Abandonado por Bolsonaro, Guedes recebe o consolo de Mourão – VEJA

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Jair Bolsonaro fugiu para os Estados Unidos para não passar a faixa ao seu sucessor e, segundo seus auxiliares, por temer a prisão. Antes disso, fez uma live cheio de elogios ao próprio papel de presidente. Não deu-se ao trabalho de falar dos auxiliares que, de fato, carregaram o piano, caso de Paulo Guedes na Economia.
Colocado na função de superministro, Guedes cometeu todos os erros políticos possíveis na função. Em muitos momentos, sabotou sozinho o próprio trabalho. Em outros, sofreu ao servir a um presidente que fabricava crises e enxergava fantasmas na própria sombra. Apesar disso, colheu importantes vitórias, mesmo não contando com uma comunicação eficiente no governo para apresentá-las.
Bolsonaro, como se sabe, era inimigo de todos que falassem com a imprensa. Era o dono da verdade enquanto o poder ainda fluía de sua caneta. Derrotado, abandonou o front sem sequer dizer um “muito obrigado” aos auxiliares que quase conseguiram consumar sua reeleição — é ponto pacífico que Bolsonaro perdeu para Lula porque escolheu contrariar a lógica política em diferentes frentes. Falhou em constuir; foi mestre em desmontar.
No último pronunciamento do atual governo, Hamilton Mourão acabou fazendo justiça a Guedes, o ministro de um presidente ingrato. Eis o que disse Mourão sobre o trabalho de Guedes:
“O Governo que ora termina, ao longo de quatro anos, fez entregas significativas na Economia, no avanço da digitalização da gestão pública, na regulamentação da tecnologia da informação, na privatização de estatais, tendo promovido uma eficaz e silenciosa reforma administrativa, não recompletando vagas disponibilizadas por aposentadoria, além da renovação de nosso modelo previdenciário e ainda potencializou o agronegócio e vários campos do conhecimento humano. Juntos, trabalhamos duramente contra a pandemia, auxiliando os mais necessitados, apoiando as empresas na manutenção dos salários de empregados e desonerando suas folhas de pagamento. Apoiamos governos estaduais e municipais com recursos, médicos e medicamentos, independentemente da posição política ou ideológica dos chefes do Executivo, permitindo que seus governos os direcionassem para as áreas onde aquela administração achasse conveniente”.
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