A ‘debandada’ de ministros de Lula em socorro a Rodrigo Pacheco – VEJA

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De olho na eleição para a presidência do Senado, na próxima quarta-feira, 1°, ao menos quatro ministros de Luiz Inácio Lula da Silva vão deixar temporariamente as funções no Executivo para assumir seus mandatos na Casa: Wellington Dias (Desenvolvimento Social), Flávio Dino (Justiça), Camilo Santana (Educação) e Renan Filho (Transportes), todos eles senadores eleitos em 2022.
A prática já é praxe, principalmente quando há troca de governo — o parlamentar que assume cargo de ministro não perde o mandato no Congresso e, após ser empossado, deixa a cadeira com um dos suplentes e volta para a Esplanada. Neste ano, no entanto, o tradicional jogo político ganhou novos contornos com a disputa que se desenha para o comando do Senado, que acontece também na quarta-feira.
De um lado, o favorito e atual chefe da Casa, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) — e candidato de Lula e da base aliada — e, do outro, Rogério Marinho (PL-RN), expoente do bolsonarismo e que promete dificultar a vida do governo no Legislativo. Marinho, que lançou oficialmente sua candidatura neste fim de semana, tem o apoio de quadros importantes do governo anterior, como Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Ciro Nogueira (PP-PI), Damares Alves (Republicanos-DF), Hamilton Mourão (Republicanos) e Marcos Pontes (PL-SP). No “páreo”, apresenta-se ainda, em terceiro lugar, o menos competitivo candidato, Eduardo Girão (Podemos-CE).
A eventual articulação dos ministros de Lula será valiosa para a escolha do futuro presidente do Senado, principalmente na conquista dos votos de indecisos. Vale lembrar que o ministério de Wellington Dias, por exemplo, é detentor da maior fatia do Orçamento da União (quase 200 bilhões de reais) , responsável pelo programa que é a principal prioridade do terceiro governo Lula, o novo Bolsa Família. As pastas de Educação e Justiça, comandadas por Camilo e Dino, também têm um bom volume de recursos e programas relevantes para serem tocados.
O Senado é composto por 81 parlamentares que têm mandatos de oito anos — cada estado e o Distrito Federal tem três representantes. As bancadas são renovadas de quatro em quatro anos, de forma alternada: em uma eleição — como foi a de 2022 — são escolhidos 27 senadores e, na seguinte, são 54 os eleitos. Para a Presidência da Casa, que acontece a cada biênio, é eleito aquele que recebe a maioria absoluta dos votos — 41 senadores. Caso nenhum candidato alcance esse número, os dois mais votados vão para um segundo turno de votação.
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