oferece ao leitor ambiente de compras.
É a interpretação da notícia, levando em consideração informações que vão além dos fatos narrados. Faz uso de dados, traz desdobramentos e projeções de cenário, assim como contextos passados.
Texto analítico que traduz a posição oficial do veículo em relação aos fatos abordados.
É a matéria institucional, que aborda assunto de interesse da empresa que patrocina a reportagem.
Conteúdo que faz a verificação da veracidade e da autencidade de uma informação ou fato divulgado.
É a matéria que traz subsídios, dados históricos e informações relevantes para ajudar a entender um fato ou notícia.
Reportagem de fôlego, que aborda, de forma aprofundada, vários aspectos e desdobramentos de um determinado assunto. Traz dados, estatísticas, contexto histórico, além de histórias de personagens que são afetados ou têm relação direta com o tema abordado.
Abordagem sobre determinado assunto, em que o tema é apresentado em formato de perguntas e respostas. Outra forma de publicar a entrevista é por meio de tópicos, com a resposta do entrevistado reproduzida entre aspas.
Texto com análise detalhada e de caráter opinativo a respeito de produtos, serviços e produções artísticas, nas mais diversas áreas, como literatura, música, cinema e artes visuais.
Jornal @ 2022 – Uma empresa do grupo JCPM
PARA SOLICITAÇÃO DE LICENCIAMENTO, CONTACTAR [email protected]

source

Leave a reply