Coluna: Política & Políticos – Efetivo reduzido – JDV – Jornal do Vale do Itapocu

Celso Machado comenta os principais acontecimentos da política catarinense
25/01/2023
Por Celso Machado
Nascido em Blumenau, 70 anos, 55 de profissão, incluindo passagens pelo rádio. E em jornais diários como A Notícia (Joinville), Jornal de Santa Catarina (Blumenau) e O Correio do Povo (Jaraguá do Sul)

Santa Catarina deveria ter um efetivo de 5.997 policiais civis, mas o quadro de servidores está ao redor de 3,4 mil. Além disso, cerca de 30% estão a caminho da aposentadoria. Mesmo que se faça um concurso público neste ano, os aprovados só serão incorporados em 2024 visto todo o processo burocrático e treinamento. O diagnóstico é do delegado-geral da PC, Ulisses Gabriel.
Contratações temporárias
O delegado-geral abre a possibilidade de contratações temporárias via projeto de lei que o governador Jorginho Mello (PL) estuda encaminhar para a Assembleia Legislativa. Da mesma forma como já existe na Polícia Militar, onde o baixo efetivo também é um problema há anos. Seguidos governos, diga-se, relegaram a segurança pública a um segundo plano. E deu no que deu.
 
CURTAS
*Na disputa pela presidência da Federação Catarinense dos Municípios, a chapa liderada pela prefeita de Vargem (Meio-oeste), Milena Andersen Lopes (PL), foi impugnada porque nela estava o prefeito Clézio José Fortunato (MDB), de São João do Itaperiu, município em situação de inadimplência com a contribuição obrigatória para manter a Fecam.
*Outra chapa, liderada pelo prefeito de Penha, Aquiles José Schneider da Costa (MDB) também não decolou porque o prefeito de Urupema (região serrana), Evandro Frigo (PP) disse não ter autorizado sua inclusão na nominata. Mas, afinal que importância tem para o contribuinte que sustenta tudo isso se o presidente for o Zé ou o Mané? A resposta é nenhuma!
*“Fico muito contente com a proposta do senhor e da nossa vice de cuidarem das pessoas, ainda mais os mais necessitados. Não tenham medo de nada e de ninguém, pois Deus está convosco”. Do padre Renato do Santos (Joinville) em visita ao governador Jorginho Mello (PL) e à vice-governadora Marilisa Bohem (PL). Ambos são devotos de Nossa Senhora Aparecida.
*Eletrosul, DNIT, Ibama, delegacias regionais de ministérios (Previdência Social, INSS, Agricultura, IBGE, Agência Nacional de Transportes Aquaviários, Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia, o Inmetro, e outros) são órgãos do governo federal em Santa Catarina cujos novos titulares ainda não foram indicados. Incluindo uma penca de assessores.
*Das três deputadas estaduais eleitas em 2014, a bancada feminina na Assembleia Legislativa cresceu para cinco cadeiras em 2018. Porém, em 2022 apenas duas se reelegeram para assumir dia 1º de fevereiro: Ana Caroline Campagnolo (PL/Chapecó) em segundo mandato, e Luciane Carminatti (PT/Chapecó), no quarto mandato consecutivo. Em comum, ambas são professoras.
*O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB) deve vir a Santa Catarina (não se sabe quando). Para uma “visita” ao contorno viário de Florianópolis, cuja construção começou em 2008 com conclusão prevista para 2012. Tipo BRs-280 e 470, em obras há quase dez anos e que deveriam ficar prontas em três anos segundo anunciou a então presidente Dilma Rousseff (PT).
 
 

Sem suplente de senador
Se o ex-prefeito de Imbituba, Beto Martins (PL), aceitar convite para assumir a futura Secretaria de Portos, Aeroportos e Ferrovias a ser criada na reforma administrativa que o governador Jorginho Mello (PL) quer fazer, temporariamente a chapa catarinense eleita para o Senado (em 2018) ficará sem suplente. Fato inédito em SC.
Entenda o caso
Jorginho Mello, eleito em 2018, renunciou ao mandato e agora é o governador. A primeira suplente, Ivete Appel da Silveira (MDB) assumiu os quatro anos restantes do mandato de Mello e Beto Martins, o segundo suplente da chapa, agora é suplente de Ivete. E o que acontece se Martins assumir como secretário? Temporariamente, a chapa fica sem suplente.
 
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