Presidente Lula reúne com reitores(as) e reitera apoio às … – UFPA

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Na manhã da última quinta-feira, 19 de janeiro, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, realizou a primeira reunião de retomada do diálogo com reitores das universidades e institutos federais, no Palácio do Planalto, em Brasília. A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) foi representada por seu presidente, Ricardo Fonseca, reitor da UFPR, e por reitores(as) de todas as Universidades Federais. O reitor da UFPA, Emmanuel Zagury Tourinho, participou do encontro e discursou como um dos representantes da Andifes. Também discursaram pela Andifes a reitora Joana Angélica Guimarães da Luz, da UFSB, e a reitora Sandra Goulart, da UFMG.
A reunião contou com as presenças do ministro da Educação, Camilo Santana; da ministra de Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos; do ministro da Casa Civil, Rui Costa; do ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Márcio Macêdo; do secretário de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, Getúlio Marques; da secretária de Educação Superior do MEC, Denise Carvalho; da presidenta da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), Mercedes Bustamante; do presidente do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), Ricardo Galvão; além de outras autoridades dos Poderes Executivo e Legislativo.
Marcaram presença ainda o presidente do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif), Cláudio Alex Jorge da Rocha, reitor do IFPA, e reitores(as) de 41 institutos federais.
20.01.2023 Reuniao presidente com reitores 2Na abertura do encontro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou: “Estamos começando um novo momento, sei do obscurantismo que se viveu nos últimos 4 anos, e eu quero dizer que estamos saindo das trevas para voltar à luminosidade de um novo tempo”.
Em seu discurso, ao final da reunião, o presidente lembrou dos investimentos em educação feitos em seus mandatos anteriores e reafirmou o compromisso do seu governo com os investimentos necessários para o avanço da educação e da ciência no País. Garantiu também o respeito à autonomia universitária e o permanente diálogo entre o governo e as instituições, inclusive com a realização de reuniões anuais como esta.
20.01.2023 Reuniao presidente com reitores 3O presidente ainda apontou expectativas quanto à atuação das universidades no que se refere ao combate à desigualdade e ao enfretamento de problemas sociais de ordem humanitária, como a questão climática. “Eu quero pedir pra vocês que as universidades desse país não estejam preocupadas apenas com os problemas de sala de aula. É importante que elas se preocupem com os problemas que estão acontecendo também fora das universidades”. 
Simbolismo – Para o ministro de Educação, Camilo Santana, a reunião teve grande simbolismo: “Mostra, primeiro, que o governo do presidente Lula é um governo de diálogo, abre as portas do Palácio para o que há de mais importante nesse país, que é a educação, que são as universidades, os institutos federais, que formam e geram sonhos da nossa juventude e da nossa sociedade brasileira”.
20.01.2023 Reuniao presidente com reitores 4O ministro reforçou o compromisso do governo com o fortalecimento da autonomia universitária e pontuou uma agenda de necessidades do novo governo para reconstrução da educação pública no País. Dentre as pautas mais imediatas, destacou o desafio da ampliação do acesso ao ensino superior; os investimentos para garantir a permanência dos estudantes nas universidades; a criação do Sistema Nacional de Educação, com um olhar sistêmico da educação, da creche à pós-graduação; a elaboração do novo Plano Nacional da Educação para 2024; a retomada de obras paralisadas; o reajuste do valor das bolsas da Capes e do CNPq; a formação de professores para a educação básica; entre outras iniciativas.
“Nós compreendemos que nenhum país, que nenhum Estado, que nenhuma nação cresce se desenvolve, gera justiça social, sem investir na educação, sem investir em ciência e tecnologia. Isso garante soberania para o país. O maior exemplo disso foi durante a pandemia, quando a ciência e a tecnologia garantiram a vacina das pessoas, que ajudaram a salvar vidas nesse planeta”, ressaltou.
20.01.2023 Reuniao presidente com reitores 5Ricardo Fonseca, reitor da UFPR e presidente da Andifes também discursou e agradeceu a realização da reunião da Presidência com os reitores, que sinaliza a possibilidade de diálogo: “Essa geração de reitores e reitoras – e creio que parte da geração anterior – não sabe o que isso significa, porque nunca experimentou uma reunião com o presidente da República, no Palácio do Planalto. Os reitores e as universidades federais foram maltratados, detratados, esganados orçamentariamente. Fomos colocados como alvos, e pior, fomos alijados do nosso papel natural que é o papel de estar a serviço do Brasil, dos projetos de desenvolvimento nacional”, lamentou.
O reitor também colocou as instituições federais de ensino superior à disposição do Estado para o enfrentamento de problemas sociais históricos a partir da ciência e da educação: “Queremos nos colocar a serviço dos projetos estratégicos do Brasil, nas áreas de meio ambiente, energia limpa, reindustrialização e educação, para acabar com essa dualidade entre a educação superior e os demais níveis de ensino, porque as universidades entendem que a educação básica e os outros níveis de educação também são assuntos nossos”.
20.01.2023 Reuniao presidente com reitores 6Assimetrias – Como um dos reitores escolhidos para discursar, o reitor da UFPA, Emmanuel Zagury Tourinho, agradeceu a oportunidade de diálogo e manifestou a satisfação dos(as) reitores(as) com a decisão governamental de retomada dos investimentos em Ciência e Tecnologia. “Com o apoio à pesquisa, nossas Universidades poderão contribuir muito mais com o desenvolvimento do Brasil e precisamos de ciência para promover a inclusão e garantir a soberania do país”, apontou. Também salientou que a volta do investimento em ciência é uma oportunidade para corrigir distorções históricas na distribuição dos recursos, que penalizam a região amazônica e as áreas de Ciências Humanas, Sociais e Sociais Aplicadas. “A Amazônia representa 10% da população e 10% do PIB do país, mas nunca recebeu mais de 5% dos investimentos em Ciência e Tecnologia, o que pode agora ser corrigido”, ressaltou o reitor.
Ao fazer um balanço sobre o encontro, o reitor se declara otimista: “Esta reunião foi histórica, um evento muito importante para a Educação e a Ciência no Brasil. Nossas universidades voltaram a ser respeitadas e reconhecidas como instituições fundamentais para o desenvolvimento do País”, avalia.
Texto: Assessoria de Comunicação Institucional da UFPA
Fotos: Ricardo Stuckert, Luis Fortes e Divulgação.

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