Mercedes diz que "união positiva" da Andretti com Cadillac "traz outro ângulo" para F1 – Notícia de Fórmula 1 – Grande Prêmio

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Durante o fim de semana da Fórmula 1 nos Estados Unidos, Toto Wolff falou sobre a necessidade de uma equipe que se interesse pela categoria ter como parceira uma OEM, que são as empresas fabricantes de automóveis, como a própria Mercedes. A resposta foi dada ao ser questionado sobre a Andretti. Agora, após o anúncio da parceria do time americano com a General Motors para levar a marca Cadillac ao grid, a situação é diferente.
Na visão do chefe das Flechas de Prata, a união Andretti-Cadillac traz “outro ângulo” para a elite do automobilismo mundial, uma vez que a GM, nas palavras do dirigente austríaco, possui um “pedigree inquestionável”.
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“Cadillac e GM, é uma afirmação”, avaliou Wolff em coletiva de imprensa realizada sexta-feira (13). “Sem dúvida, eles unirem forças com a Andretti é positivo, com certeza”, salientou.
“[A união] Oferece outro ângulo que pode ou não ser benéfico para a F1, mas certamente ninguém questionaria o pedigree da GM ou da Cadillac no automobilismo e, claro, como empresa automobilística global”, completou Wolff.
James Vowles, que está de mudança para a Williams após atuar como diretor de estratégia da base em Brackley, acrescentou que a grande questão é que o esporte precisa se tornar “cada vez mais bem-sucedido financeiramente”. “Estamos sempre abertos ao crescimento do esporte”, ressaltou.
“Quem entra nesse ambiente precisa efetivamente trazer o crescimento necessário para que todos estejam em uma posição melhor, ou pelo menos em uma posição neutra. E acho que tem sido assim desde o início. Há muitas coisas adoráveis sobre a Andretti e sobre a Cadillac. É preciso ter apenas um bom entendimento de como o esporte crescerá e qual será esse crescimento”, finalizou.
A Andretti anunciou no último dia 5 a parceria com a Cadillac, marca pertence à GM, logo após a FIA (Federação Internacional de Automobilismo) confirmar que dará início ao processo de manifestação de interesse para a chegada de novas equipes à F1. É uma ação, no entanto, que precisa de apoio da categoria e de outras equipes, além de implicar no pagamento de uma taxa de entrada de US$ 200 milhões (cerca de R$ 1 bilhão) como um fundo que será dividido entre o grid atual para compensar a divisão do dinheiro que acontece com a entrada de um novo time.

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