Aliados dizem que Bolsonaro está abatido, mas melhor e que retomará agenda – UOL Confere

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Jornalista formada em 2003 pela FIAM, com pós-graduação na Fundação Cásper Líbero e MBA em finanças, começou a carreira repórter de agronegócio e colaborou com revistas segmentadas. Na Agência Estado/Broadcast foi repórter de tempo real por dez anos em São Paulo e também em Brasília, desde 2015. Foi pelo grupo Estado que cobriu o impeachment da presidente Dilma Rousseff. No Valor Econômico, acompanhou como setorista do Palácio do Planalto o fim do governo Michel Temer e a chegada de Jair Bolsonaro à Presidência.
Do UOL, em Brasília
16/11/2022 17h21Atualizada em 16/11/2022 17h41
Recluso desde que perdeu as eleições, o presidente Jair Bolsonaro (PL) ainda está em tratamento de uma ferida na perna, mas deve retomar a agenda pública em breve, de acordo com assessores e ministros ouvidos pela coluna. Já são 14 dias sem aparições públicas, sem lives ou conversas com apoiadores. Postura bem diferente daquela que Bolsonaro adotou na Presidência e, principalmente, na campanha à reeleição.
Desde o início do mês, Bolsonaro evitou visitas e recusou diversos telefonemas de aliados. Nos últimos dias, no entanto, recebeu alguns ministros e assessores próximos. Segundo relatos de quem esteve com o presidente, Bolsonaro está “abatido” e “ainda assimilando a derrota”.

Um ministro afirmou ao UOL que o presidente tem repetido de forma já resiliente que se sente “injustiçado” e que considera que jogou contra um sistema que queria derrotá-lo. Apesar disso, de acordo com o relato desse auxiliar, Bolsonaro não parece ter a intenção de embarcar em nenhum tipo de contestação do resultado da eleição.
Outro ministro que também esteve algumas vezes no Palácio da Alvorada com Bolsonaro disse à reportagem que ele estava sempre “muito forte, apesar da tristeza natural”.
Aos poucos, segundo os auxiliares, Bolsonaro tem retomado alguns despachos mais burocráticos e voltado a falar do fim do seu mandato. Apesar disso, nas palavras de um ministro, “agora não há muito o que ser feito”.
Desde a eleição, o presidente esteve duas vezes ao Palácio do Planalto, a primeira foi no dia seguinte ao segundo turno, quando se reuniu com alguns ministros, como Paulo Guedes (Economia), Augusto Heleno (GSI), Paulo Sérgio (Defesa) e Queiroga (Saúde).
Já no dia 3 de novembro, em uma breve passagem pela sede do governo, ele cumprimentou o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), que fazia no Planalto a primeira reunião da transição de governos com o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira.
O presidente ainda trata um ferida na canela resultado da erisipela, uma doença infecciosa que dá febre e produz placas vermelhas e doloridas no corpo. Bolsonaro começou a sentir os primeiros sintomas logo após o resultado das urnas, no dia 30 de outubro.
Primeiro teve febres e depois começou a sentir dores nas pernas, até que se suspeitou da erisipela.
O diagnóstico de erisipela foi confirmado por assessores próximos do presidente que, no entanto, não revelam os médicos responsáveis por acompanhar o tratamento.
O UOL questionou o Palácio do Planalto sobre um boletim médico oficial, mas ainda não obteve retorno.
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