Bancada dos parentes: 25% dos deputados de SP têm familiar na política – Metrópoles

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31/01/2023 2:00, atualizado 31/01/2023 8:51
São Paulo – Dos 70 deputados federais de São Paulo que iniciam seus mandatos na Câmara a partir desta quarta-feira (1º/2), 18 – ou seja, 25% – possuem alguma relação de parentesco com outros nomes da política.
O levantamento da “bancada dos parentes” foi feito pelo Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (Diap) e leva em consideração tanto casos de parentesco direto – pai, mãe, irmãos –, quanto colateral – tios, sobrinhos, primos e até mesmo cônjuges.
A lista inclui nomes conhecidos da maioria dos eleitores, como o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL), que é o filho 03 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e irmão do senador Flávio Bolsonaro (PL) e do vereador do Rio de Janeiro Carlos Bolsonaro (Republicanos). Ele assume nesta quarta seu terceiro mandato na Casa.
Alexandre Leite (União) é outro parlamentar federal de família com forte atuação política. Ele é filho do vereador e presidente da Câmara Municipal de São Paulo, Milton Leite (União), e irmão do deputado estadual Milton Leite Filho (União).
Também figura na lista a novata Rosângela Moro (União), advogada casada com o ex-juiz e ex-ministro Sergio Moro (União-PR), que se elegeu senador pelo Paraná.
Outro parlamentar que tem parente na política e iniciará seu primeiro mandato no Legislativo em 2023 é Rodrigo Gambale (Podemos), irmão de Priscila Gambale (PSDB), prefeita de Ferraz de Vasconcelos, na Grande São Paulo.
Há situações em que os familiares trabalharão juntos na Câmara. É o que acontecerá, por exemplo, com os irmãos Jilmar e Nilto Tatto, ambos do PT. Os dois também são irmãos dos vereadores paulistanos Jair e Arselino Tatto e do deputado estadual reeleito Enio Tatto, todos petistas.
Quem também atuará ao lado de parentes é David Soares (União), irmão do deputado Marcos Soares (União-RJ) e primo do deputado eleito Marcelo Crivella (Republicanos-RJ).
Embora os deputados eleitos possam ter outros familiares em cargos eletivos, eles não podem empregar ou nomear parentes em seus gabinetes.
O deputado Joseildo Ramos (PT-BA) já propôs projeto de lei complementar que veda a candidatos com parentes no Congresso a possibilidade de disputar eleições. A proposta tramita na Câmara desde 2019.
Os dois partidos com mais representantes na bancada paulista da Câmara serão o PL e o PT, com 17 e 10 deputados, respectivamente. As duas siglas também são as que mais contam com parlamentares em nível nacional – o PL com 99, e o PT com 68.
A seguir, o ranking das bancadas paulistas:
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