Governador que apoiou Bolsonaro presenteia Lula com farinha do Acre – Metrópoles
27/01/2023 16:23, atualizado 27/01/2023 16:23
Depois de ter apoiado Jair Bolsonaro (PL) em 2022, o governador do Acre, Gladson Cameli (PP), fez um afago ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na reunião com governadores desta sexta-feira (27/1), com uma cesta de produtos regionais.
O petista recebeu nesta manhã, no Palácio do Planalto, os chefes dos 26 estados e do Distrito Federal, ocasião em que cada chefe de Executivo local apresentou três demandas de obras e investimentos para o governo federal.
Na última quarta-feira (25/1), o governador do Acre foi recebido no Planalto pelo ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e por André Ceciliano, secretário de Assuntos Federativos da Presidência.
O trio discutiu desenvolvimento econômico sustentável. E, claro, a aproximação da bancada federal do Acre, que tem oito deputados, com o governo Lula.
Nesta sexta, o acreano aproveitou a oportunidade da reunião para presentear o presidente com produtos regionais do estado, “inclusive nossa famosa farinha de Cruzeiro do Sul”, mostrou ele pelas redes sociais.
“O presidente já conhecia nossa farinha e tinha me encomendado quando nos encontramos na COP-27, no Egito. Há cerca de 15 anos, quando eu era deputado federal, também entreguei nossa especial iguaria ao presidente Lula”, prosseguiu Cameli.
Veja:
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Ex-deputado federal e ex-senador, Cameli foi reeleito governador em 2022 ainda em primeiro turno, derrotando o ex-governador petista Jorge Viana.
Em novembro, Cameli criticou as manifestações em rodovias que impediram a circulação de carros em estradas de todo país, conduzidas por bolsonaristas.
“É preciso ter bem claro que todos têm o direito de se manifestar. Porém, essa manifestação tem que ser pacífica e ordeira, sem atrapalhar a vida do cidadão. Nosso estado não pode correr o risco de desabastecimento, ainda mais de produtos e serviços essenciais”, disse ao Metrópoles na ocasião.
Cameli foi questionado sobre a inação do então presidente para demover os apoiadores dos atos. O governador acreano avaliou que “antes de tudo, o presidente é um patriota e democrata”. “Como ele mesmo diz, sempre trabalhou dentro das quatro linhas da Constituição”, defendeu.
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Tomás Paiva
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