EX-DEPUTADO HERALDO ROCHA CRITICA ENTREVISTA COORDENADORA DO PLANSERV.

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“A emenda saiu pior do que o soneto”. Assim definiu o ex-deputado Heraldo Rocha a entrevista da coordenadora do Planserv, Socorro Brito, à rádio Metrópole. “Todas as tentativas de explicações e declarações dela sobre a crise do plano foram desmentidas pelos usuários que ligaram para a emissora. Foi constrangedor”. Também beneficiário do plano e testemunha da piora dos serviços, Rocha avaliou que o que se ouviu foi um verdadeiro “Febeaplan, um Festival de Besteiras que assolam o Planserv”.

“Na minha juventude nos anos 1960, eu lia sempre a coluna de Stanislaw Ponte Preta, no jornal Última Hora. Ele sempre relatava as histórias absurdas que aconteciam na vida pública brasileira em seu Febeapá, o Festival de Besteiras que assolam o País. A entrevista da senhora Socorro Brito com certeza figuraria com destaque na coluna”, diz o ex-parlamentar.

Heraldo Rocha não quis acreditar quando a representante do Planserv comentou com naturalidade, como se fosse normal, um usuário do plano esperar quatro meses para fazer um exame. “Desse jeito, está pior do que o SUS, que é de graça. O Planserv é pago e não tem inadimplência. Isso não tem cabimento”.

De acordo com o ex-deputado, a “insistência” da coordenadora do Planserv em dizer que o atendimento estava sendo prestado pelos hospitais, enquanto os usuários negavam, relatando as suas frustradas experiências, descambou para certo “cinismo insuportável”. “Não cai bem esse comportamento. Os mais de meio milhão de usuários do Planserv merecem mais respeito”.

Para Rocha, a tentativa de “escamotear” a realidade se evidenciou também quando a coordenadora disse que a Maida Haptec Soluções Inteligentes, atual empresa responsável pela gestão do Planserv, não fazia parte do grupo Hapvida.

“Para que prova maior do que a ação civil pública do Ministério Público que corre na justiça e pede a anulação do processo licitatório vencido pela Maida, que não poderia ter participado do certame, já que o grupo Hapvida tinha um hospital credenciado ao Planserv, o que caracterizava conflito de interesse”, explicou Heraldo Rocha.

FONTE: POLÍTICA LIVRE.

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