Aliados afirmam que Bolsonaro só volta ao Brasil em fevereiro – Diário do Poder

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PODER, POLÍTICA E BASTIDORES
Aliados políticos e amigos de Jair Bolsonaro ouviram do ex-presidente que o retorno ao Brasil deve ficar para fevereiro, e olhe lá. Não há “certeza” do retorno para o mês. A confirmação é só que, se nada mudar, está descartado o retorno em janeiro. O entorno político pressiona o ex-presidente para retornar ao Brasil e encabeçar alguns compromissos com o PL e, principalmente, a eleição para Presidência do Senado.
Para derrotar Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Bolsonaro escalou o senador Rogério Marinho (PL-RN), a quem já declarou apoio.
No PL, a previsão é que o ex-presidente assuma projetos para fortalecer o partido. Há previsão de viagens ao lado de Michelle Bolsonaro.
Valdemar Costa Neto, cacique do PL, aposta no capital político de Bolsonaro para fortalecer o partido nas eleições municipais.
Bolsonaro não está com pressa para voltar. Estuda mudar o visto para turismo, o que lhe garante mais seis meses nos Estados Unidos.
Curiosa característica sobre o rombo bilionário que “ninguém viu”: as lojas Americanas ganharam dezenas de prêmios internacionais e nacionais, nos últimos anos, falseando a percepção de credores e de investidores. Foram homenageadas a governança, administração, diversidade, “equidade”, sustentabilidade e desempenho etc. O pior é que até instituições do mercado financeiro, como Dow Jones e S&P, bajularam as Americanas. A Folha, o Estadão, Ipsos, Brand Finance e Proxy Media também premiaram as Americanas nos últimos dois anos.
O S&P Global incluiu as Americanas no anuário 2021 como “movedor da indústria (industry mover)” no quesito sustentabilidade.
O site das Americanas lista os diversos “compromissos” da empresa: pacto global da ONU, Net Zero 2030, Business Ambition for 1.5 ºC etc.
O Reclame Aqui, especializado em reclamações, concedeu três ‘ouros’ às Americanas em 2021, incluindo 1º lugar em Grande Rede de Varejo.
Autor de algumas das melhores frases da história da política brasileira, o saudoso ex-ministro Fernando Lyra considerava memorável a reação do ex-senador e ex-ministro Roberto Campos, ao ser tremendamente vaiado por esquerdistas, após uma palestra no Rio de Janeiro: “A vaia é o aplauso daqueles que não concordaram.”
Johnatan de Jesus (Rep-RR) indicou os três últimos diretores do Distrito Sanitário Indígena Yanomami. Uma operação da Polícia Federal, em novembro, investigou esquema de desvio de recursos. O deputado está em campanha para ser ministro do Tribunal de Contas da União (TCU).
O clã Bolsonaro disparou mensagens mostrando que é antigo o descaso com os indígenas. Assassinatos de índios subiram 168% nos governos Lula e Dilma. Em 2008, 419 crianças indígenas sucumbiram à fome.
Ao fim da coletiva, na Argentina, o ex-chanceler Celso Amorim foi o primeiro a ser chamado para falar aos cochichos com Lula sobre o que acabara de ser dito. Só depois chamaram o atual ministro, Mauro Vieira.
Após criticar a “grosseria” de Bolsonaro, Lula reagiu agressivamente a pergunta de repórter sobre o Brasil bancar um gasoduto. Disse que não é ministro da Fazenda para saber tudo. Mas o ministro também não sabe.
Deputado eleito Gilberto Silva (PL-PB), sobre a presepada da “linguagem neutra” na Agência Brasil, bancada com dinheiro público
A moeda única entre Brasil e Argentina é desmoralizante para o ministro Fernando Haddad (Fazenda). Em janeiro, irritado, ele negou o projeto e ainda mandou um repórter “se informar”.
Os anfitriões argentinos poderiam ao menos terem feito a gentileza de respeitar a bandeira que estava no cenário da recepção de Alberto Fernández a Lula: o círculo azul era menor que o oficial, desproporcional.
A ideia de jerico de criar moeda comum entre o Brasil e a Argentina, que tem problemas graves de inflação, é criticada até mesmo dentro do PT. Roberto Requião, por exemplo, chama o projeto de “erro grave”.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), considera pautar projeto do senador Izalci (PSDB-DF) que libera o retorno ao batente de policiais da reserva da PMDF. A expectativa é aumentar o contingente em 30%.
…alguém precisa contar a Lula que já existe “moeda única” na Argentina: o Dólar.
Poder, política e bastidores, sem perder o bom humor. Desde 1998.

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