Ibovespa Futuro sobe com atenção ao noticiário político e agenda cheia nos EUA – InfoMoney

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Construtoras têm boas prévias e ações sobem; veja o programa desta 4ª

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Nos EUA, investidores esperam por dados de vendas no varejo, produção industrial, índice de preços ao produtor, Livro Bege e falas de membros do Fed
O Ibovespa Futuro opera em alta nos primeiros negócios desta quarta-feira (18), com investidores de olho em sinalizações do governo sobre reformas e cenário fiscal, enquanto no exterior os mercados digerem decisão do Banco do Japão de manter a política monetária ultrafrouxa e aguardam por uma série de indicadores previstos nos Estados Unidos.
No cenário local, o presidente Lula deve se reunir hoje com lideranças das centrais sindicais, além do ministro do Trabalho, Luiz Marinho.
Na véspera, Fernando Haddad, ministro da Fazenda, afirmou que a decisão sobre o aumento do salário mínimo cabe ao governo e será tomada após negociações com as centrais sindicais.
Enquanto isso, segundo o jornal Valor, governo já prepara proposta para mudar a Lei das Estatais, o que pode mexer com ações de companhias controladas pelo governo.
Ibovespa hoje: os destaques do mercado ao vivo nesta quarta-feira
Às 9h11 (horário de Brasília), o Ibovespa futuro para fevereiro operava com alta de 0,81%, aos 113.440 pontos.
Em Wall Street, os índices futuros operam em leve alta nesta manhã de quarta, com investidores à espera de uma série de dados econômicos, bem com a divulgação do Livro Bege e discursos de membros do Fed.

Agentes dos mercados esperam que os dados e as falas dos membros do BC americano forneçam pistas sobre os rumos da política monetária do país.
Nesta manhã, Dow Jones Futuro subia 0,05%, S&P Futuro avançava 0,16% e Nasdaq Futuro tinha valorização de 0,18%.
O dólar comercial operava com baixa de 0,45%, cotado a R$ 5,082 na compra e 5,083 na venda, após cair na véspera, influenciado por declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre as reformas tributária e do marco fiscal e pela recuperação das commodities. Já o dólar futuro para janeiro tinha queda de 0,39%, a R$ 5,094.
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No mercado de juros, os contratos futuros recuam em bloco na sessão de hoje. O DIF24 (janeiro para 2024) opera com baixa de 0,06 pp, a 13,42%; DIF25, -0,09 pp, a 12,42%; DIF26, -0,09 pp, a 12,27%; DIF27, -0,09 pp, a 12,28%; DIF28, -0,08 pp, a 12,32%; e DIF29, -0,09 pp, a 12,40%.
Os mercados europeus operam mistos na sessão de hoje, repercutindo dados de inflação do Reino Unido e da Zona do Euro e à espera de vários dados econômicos dos Estados Unidos.

A taxa anual de inflação no Reino Unido caiu para 10,5% em dezembro – ligeiramente abaixo do consenso de mercado. O resultado marcou o segundo mês de quedas, depois que a taxa caiu de uma alta de 41 anos para 10,7% em novembro.
Já inflação da Zona do Euro na passagem de novembro para dezembro caiu 0,3% ante novembro e teve alta de 9,2% na base anual. O consenso Refinitiv previa queda de 0,3% na base mensal e alta de 9,2% na base anual.
Os mercados asiáticos fecharam sem direção definida, com destaque para a alta de mais de 2% do Nikkei, do Japão, que viu seu Banco Central anunciar hoje que não mudaria sua política de controle da curva de rendimentos.
O Banco do Japão manteve suas taxas de juros em -0,1% e não fez alterações em sua faixa de controle da curva de rendimento.
O governador do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, disse em uma entrevista coletiva que não há mais necessidade de expandir sua faixa de controle da curva de rendimento, de acordo com a Reuters.
No câmbio, o iene japonês enfraqueceu em relação ao dólar logo após o anúncio da decisão.
Os preços do minério de ferro na China sobem com otimismo em torno da reabertura da economia chinesa.
As cotações do petróleo também avançam na sessão de hoje, ampliando os ganhos da véspera, impulsionadas pelo otimismo de que um relaxamento das rígidas restrições da Covid na China levará a uma recuperação na demanda por combustível no maior importador de petróleo do planeta.
A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) disse em um relatório mensal que a demanda chinesa por petróleo crescerá 510.000 barris por dia (bpd) este ano, após registrar em 2022 sua primeira contração em anos devido às medidas de contenção da Covid.
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