Sakamoto: PL faz política tão rasteira quanto a que Moro fez para se eleger – UOL Confere

Colaboração para o UOL, em São Paulo
24/01/2023 14h30Atualizada em 24/01/2023 16h21
O colunista do UOL Leonardo Sakamoto comentou no UOL News a acusação do PL contra o senador Sergio Moro (União Brasil-PR) por um suposto caixa dois, que falou em “desespero” do partido de Bolsonaro.
O Moro chama a situação de desespero do PL. O próprio Moro caiu no desespero nas eleições, ele entrou se colocando como independente e tudo, viu que tinha chance de perder e abraçou o bolsonarismo. Abraçou loucamente, teve santinho do Moro com Bolsonaro, depois o Moro serviu como pet do Bolsonaro nos debates presidenciais, estava sempre coladinho nele, isso depois de Bolsonaro chamar o Moro de mentiroso, sem caráter, palhaço e idiota. Mesmo assim, bateu o desespero no Moro e ele foi lá e abraçou o Bolsonaro. Mais do que desespero, é política. É uma política tão rasteira como aquela que o Moro fez para se eleger”

O ex-embaixador do Brasil no governo Itamar Franco Rubens Ricupero disse no programa que pelo momento econômico e político da Argentina, é praticamente um “ato de fé” acreditar que o país seja um grande parceiro da Mercosul.
Imaginar que a Argentina possa vir a ser um grande parceiro da Mercosul, em um momento de tanta incerteza, é praticamente um ato de fé. Não acredito que isso vai ocorrer a curto prazo”.
Apesar disso, Ricupero acha “positivo” essa sinalização do Brasil em querer melhorar e que o país deve cumprir um papel de maior parceiro para países menores.
Uma coisa que é importante dizer é que o Brasil nunca cumpriu o papel que ele deveria ter tido como maior parceiro desse grupo de países, que abrissem o mercado para os menores. O Brasil diz isso em retórica, mas, na prática, o nosso mercado é muito fechado”.

Sakamoto repercutiu o número de 60 mil pessoas resgatadas em condições análogas à escravidão desde 1995 no Brasil.
A gente pode dizer que é um termômetro da dignidade do país ou da falta dela. Uma pessoa escravizada no país mostra que o país não é de fato livre, nem garante dignidade pelo horror que isso significa”.
O colunista afirmou que o combate ao trabalho escravo ficou difícil no governo Bolsonaro.
Ficou mais difícil porque a gente tinha um presidente da República que não acreditava, não entendia, se confundia a respeito do assunto, pouco se importava e quando se manifestava era para criticar o combate ao trabalho escravo”
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Quando: de segunda a sexta, às 8h, às 12h e 18h.
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