Mercedes vê período na Williams como vital para adaptação de Russell na F1 2022 – Notícia de Fórmula 1 – Grande Prêmio

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Ao contrário de Lewis Hamilton, George Russell ‘tirou de letra’ as dificuldades evidentes do W13 no início da temporada de 2022 da Fórmula 1. Com um carro errático e que lidava muito com os quiques, o heptacampeão mundial demorou a engrenar — enquanto o companheiro de equipe mostrou sua consistência logo ‘de cara’, com uma sequência de 9 corridas seguidas no top-5.
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De acordo com Andrew Shovlin, diretor de engenharia da Mercedes, o longo e sofrido tempo de Russell na Williams o credenciou a ocupar o topo do pelotão da F1 2022 desde cedo. George passou três temporadas no time de Grove — que, ao longo de tal período, somou apenas 24 pontos.
“As rotas de Lewis até tal ponto e as de George são bastante diferentes. Lewis, acho, teve um período de ajuste repentino de um carro que ele sabia que poderia — se entregasse o que era capaz de fazer — lutar pela vitória em qualquer fim de semana”, afirmou Shovlin ao Motorsport.
“George, tendo vindo da Williams, acho que sua experiência provavelmente o colocou em uma boa posição para lidar com o carro que estávamos correndo no início do ano”, pontuou. “Acho que houve um elemento com George em que ele provavelmente esperava que a experiência fosse diferente daquela em que ele estava acostumado também, mas foi muito bem em apenas seguir em frente com o desafio que estava à sua frente. Para ser honesto, no início do ano, provavelmente foi mais fácil para George se adaptar do que para Lewis”, seguiu o dirigente.
Experiências prévias à parte, Shovlin destacou que a falta de ego dos dois pilotos da Mercedes foi fundamental para a recuperação da equipe alemã na temporada.
“O que foi bom de ver, quase imediatamente, foi que os dois estavam trabalhando para colocar o time em um lugar melhor. A maneira como eles estavam trabalhando juntos, a maneira como estavam felizes em dividir a carga de trabalho — o foco nº 1 era melhorar o carro, não brigar sobre quem terminaria em 5º e quem terminaria em 6º”, disse.
“E é bom que você tenha essa maturidade entre os pilotos e a maturidade dentro da equipe porque, em última análise, todo o grupo de engenharia trabalhando junto e os pilotos trabalhando juntos é a maneira (certa) de reduzir o tempo que leva para voltar para onde você quer estar”, finalizou o diretor de engenharia.

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