A ‘debandada’ de ministros de Lula em socorro a Rodrigo Pacheco – VEJA

0
47

De olho na eleição para a presidência do Senado, na próxima quarta-feira, 1°, ao menos quatro ministros de Luiz Inácio Lula da Silva vão deixar temporariamente as funções no Executivo para assumir seus mandatos na Casa: Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Flávio Dino (Justiça), Camilo Santana (Educação) e Renan Filho (Transportes), todos eles senadores eleitos em 2022.
A prática já é praxe, principalmente quando há troca de governo — o parlamentar que assume cargo de ministro não perde o mandato no Congresso e, após ser empossado, deixa a cadeira com um dos suplentes e volta para a Esplanada. Neste ano, no entanto, o tradicional jogo político ganhou novos contornos com a disputa que se desenha para o comando do Senado, que acontece também na quarta-feira.
De um lado, o favorito e atual chefe da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) — e candidato de Lula e da base aliada — e, do outro, Rogério Marinho (PL-RN), expoente do bolsonarismo e que promete dificultar a vida do governo no Legislativo. Marinho, que lançou oficialmente sua candidatura neste fim de semana, tem o apoio de quadros importantes do governo anterior, como Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Ciro Nogueira (PP-PI), Damares Alves (Republicanos-DF), Hamilton Mourão (Republicanos) e Marcos Pontes (PL-SP). No “páreo”, apresenta-se ainda, em terceiro lugar, o menos competitivo candidato, Eduardo Girão (Podemos-CE).
A eventual articulação dos ministros de Lula será valiosa para a escolha do futuro presidente do Senado, principalmente na conquista dos votos de indecisos. Vale lembrar que o ministério de Wellington Dias, por exemplo, é detentor da maior fatia do Orçamento da União (quase 200 bilhões de reais) , responsável pelo programa que é a principal prioridade do terceiro governo Lula, o novo Bolsa Família. As pastas de Educação e Justiça, comandadas por Camilo e Dino, também têm um bom volume de recursos e programas relevantes para serem tocados.
O Senado é composto por 81 parlamentares que têm mandatos de oito anos — cada estado e o Distrito Federal tem três representantes. As bancadas são renovadas de quatro em quatro anos, de forma alternada: em uma eleição — como foi a de 2022 — são escolhidos 27 senadores e, na seguinte, são 54 os eleitos. Para a Presidência da Casa, que acontece a cada biênio, é eleito aquele que recebe a maioria absoluta dos votos — 41 senadores. Caso nenhum candidato alcance esse número, os dois mais votados vão para um segundo turno de votação.
ASSINE
ASSINE
ASSINE
ASSINE
ASSINE
ASSINE
Leia também no GoRead
Abril Comunicações S.A., CNPJ 44.597.052/0001-62 – Todos os direitos reservados.
Essa é uma matéria fechada para assinantes. Se você já é assinante faça seu login no site para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.
Essa é uma matéria fechada para assinantes.
Se você já é assinante clique aqui para ter acesso a esse e outros conteúdos de jornalismo de qualidade.
Acompanhe por VEJA e também tenha acesso aos conteúdos digitais de todos os outros títulos Abril*
Informação de qualidade e confiável, a apenas um clique.
MELHOR
OFERTA
Acesso digital ilimitado aos conteúdos dos sites e apps da Veja e de todas publicações Abril: Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante,
Quatro Rodas, Você SA e Você RH.
a partir de R$ 2,00/semana*

Plano completo de VEJA. Acesso ilimitado aos conteúdos exclusivos em todos formatos: revista impressa, site com notícias 24h e revista digital no app (celular/tablet).

Colunistas que refletem o jornalismo sério e de qualidade do time VEJA.

Receba semanalmente VEJA impressa mais Acesso imediato às edições digitais no App.

a partir de R$ 39,90/mês
*Acesso digital ilimitado aos sites e às edições das revistas digitais nos apps: Veja, Veja SP, Veja Rio, Veja Saúde, Claudia, Superinteressante, Quatro Rodas, Você SA e Você RH. * Pagamento anual de R$ 96, equivalente a R$ 2 por semana.

source

Leave a reply