Sakamoto: Bolsonaro sempre foi tóxico; ele perde apoio porque perdeu poder – UOL Confere

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Colaboração para o UOL, em São Paulo
26/01/2023 13h31
O colunista do UOL Leonardo Sakamoto comentou no UOL News o isolamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) nos Estados Unidos, onde está há quase um mês.
Bolsonaro sempre foi tóxico, a diferença agora é que muita gente perdeu o interesse nele porque perdeu o poder. Quando você perde o poder, perde a capacidade de fazer com que pessoas ganhem dinheiro e que as pessoas também tenham poder”.

Na opinião de Sakamoto, Bolsonaro não ficou “tóxico” só por causa das ações golpistas.
Ele ficou responsável por 700 mil mortes. Não é de hoje que ele é tóxico. Ele é tóxico pelo que fazia, dizia, deixava de fazer, por conta da inflação e perda de emprego. Tem um monte de coisas que levaram o país quase ao limite. Agora, Bolsonaro é uma pessoa comum que pode, inclusive, ser presa”.


O comentarista Joel Pinheiro concorda que Bolsonaro está em um momento “delicado”, mas que ainda é cedo para “cantar o fim dele” e citou Donald Trump como exemplo.
Teve um momento depois que o Trump perdeu e pareceu terem se livrado desse líder tão populista que alimentou tanto as pessoas de fake news. Passados alguns anos, Trump segue na liderança quase inconteste dos Republicanos, com um discurso negacionista e extremismo alto entre eles.”


O colunista Tales Faria explicou que a disputa para a presidência da Câmara dos Deputados está praticamente decidida para a reeleição de Arthur Lira (PP-AL), mas o Senado deve ter uma disputa maior entre Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Rogério Marinho (PL-RN).
Vai ser ótimo para gente ver o poder do governo e da oposição. Vai ser o primeiro grande teste de base governista e com a volta do Congresso e se, de fato, o governo tem força para eleger senador ou se a oposição que consegue. Por conta desse medo de traição, tanto Rogério Marinho quanto Rodrigo Pacheco estão evitando falar publicamente sobre seus números.”
Tales resumiu como estão os apoios aos candidatos até agora:
O que a gente tem é os partidos que já apoiaram: Marinho tem o apoio do próprio partido, do PP e do Republicanos, ou seja, dos três partidos que mais deram apoio ao Bolsonaro no governo, enquanto Pacheco tem apoio do MDB, do PT e do partido dele. A soma de senadores que apoiam Rogério Marinho é 23 e a soma de senadores que apoiam Rodrigo Pacheco é 36. Teoricamente, só faltam cinco votos para Pacheco ser reeleito”.
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