Curiosidades e histórias de Thiago Piraju: brasileiro que teve nas … – Sambafoot.com BR

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O futebol italiano sempre foi um dos mais importantes do mundo. O país tetracampeão mundial tem também uma ótima relação com jogadores brasileiros. Dessa forma, diversos deles fizeram sucesso por lá. Hoje vamos conhecer a história de Thiago Moio Pace, no Brasil conhecido como Thiago Piraju, meio-campista de 34 anos, com uma longa história no futebol, desde as dificuldades na base à ida para o futebol asiático e italiano via redes sociais.
Nascido em Piraju, no interior de São Paulo, em 6 de abril de 1988, Thiago enfrentou a dificuldade que muitos atletas brasileiros passam nas categorias de base de equipes pequenas e do interior do Brasil. Em resumo, sua cidade natal tem 2 horas de distância de Itararé. Então, este clube acabou sendo o caminho mais rápido para realizar o sonho de se tornar jogador de futebol.
Entretanto, são poucos os que se alojam no clube, por falta de estrutura ou dinheiro. Assim, acaba que o clube busca jovens jogadores para atuarem em campeonatos específicos e depois os dispensam. Começou no Itararé em 2000, no sub-13. Quando conheceu sua esposa, Pollyana, que tinha família em Londrina, no Paraná, passou em testes para a Portuguesa Londrinense, onde atuou no sub-15.
Pela falta de investimento dos clubes do interior do Brasil, Thiago Piraju ficou revezando entre Itararé Portuguesa-PR até sub-23. Até que, em 2011, surgiu uma oportunidade para jogar no profissional do Guaçuano, através de uma indicação de um amigo de Piraju.

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Na época, o clube tinha o ex-lateral-direito do São Paulo, Vitor, como diretor. Assim como o ex-jogador do VascoHumberto Suzigan. Além deles, o treinador que deu oportunidade para Thiago Moio Pace mostrar seu futebol foi Wilson Carrasco. Após apenas dois anos de profissional, o meio-campista foi atuar no Laos, país da Ásia. Por curiosidade, a oportunidade apareceu pelas redes sociais.
“O presidente do time (Lanexang United) acompanhava meu trabalho pelas redes sociais e quando acabou a temporada (pelo Guaçuano) entrou em contato comigo e acertamos os detalhes da transferência. Foi um dos lugares que eu mais gostei, era minha primeira experiência fora do país, mas me adaptei muito rápido, eles contrataram também um treinador português e isso me ajudou muito. Em campo, o futebol asiático é de muita velocidade e força, não é muito técnico. Os torcedores são apaixonados pelo futebol como no Brasil”.
Curiosamente, Thiago Piraju passou por situações inusitadas no país asiático. Primeiramente, quando o treinador português Mário Parreira chegou ao Lanexang United e viu o brasileiro no elenco sem saber falar inglês, a primeira coisa que comentou foi: “Você tá louco de vir a um fim de mundo desse sem saber falar Inglês?”.
Thiago Piraju aparece no jornal do Lado (Foto: Arquivo Pessoal)
Outra curiosidade que teve no Laos foi um costume local. Existe um feriado no país, entre 14 e 16 de abril, chamado “Laos New Year” (o ano novo do Laos). O clima nesta época do ano é extremamente quente. O costume do povo é sair nas ruas para jogar água uma nas outras. O pirajuense, sem saber da tradição, acabou ficando bravo com o banho que levou.
“Eu não sabia desse feriado e estava indo ao mercado. Algumas pessoas vieram com um balde de água e jogaram em mim e eu sem entender nada. Fiquei um pouco bravo e voltei para casa. Quando cheguei, os outros jogadores que moravam comigo começam a rir e me contaram que aquilo é uma tradição do país naquele período e um modo deles festejar”.
Após meia temporada no time do Laos, que faz fronteira com a Tailândia, o jogador chamou a atenção do presidente do Nakhon Phanom FC (clube tailandês). Dr. Alongkot Manikat o viu jogar na liga do Laos e o pediu por empréstimo. Assim, conversaram e chegaram a um acordo. Após o término do empréstimo, voltou ao time anterior e ao final da temporada voltou ao Brasil. Thiago Piraju avaliou sua passagem pelo futebol asiático.
“Foi uma passagem muito positiva pessoalmente, com boas prestações, sendo destaque no Laos e Tailândia, conseguindo também estar na seleção da rodada. No nível coletivo não alcançamos o objetivo que era sermos campeões, mas faço a avaliação como positiva”.
Thiago Piraju aparece no jornal da Tailândia por estar na Seleção da Rodada (Foto: Arquivo Pessoal)
Após passar duas temporadas no futebol asiático, Thiago regressou ao Brasil para atuar pelo Imperatriz, do Maranhão, em 2015, onde acabou ganhando o único título da carreira: Campeonato Maranhense 2015.
“Meu retorno aconteceu através de um jogador que foi contratado pelo Imperatriz e passou meu material para a diretoria e comissão técnica. Então, eles se interessaram e entraram em contato comigo para fechamos um acordo. O futebol asiático me acrescentou muito ao nível de saber ler e interpretar o jogo de uma forma mais rápida, encontrar os espaços, pois é um futebol de muita velocidade e raciocínio”.
Em 2016, atuou pelo Araioses. No ano seguinte, foi para o Humaitá. Já em 2018 atuou por duas equipes: Força e LuzIcasa. Seu último clube no Brasil foi Morrinhos, em 2019. No mesmo ano, um procurador buscava um meio-campo de habilidade e encontraram Thiago Piraju, novamente, pelas redes sociais.
Apesar de não ter atuado em clubes grandes da Itália, Thiago Moio Pace, como é conhecido na Itália, teve relativo sucesso nas divisões inferiores do futebol local. O brasileiro está indo para o seu sexto time em 4 anos de Itália. Apesar disso, o atleta vê tais mudanças com bons olhos, visando crescimento profissional e a parte financeira.
“Na Itália, o futebol, seja na série A ou nas divisões inferiores, são iguais na parte tática. Ou seja, é um jogo onde eles conseguem encurtar o campo de forma que fica muito intenso e estratégico. Basicamente, da série A para as divisões inferiores são apenas os jogadores de seleções que estão ali e os altos salários”.
Thiago Piraju também teve uma história interessante com um treinador que teve na Itália, Antônio Toma, ex-auxiliar técnico do Antonio Conte na Inter de Milão e Lecce. De acordo com o meia, o mister Toma dizia:
“O que você faz em campo é poesia”!
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