As crises de choro de Bolsonaro no jantar com Toffoli e Fábio Faria – Metrópoles

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Com Bruna Lima, Edoardo Ghirotto, Eduardo Barretto e Natália Portinari
04/01/2023 17:37, atualizado 04/01/2023 18:37
Jair Bolsonaro teve duas crises de choro no jantar de despedida oferecido por Fábio Faria, ex-ministro das Comunicações, há duas semanas.
O encontro, que teve participação do ministro do STF Dias Toffoli, foi o último evento privado do ex-presidente com autoridades.
Bolsonaro estranhamente ouviu mais do que falou durante o jantar. Voltou a dizer que não quer ser preso e pediu que seus filhos não sejam perseguidos.
Faria e Toffoli aconselharam Bolsonaro a deixar o país, submergir e desencorajar atos terroristas.
O ex-presidente já seguiu dois dos conselhos de Toffoli e Faria. Na live feita no dia 30 de dezembro, após dois meses sem as tradicionais transmissões, Bolsonaro moderou seu discurso e disse que nada justificava os atos terroristas, ocorridos em Brasília em dezembro.
Desde que assumiu o cargo de presidente do Brasil, em 2019, Jair Bolsonaro já foi alvo de sete inquéritos da Polícia Federal (PF) que investigam irregularidades em seu governo Getty Images
Em 2020, Bolsonaro foi intimado a depor sobre as acusações, feitas pelo então ministro da Justiça Sérgio Moro, de interferência na PFGetty Images
Ao deixar o cargo, Moro acusou Bolsonaro de querer trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo, para proteger seus familiares e aliadosGetty Images
Uma delas seria o “inquérito das fake news”, no Supremo Tribunal Federal (STF), que investiga ataques a ministros da Corte e atingiu mais de dez bolsonaristasGetty Images
Apesar das interferências, o presidente foi incluído nesse inquérito, dois anos após a abertura do processo, em 2019. Segundo as investigações, ele teria atacado, sem provas, as urnas eletrônicas e o sistema eleitoral do paísGetty Images
Em 2021, outro inquérito contra o chefe do executivo foi instaurado para apurar as denúncias de prevaricação no caso que envolve a negociação para a compra de 20 milhões de doses da vacina indiana contra a covid-19, a Covaxin, no valor total de R$ 1,6 bilhãoRafaela Felicciano/Metrópoles
No mesmo ano, Bolsonaro também foi investigado pelo vazamento de documentos sigilosos da PF. O presidente divulgou nas redes sociais a íntegra de um inquérito que apura suposto ataque ao sistema interno do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 2018 Hugo Barreto/Metrópoles
Além disso, também foi aberto um inquérito administrativo pelo TSE contra Bolsonaro para apurar fatos que possam configurar crimes eleitorais relativos aos insistentes ataques ao sistema eletrônico de votação e à legitimidade das eleições em 2022Igo Estrela/Metrópoles
Bolsonaro também é alvo de outra operação da PF por associar o imunizante contra a Covid-19 à aids. O presidente é investigado pelos crimes de epidemia, infração de medida sanitária preventiva e incitação ao crimeIgo Estrela/Metrópoles
A mais recente investigação da corporação contra o chefe do executivo é o inquérito das milícias digitais, que apura indícios de atuação de um grupo organizado para atentar contra a democracia e o Estado democrático de direito. Um dos braços da investigação é identificar a relação de Bolsonaro com essas milíciasAline Massuca/Metrópoles
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