Governo Lula demite 38 funcionários da Funai; 5 foram afastados – Poder360
Demissões foram realizadas após emergência de saúde decretada em território de indígenas Yanomami
O governo federal demitiu 38 funcionários da Funai (Fundação Nacional do Índio) na 2ª feira (23.jan.2023) depois de decretar emergência de saúde em território Yanomami na última 6ª feira (20.jan). A terra indígena sofre com desassistência sanitária e enfrenta casos de desnutrição severa e de malária.
Além das demissões, outros 5 funcionários foram afastados de seus cargos, mas não demitidos da fundação. Entre os exonerados -expressão própria do setor público para demissão- estão diretores regionais, coordenadores e assessores da fundação.
As portarias foram publicadas em edição extra do Diário Oficial da União na 2ª feira (23.jan.2023). Eis as íntegras:
Ainda na 2ª feira (23.jan), o governo demitiu 11 coordenadores regionais da Sesai (Secretaria de Saúde Indígena). Entre os funcionários está Márcio Sidney Souza, coordenador da região leste do Estado de Roraima, local do território Yanomami.
Na última 6ª feira (20.jan), o Ministério da Saúde declarou emergência de saúde pública em território Yanomami. Com a declaração, o ministério criou o COE-Yanomami, um centro de operações de emergências em saúde pública. Será coordenado pela Sesai, com apoio técnico da SVSA (Secretaria de Vigilância em Saúde e Ambiente).
No sábado (21.jan), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) viajou até Boa Vista para acompanhar o caso.
Durante a visita, o presidente anunciou medidas emergenciais para enfrentar a crise sanitária. Médicos e enfermeiros da força nacional do SUS começam a reforçar o atendimento aos indígenas na 2ª feira (23.jan).
Na ocasião, o presidente afirmou que o grupo é tratado de forma “desumana” em Roraima. “Tive acesso a umas fotos nesta semana. Efetivamente me abalaram porque a gente não pode entender como o país que tem as condições do Brasil deixar indígenas abandonados como estão aqui”, declarou Lula.
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