Cruzeiro: desde 2000, só dois goleiros revelados na base brilharam no futebol – O Tempo

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Com Rafael Cabral tendo status de titular absoluto, o Cruzeiro conta nesta temporada com três goleiros revelados na base, Bazílio, Otávio e Marcelo. E em busca de destaque no mundo da bola, os garotos terão que contrariar uma ‘sina’: desde 2000, apenas duas das ‘promessas’ celestes se tiveram, de fato, carreiras de brilho. 

Dos vários goleiros revelados pelo Cruzeiro nos últimos 22 anos, os que realmente ‘vingaram’ foram Gomes e Jefferson. 

Claro que o fato de Fábio (hoje no Fluminense) ter sido titular da Raposa por quase 15 anos complicou a vida dos ‘candidatos’ a camisa 1. Mas mesmo aqueles que foram para outros clubes também não conseguiram brilhar como se projetava no início de suas carreiras.

O Tempo Sports relembra os goleiros revelados pelo Cruzeiro ao longo dos últimos anos e como foi a sequência da carreira de cada um deles. Confira abaixo: 

Jefferson
Chegou ao clube com 14 anos e estreou no time principal em 2000, quando tinha 17 anos. A oportunidade surgiu após as lesões do então titular André e do reserva Rodrigo Posso, também revelado na base celeste anos antes.

‘Bancado’ pelo técnico Felipão, deu conta do recado. Tanto que acabou convocado para a seleção brasileira sub-20. Pela Raposa, participou de 82 jogos: 25 em 2000, nove em 2001 e 48 em 2002. 

Após se transferir para o Botafogo, continuou carreira de sucesso. Chegou à seleção brasileira, tendo disputado 22 partidas. Fez parte do grupo canarinho na Confederações 2013, Copa 2014, Copa América 2015. Também atuou no futebol turco.
 
Gomes 
Após começar carreira na base do Democrata de Sete Lagoas, chegou para o time sub-20 do Cruzeiro em 2001. No ano seguinte, já teria sua primeira oportunidade no time principal. E não decepcionou.

Aos poucos, se transformou em titular absoluto da equipe. Foi peça fundamental para um período de amplas conquistas do clube, começando pelas Copa Sul Minas 2001 e 2002 e Mineiro 2002.

Mas o ápice feio em 2003, com a chamada Tríplice Coroa: Mineiro, Copa do Brasil e Brasileirão. Em 2004, também conquistou o estadual. No total, fez 110 jogos com a camisa celeste.

Com o sucesso, foi para seleção sub 23 e depois para a principal. Integrou o grupo que representou o Brasil nas Copas das Confederações 2005 e 2009 e na Copa 2010. Vendido pelo Cruzeiro, fez muito sucesso na Europa, atuando por equipes como PSV e Tottenham. 

Gatti
Chegou na base do Cruzeiro em 2003. No ano seguinte, já teve a primeira chance no time principal. Mas a maiores oportunidades viriam em 2007.

Naquele ano, na edição do Brasileirão, inscreveu seu nome na história do clube como o primeiro goleiro do Cruzeiro a defender um pênalti contra o arquirrival Atlético pela competição.

Mas o sucesso foi efêmero. No total, fez apenas nove jogos com a camisa celeste. Após deixar o clube, rodou por equipes de menor destaque como Cabofriense, Anapolina, Mirassol.

Rafael
Chegou ao Cruzeiro em 2002, quando tinha 13 anos. Passou a treinar com o time principal em 2008, mas acabou ficando com a fama de ser o “eterno reserva de Fábio”.

Defendeu a seleção brasileira sub-20 e, aos poucos, passou a ter chances no time celeste. As temporadas com maior número de jogos foram em 2016 (26 partidas) e 2017 (34). No total, atuou com a camisa celeste 112 vezes.

‘Cansado de esperar’ a aposentadoria de Fábio, em 2020, se transferiu para o Atlético, provocando a ira da torcida celeste. Por ironia, acabou ficando na reserva de Éverson. Agora, está no São Paulo.

Flávio Guedes
Chegou a base do Cruzeiro em 1999, quando tinha apenas 14 anos. Considerado uma das ‘promessas’ da base, teve pouca chance de atuar, já que Fábio não dava brechas.

Disputou apenas três partidas pelo Cruzeiro, sendo duas em 2008 e uma em 2010. Após deixar o clube, rodou por Cabofriense, Ituiutaba, Oeste. O Botafogo foi a equipe de maior expressão em que atuou depois, mas também sem conseguir se destacar.

Douglas Borges
Chegou na base do Cruzeiro em 2006. Passou a treinar com o grupo profissional em 2009. Mais um que ‘sofreu’ à somba de Fábio. Não chegou a fazer nenhuma partida oficial com a camisa celeste.

Após deixar o clube, rodou por clubes como Guarani de Divinópolis, Itaúna, Monte Azul, Volta Redonda e Tupi.  Somente a partir de 2021 voltou a um clube grande, passando a defender o Botafogo, mas não conseguiu se firmar como titular absoluto.

Elisson
Chegou na base do Cruzeiro em 2006. Assim como os demais colegas da época, viu Fábio praticamente não dar chances para que pudesse atuar.

No total, fez apenas seis partidas pelo Cruzeiro, sendo uma em 2009, quatro em 2014 e uma em 2015. Entre diversos empréstimos a clubes menores neste período, atuou por equipes como Itaúna, Rio Branco de Andradas, Villa Nova, Ipatinga. Hoje está no elenco da Caldense que disputará o Mineiro.

Gabriel Vasconcelos
Chegou a base do Cruzeiro em 2006. Se destacou em todas as categorias iniciais. Tanto que foi convocado para a seleção brasileira.

Não chegou a fazer nenhum jogo com a camisa do Cruzeiro. Em 2010, ficou apenas uma vez no banco de reservas.

Foi um dos destaques da conquista do titulo mundial sub-20 pela seleção brasileira em 2011. Mas na Raposa era mais um a ‘sofrer’ pela presença de Fábio no clube.

Em 2012, foi convocado pelo técnico Mano Menezes para as Olimpíadas de Londres, substituindo a Rafael Cabral, hoje goleiro do Cruzeiro.

Vendido ao Milan pela Raposa, pouco jogou pelo Rossonero. Acabou sendo emprestado a equipes de menor expressão do país, como Carpri, Empoli, Cagliari. Hoje está no Coritiba.

Douglas Pires
Chegou na base celeste em 2007. Passou a treinar com o grupo profissional em 2011. Terceira opção, atrás de Fábio e Rafael, não chegou a fazer nenhuma partida pela Raposa. Depois, atuou por equipes como Bahia, Fortaleza, São Caetano, Juazeirense e Real Brasília.

Lucas França
Chegou na base do Cruzeiro em 2011. Passou a treinar com os profissionais em 2016. Outro que ficou no aguardo de uma brecha de Fábio.

No total, participou apenas de oito jogos, três deles em 2016. Chegou a ser emprestado pelo clube a equipes como Nacional, de Portugal, Ceará e Guarani. 

Gabriel Brazão
Chegou ao clube em 2015 e rapidamente se destacou. Acabou sendo convocado para as seleções de base. Se sagrou campeão mundial sub-17 pelo Brasil.

Em 2018, chegou a ser convocado por Tite para a seleção principal. Acabou sendo vendido a Internazionale, da Itália, mas pouco atuou, já que sa carreira foi prejudicada por série de lesões no joelho.

No ano passado, voltou à Toca da Raposa, a princípio para ser a sombra de Rafael Cabral, mas voltou a sofrer grave lesão no joelho. Acabou não fazendo nenhuma partida oficial com a camisa celeste. Retornou para a Itália.

Vitor Eudes
Chegou ao clube em 2016 e também se destacou na base. Nos profissionais, passou a treinar com o grupo em 2018, mas só entrou em campo duas vezes.

Em 2021, foi negociado com o Marítimo, de Portugal, mas praticamente só atuou pela equipe sub-23. Nesta temporada, acertou com o Fluminense. Onde voltará a treinar – e ser reserva – de Fábio.

Denivys
Chegou na base celeste em 2017. Com bom porte físico e elasticidade, logo se destacou.

Foi um dos destaques do time na Copa São Paulo de 2022 e logo na sequência passou a treinar com o grupo profissional. Entretanto, fez apenas duas partidas: na estreia, quando Rafael Cabral ainda não estava regularizado, e depois contra o Tombense, quando o técnico Paulo Pezzolano optou por preservar os titulares.

Nesta temporada, foi emprestado ao Athletic, de São João del Rei, que disputará o Mineiro.

Ezequiel
Chegou na base do Cruzeiro em 2018, mas mesmo no time sub-20 teve a ‘concorrência’ com Denivys.

No ano passado, recebeu uma chance de Pezzolano, atuando na última rodada da primeira fase do Mineio, quando o Cruzeiro já estava classificado.

Ao final da temporada, teve o contrato rescindido pelo Cruzeiro. Acertou com o Goiás.
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