Escola brasileira de futebol – UOL

0
36

Acesse seus artigos salvos em
Minha Folha, sua área personalizada
Acesse os artigos do assunto seguido na
Minha Folha, sua área personalizada

Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Gostaria de receber as principais notícias
do Brasil e do mundo?
Cronista esportivo, participou como jogador das Copas de 1966 e 1970. É formado em medicina.
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
No mundo atual, globalizado, em que todos os times e seleções utilizam esquemas táticos e estratégias conhecidas e parecidas, ainda existe uma escola de futebol brasileira ou de cada país ou mesmo de cada continente?
Após as conquistas dos mundiais de 1958, 1962 e 1970, o mundo ficou fascinado pelo jeito brasileiro de jogar, com muita habilidade, fantasia, improvisação e efeitos especiais. Era o futebol arte. É necessário enfatizar que a Seleção de 1970 foi o início do futebol científico no Brasil. A equipe unia talento individual com organização tática.
Apesar das grandes mudanças que aconteceram no futebol nos últimos 50 anos, existe ainda, no inconsciente coletivo de muitos brasileiros, um discurso saudosista, ultrapassado, que agrada a muitos, de que o Brasil precisa voltar às origens, jogar como no passado. O mundo caminha para frente. O passado é importante para entender o presente e para sonhar o futuro.
Evidentemente, as estratégias, a disciplina tática e a ciência esportiva, que são fundamentais, não podem anular a inventividade, o improviso e a ousadia. Existe, no Brasil, um discurso, às vezes, pseudocientífico, estatístico, como se tudo o que acontecesse no futebol fosse planejado. Na Copa do Qatar, as grandes personagens foram os craques, como era esperado. Esses craques são profundamente técnicos. Isso é mais que científico.
As grandes equipes, cada vez mais, alternam a maneira de jogar durante as partidas. O Brasil tem tido dificuldade em criar essas variações. Na Copa, o time ficou refém dos pontas dribladores e rápidos, os “extremos desequilibrantes”, como se fossem privilégios da seleção brasileira. Todos os grandes times e seleções tinham também ótimos pontas.
A escola do futebol brasileiro, por causa da divisão que houve, há décadas, no meio-campo, entre os volantes marcadores e os meias ofensivos, deixou de formar ótimos meio-campistas. A passagem da bola da defesa para o ataque passou a ser feita pelos laterais apoiadores. Surgiram grandes jogadores nessa posição, como Nílton Santos, Carlos Alberto Torres, Júnior, Roberto Carlos, Cafu, Daniel Alves, Marcelo e tantos outros.

Os europeus, ao contrário, usavam os laterais muito mais como marcadores e, com isso, formaram muito mais meio-campistas de talento, que atuam de uma intermediária à outra, que o Brasil. Isso ainda é evidente. A seleção brasileira não tem um único jogador nessa posição que esteja entre os melhores do mundo.
O Brasil continua formando um grande número de excelentes jogadores, mas, desde 2007, não tem um vencedor do prêmio de melhor do mundo. O único que teria chances é Neymar, que, por variados motivos, não chegou à conquista da premiação.
A Copa não foi vencida pela seleção que tinha melhores pontas, como previu o ex-treinador Arsène Wenger, observador da Fifa durante o Mundial. Não foi vencida também pelo time com os melhores meio-campistas ou com os melhores defensores ou com os melhores atacantes. Foi vencida pela seleção que alternou melhor as escalações e as estratégias, de acordo com o momento e com o adversário, e, principalmente, porque tinha Messi.
A chamada escola brasileira de futebol, que não sei se ainda existe, está confusa, esquizofrênica, por não saber o que quer, dividida entre a alma e o corpo, entre o individual e o coletivo, entre o passado e o presente, entre o planejado e o imprevisto. Não tem de ser uma coisa ou outra.
LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Assinantes podem liberar 5 acessos por dia para conteúdos da Folha
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Leia tudo sobre o tema e siga:
Você já conhece as vantagens de ser assinante da Folha? Além de ter acesso a reportagens e colunas, você conta com newsletters exclusivas (conheça aqui). Também pode baixar nosso aplicativo gratuito na Apple Store ou na Google Play para receber alertas das principais notícias do dia. A sua assinatura nos ajuda a fazer um jornalismo independente e de qualidade. Obrigado!
Mais de 180 reportagens e análises publicadas a cada dia. Um time com mais de 200 colunistas e blogueiros. Um jornalismo profissional que fiscaliza o poder público, veicula notícias proveitosas e inspiradoras, faz contraponto à intolerância das redes sociais e traça uma linha clara entre verdade e mentira. Quanto custa ajudar a produzir esse conteúdo?
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.
Carregando…
Carregando…
Setor de óleo e gás investe em tecnologia e inovação
Programa de Saneamento do Novo Rio Pinheiros beneficia mais de 3 milhões em SP
Transmissão é caminho fundamental para energia renovável
Prioridades para 2023 incluem novas soluções em nuvem, IA e segurança
Mastercard atua em consultoria estratégica para o mercado de criptoativos
Cidade de São Paulo retoma atividades culturais e artísticas de fim de ano
Quer saber quais os livros mais vendidos do ano? Confira
Imunoterapia como principal aliada contra o câncer gastrointestinal
Caminhos e alternativas para garantir cuidado contínuo a todos os brasileiros
Carne mais lembrada e mais vendida do Brasil
SP ganha mais mobilidade com obras de expansão e modernização
BP – A Beneficência Portuguesa obtém reconhecimento internacional
Fórum debate desafios da ampliação do teste do pezinho
Governo de SP aposta no transporte público elétrico
Diálogos sobre a Educação debate desafios e propostas para a área
Seguro Viagem: embarque nessa jornada de proteção
Unimed comemora 55 anos como líder do segmento no Brasil
Seminário discute mobilidade no estado de São Paulo
Em todo o ano, juntos pelo seu negócio
Soluções da Clara liberam empresas para foco total nos negócios
Podcast discute função do advogado em um mundo de direitos conflitantes
CNI elabora Plano de Retomada da Indústria do Brasil
Risqué lança linha de esmaltes com ingredientes naturais, vegana e cruelty-free
Prática é diferencial de pós em Gestão de Negócios 100% online
Centro Universitário das Américas amplia acesso a cursos EaD
10 dicas para não se perder na escolha do curso EaD
Vacilo no descarte de dados facilita ação de golpistas
Cartão de crédito versátil revoluciona pagamentos corporativos
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Polícia diz que presidente atentou contra a paz pública e incitou a prática de crime ao estimular rejeição a máscaras de proteção; Planalto não comenta
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Pasta foi reservada para PSD ou União; MDB indica Renan Filho para Transportes e Jader Filho para Cidades
Recurso exclusivo para assinantes
assine ou faça login
Com o porte suspenso, deputada solicitou que agentes fossem até sua residência para fazer a coleta

O jornal Folha de S.Paulo é publicado pela Empresa Folha da Manhã S.A.
Copyright Folha de S.Paulo. Todos os direitos reservados. É proibida a reprodução do conteúdo desta página em qualquer meio de comunicação, eletrônico ou impresso, sem autorização escrita da Folhapress.
Cadastro realizado com sucesso!
Por favor, tente mais tarde!

source

Leave a reply