Apesar de vitória sobre o Boavista, com gol de Pedro, Flamengo não responde bem a ajustes de Vítor Pereira – Extra

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No último jogo do Flamengo antes do Mundial de Clubes, a vitória sobre o Boavista por 1 a 0, pelo Estadual, deixou uma impressão ainda pior do que a derrota para o Palmeiras na Supercopa. O gol de Pedro no segundo tempo veio como um desafogo diante de uma atuação ruim, mesmo com ajustes promovidos pelo técnico Vítor Pereira. Na Taça Guanabara, o Flamengo lidera com 14 pontos.
O desempenho diante do Palmeiras fez o treinador organizar o time sem tantas obrigações defensivas a Arrascaeta, em um esquema sem a bola próximo ao que o Dorival Jr propôs ano passado. Com a posse, o Flamengo se aproximou e trocou passes para tentar furar uma linha de cinco, com Matheuzinho e Filipe Luís como novidades na escalação dos titulares.
Mesmo assim, não foi eficiente. Esteve lento com a bola e quando a perdeu não manteve por muito tempo a mobilização esperada para recuperar. O resultado foram alguns sustos do Boavista, que obrigou o goleiro Matheus Cunha, outra novidade (Santos foi poupado), a trabalhar. O primeiro tempo teve algumas oportunidades de o Flamengo abrir o placar, mas a equipe não conseguiu transformar o domínio em conclusões precisas.
A mais próxima do gol parou na trave, e veio dos pés de Gerson, de fora da área. Pedro teve duas chances e desperdiçou. Apesar da movimentação aproximada das peças ofensivas, houve muita dificuldade de penetração. Os meias alternavam de lado e os atacantes saíam para buscar jogo fora da área, mas o time teve dificuldade de tabelar por fora e forçou o jogo por dentro, facilitando a marcação.
No segundo tempo, o esquema inicial se desorganizou ainda mais. Vítor Pereira promoveu alterações que tornaram o time mais equilibrado defensivamente, com Pulgar, e ofensivo, com Cebolinha e Ayrton Lucas. Mas foi pelo lado direito que, em passe de Gabigol, Pedro definiu a partida. Em cruzamento longo, a bola percorrer a área e o centroavante completou nas costas da defesa.
Depois do gol, o Flamengo esfriou um jogo que era nervoso até então. Peças como Arrascaeta, mal demais na partida, se soltaram mais, com mais espaço dado pelo Boavista, que enfim se abriu. Houve chance de ampliar, que parou no goleiro. No fim, uma realidade bem diferente da que se verá no Mundial. Equipes com capacidade de incomodar ainda mais o Flamengo e se defender com bem mais intensidade.

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