Lula propõe grupo para mediar paz entre Rússia e Ucrânia – EBC

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Ex.Saúde, Presidente, Governo
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu nesta segunda-feira (30) a criação de um grupo de países que se envolva em uma mediação para pôr fim à guerra na Ucrânia. A declaração foi dada após encontro bilateral com o chanceler da Alemanha, Olaf Scholz, no Palácio do Planalto.
“O que é preciso é constituir um grupo com força suficiente para ser respeitado numa mesa de negociação. E sentar com os dois lados”, disse o presidente.
Lula citou a participação de países como a Índia, a Indonésia e, principalmente, a China nesse processo. “Nossos amigos chineses têm um papel muito importante. Está na hora da China colocar a mão na massa”, continuou. Lula também comparou com o esforço empregado para debelar a crise econômica em 2008, quando foi criado o G20.  
“Temos que criar outro organismo, da mesma forma que criamos o G20, quando aconteceu a crise econômica em 2008, queremos propor um G20 para por fim ao conflito Rússia e Ucrânia”. Lula garantiu que vai levar a ideia ao presidente americano, Joe Biden, em visita aos Estados Unidos em fevereiro, e ao presidente chinês, Xi Jinping, em março, quando for visitar a China.
O presidente brasileiro confirmou ter vetado o envio de munições de tanques de guerra à Ucrânia por não concordar com o conflito do país com a Rússia. O pedido foi feito na semana passada pelo próprio governo alemão, que, por sua vez, tem ajudado diretamente a Ucrânnia com envio de armamentos.
“O Brasil não tem interesse em passar as munições, para que elas não sejam utilizadas para a guerra entre Ucrânia e Rússia. O Brasil é um país de paz, o último contencioso nosso foi na guerra do Paraguai. O Brasil não quer ter participação, mesmo que indireta”.
Do lado alemão, Olaf Scholz falou que a guerra é uma violação do direito internacional e voltou a condenar a Rússia. “Essa guerra não é uma questão europeia, mas uma questão que diz respeito a todos nós. É uma violação flagrante do direitos internacionais e da ordem internacional que acordamos em conjunto. Ninguém pode mexer em fronteiras de forma violenta, isso são tradições que pertencem ao passado”.
Durante o encontro bilateral, Lula falou sobre a proposta de criar um grupo de países formado por Brasil, Alemanha, Japão e Índia para reivindicar um assento permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU). Ele criticou a atual arquitetura de governança geopolítica. 
“O que a gente quer é dizer em alto e bom som que as Nações Unidas, hoje, não é mais a geopolítica de 1945, quando ela foi criada. Queremos que o Conselho de Segurança da ONU tenha força, tenha mais representatividade, que possa falar mais uma linguagem que o mundo tá precisando Quando a ONU estiver forte, vamos evitar possíveis guerras que acontecem”.
Edição: Aline Leal
Operação Escudo Yanomami é deflagrada pela FAB  e tem o objetivo de contribuir para o combate ao garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami em Roraima.
Segundo entidade, objetivo é evitar, em caráter liminar, o retorno de profissionais sem o registro no CRM para participar de um novo processo de chamamento.
Ministro Barroso pede que seja investigada participação de autoridades do governo Jair Bolsonaro em crimes contra indígenas e reiterou ordem de expulsão de garimpeiros.
O Comitê Olímpico Internacional afirmou em nota que mantém as sanções impostas a atletas dos dois países por causa da invasão da Ucrânia pela Rússia.
Espaço deve ser aberto ao público ainda este ano. O lançamento da pedra fundamental do novo centro, batizado de Casa da Democracia, foi realizado nesta terça-feira.
O atacante Vitor Roque (foto) marcou dois gols e foi o destaque da vitória de 3 a 1 da seleção brasileira na altitude do estádio El Campin, em Bogotá (Colômbia).
Para Silvio Almeida é incompatível que empresas que vão funcionar no Brasil se sirvam do garimpo ilegal. Ministro também promete apurar supostas ameaças a líderes Yanomami.
Ministra fez postagem no Twitter e disse que se reuniu com governador do estado, Carlos Brandão, “para definir urgentemente ações para apurar o caso.”
O programa destinará R$ 82 milhões para apoiar atletas, a partir dos 14 anos de idade, com destaque para as modalidades dos programas Olímpico e Paralímpico.
Governo estadual informou que um grupo de trabalho será criado para regulamentar a nova lei.  Medicamentos só eram fornecidos pelo governo do estado mediante decisão judicial.
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