Aston Martin estuda diminuir colaboração com Mercedes na F1 – Notícia de Fórmula 1 – Grande Prêmio

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A Aston Martin está disposta a reduzir sua parceria técnica com a Mercedes daqui para a frente, de acordo com o diretor-técnico Dan Fallows. As duas equipes nutrem uma relação próxima há anos, desde que os ingleses ainda atendiam ao nome de Force India, em um acordo que prevê o fornecimento de uma variada gama de peças. No entanto, o time de Silverstone acredita que está ficando pronto para passar a fabricar suas próprias partes em breve.
“Acho que estamos com a mente bem aberta sobre esse tipo de coisa”, explicou Fallows. “O que essa equipe ganhou com seu relacionamento com a Mercedes foi imenso. E conforme vamos em direção a esse futuro, de fazermos as coisas do nosso jeito, temos em mente que precisamos fazer igual ou melhor do que eles”, disse.
A aliança entre Mercedes e Aston Martin — na época Force India — começou ainda em 2009, mas foi se expandindo ao longo do tempo. Hoje em dia, além do fornecimento de motores e caixa de câmbio, por exemplo, outras peças permitidas também fazem parte do acordo, como algumas partes da suspensão.
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A questão é que a Aston Martin visa se tornar uma equipe de ponta e possui um projeto em andamento de uma fábrica multimilionária em Silverstone, ou seja, acredita que será possível caminhar com as próprias pernas em breve. Para isso, trouxe figuras importantes de outras rivais, como o próprio Fallows, que deixou a Red Bull, e Eric Blandim, ex-Mercedes e agora chefe de aerodinâmica no time inglês.
“Essa é uma capacidade que você precisa construir, muito antes de sequer falar sobre tomar essas decisões”, avaliou. “Mas quando olhamos para o futuro, tudo está aberto, e Lawrence [Stroll] tem sido muito claro sobre suas ambições para a equipe”, salientou.
Apesar da intenção de se tornar mais independente neste sentido, Fallows garantiu que a união com a Mercedes não afetou de maneira negativa a Aston Martin em 2022. Ao fim do campeonato, a equipe de Lance Stroll e Sebastian Vettel ficou na sétima colocação do Mundial de Construtores, com 55 pontos somados em 22 corridas. Para 2023, Fernando Alonso substitui o veterano — e agora aposentado — alemão.
“Nós vamos analisar o próximo passo, aquele que irá nos ajudar a aumentar nossa competitividade”, comentou. “Mas no momento, eu não vejo nada do que recebemos da Mercedes nos atrapalhando, de forma nenhuma”, encerrou.

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