TINOCO ATACA CANDIDATURA DE ALINE AO TCM E CRITICA SILÊNCIO DE RUI COSTA.

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O vereador Cláudio Tinoco (União Brasil) atacou nesta terça-feira (14) a inscrição da ex-primeira-dama Aline Peixoto para a vaga de conselheira do Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) da Bahia. Em entrevista ao bahia.ba, o edil criticou a postura do ex-governador Rui Costa (PT) em indicar sua esposa para o cargo.

Na avaliação do vereador, a movimentação do ministro-chefe da Casa Civil não condiz com antigas bandeiras do Partido dos Trabalhadores, que sempre combateu o “patrimonialismo, nepotismo e os interesses privados em detrimento do interesse público”.

“A indicação da ex-primeira-dama Aline Peixoto é coberta por uma intenção de ordem pessoal do ex-governador Rui Costa. Isso é evidente e está disposto exatamente na abordagem direta dele junto aos deputados estaduais. A gente lamenta que uma tradição de uma associação como a Assembleia Legislativa (Alba), de ter conselheiros oriundos da Casa, seja tracionada por um interesse particular do ex-governador”, destacou Tinoco.

Ainda durante a entrevista, o vereador afirmou que o líder do PT na Alba, Rosemberg Pinto, “está expondo todos os deputados de sua base com a assinatura da indicação de Aline”. A ex-primeira-dama recebeu 34 assinaturas para a inscrição para a vaga, ante 18 do candidato da oposição, Tom Araújo (União Brasil).

Tinoco afirmou que o PT e sua base estão fazendo um “papelão” com a indicação. “É evidente a interferência política e de ordem pessoal para um cargo que é vitalício. É uma aposentadoria garantida aos 75 anos, com todas as vantagens. Com remuneração que esta batendo no teto de remuneração aqui no estado da Bahia, de cerca de R$ 41 mil, para uma função que é muito importante ter uma independência e imparcialidade política por julgar contas de Câmaras Municipais”.

Na ocasião, Cláudio Tinoco criticou, ainda, o silêncio da base governista, sobretudo a do ex-governador Rui Costa (PT) sobre a indicação de Aline Peixoto para a vaga no TCM. Na opinião do vereador, Rui está em silêncio para “não se expor”.

“Com esse silêncio, ele procura entre outras coisas esconder a real intenção.[…] Rui Costa exerce um cargo em nível nacional da Casa Civil. Qual a moral que ele tem, de conduzir um dos maiores ministérios e mais importantes ministérios nacionais, e continuar fazendo essa ‘praxe’, que nós assistimos em outros estados do nordeste, que também ex-governadores emplacaram familiares nos tribunais de contas?”, concluiu.

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