BLOG DO CRICA – Na política, o pragmatismo fala mais alto – ac24horas
Rio Branco, Acre,
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OS BOLSONARISTAS devem estar se coçando de raiva contra o governador Gladson Cameli, depois do anúncio de que ele deverá jantar com o Lula, na próxima sexta-feira.
Um governante de um estado com uma das maiores faixas de pobreza do país, com alto nível de desemprego, sem um parque industrial sólido, que vive com um pires nas mãos, em Brasília, não pode se dar ao luxo de brigar com o governo federal por birra ideológica. A eleição acabou, quem ganhou assume; e quem perdeu vai para casa. A conversa passa a ser com quem ganhou. Todas as grandes obras projetadas para o estado no seu segundo mandato, passam pela vinda de recursos federais.
Por isso, uma briga política do Gladson com o Lula, só para agradar os bolsonaristas radicais da taba, seria no popular, uma grande burrice. Na política, o pragmatismo fala mais alto.
ENTENDEU, MEU BOM PASTOR?
O PADRE Mássimo Lombardi reclamou na internet que pesquisadores do IBGE nunca o visitaram. Também, não. Mas isso não descredencia o trabalho do órgão. As pesquisas são por amostragem. Entendeu, bom Pastor?
REGISTRANDO O FATO
O DEPUTADO Roberto Duarte (União Brasil) mandou prints de declarações suas na ALEAC, de protesto contra o abandono do estádio Arena da Floresta. Registro, mas completo que foram pontuais, e não uma luta incessante. Poderia completar como deputado federal.
MESMA TESE
MAS, eu continuo com a tese de que o atual presidente da Federação de futebol, Antônio Aquino, tem currículo de trabalho no esporte para disputar a reeleição.
OBSERVAÇÃO DA OPOSIÇÃO
AMIGO da oposição comentou ontem que, o governador Gladson merece um estudo sociológico, e completou: “No primeiro mandato, ele se limitou a combater a pandemia; fora isso não fez nada de excepcional, mas crítica nenhuma consegue pegar e derrubar sua imagem”. Lembra como exemplo, sua última eleição.
NÃO FALTA COM A VERDADE
E, o observador não falta com a verdade. O Gladson se reelegeu folgado fazendo dancinhas, dando um abraço aqui e outro acolá, e conversando com calango.
DIVÓRCIO SEM VOLTA
É SEM VOLTA o divórcio entre o prefeito Tião Bocalom e o senador Sérgio Petecão (PSD). Na inauguração da praça do Universitário, com emenda parlamentar do Petecão, seu nome não constou na placa da obra. Petecão saiu do evento cuspindo fogo pelas ventas.
COMO NO CASAMENTO
ALIANÇA política é como no casamento, quando não dá mais liga é cada um para o seu lado, e a vida continua.
FALANDO EM ALIANÇA
FALA-SE NUMA aliança para 2026, que passaria pelo senador eleito Alan Rick (União Brasil) para o governo, tendo como um dos candidatos ao Senado o prefeito Tião Bocalom. Serão duas vagas em disputa, na ocasião.
É DA ÁREA
SOBRE os boatos de que o Cesário Braga (PT) pode ocupar o comando regional do INCRA, não seria nada de anormal. Cesário tem muita vivência no meio rural.
MATO SEM CACHORRO
O “NÃO” DO EX-PREFEITO Marcus Alexandre em assumir a direção regional do DNIT ou ser candidato a prefeito da capital, no próximo ano, deixou o PT, como se diz no popular: -Num mato sem cachorro. O PT não tem em seus quadros ninguém do peso do Marcus para assumir uma das missões. O JV largar a APEX? Nem pensar!
DE OLHO NO CAFEZAL
NA VERDADE, o Jorge Viana está com um olho na APEX e outro no cafezal que formou em uma propriedade que foi do seu pai. Anda entusiasmado como cafeicultor.
RETRATO NADA PROMISSOR
NADA PROMISSORA é a situação atual do PT no estado, principalmente, na capital, onde não conseguiu eleger ninguém para a ALEAC, para a Câmara Federal; e não tem um vereador na Câmara Municipal de Rio Branco. E não se consegue enxergar uma luz ao fim do túnel num curto espaço político. As grandes lideranças do PT envelheceram. Vai ter que se reinventar no Acre.
NO MESMO BARCO
O MDB também se encontra no mesmo barco da não renovação dos seus quadros. Suas duas maiores lideranças, Flaviano Melo – na região da capital e municípios adjacentes -, e o Vagner Sales, no Juruá, já estão com a idade avançada e não possuem mais a mesma força política. Flaviano não se reelegeu deputado federal; e o Vagner não conseguiu reeleger a filha Jéssica Sales a deputada federal. Sinal dos tempos.
COOPTAÇÃO PELO PODER
EM CRUZEIRO DO SUL, aconteceu na última eleição foi que, aliados do grupo do ex-deputado Vagner Sales (MDB) lhe abandonaram. Zezinho Barbary se elegeu deputado federal e o ex-vereador Clodoaldo Rodrigues deputado estadual, ambos pelo PP. O poder atropela tudo. Já dizia o saudoso deputado Hermelindo Brasileiro: – O poder é afrodisíaco.
NÃO TEM OUTRO CAMINHO
NÃO é desconhecido que o foco do senador eleito Alan Rick (União Brasil) é disputar o governo em 2026. Para uma maior viabilidade terá que se descolar das pautas nacionais; e mirar nas pautas regionais. Os votos estão no Acre.
JOGOU A TOALHA
O SENADOR Petecão (PSD) jogou a toalha na indicação do afilhado Marivaldo Melo para a Superintendência do BASA. Foi atropelado na intenção, pela bancada federal do Pará, Estado que tem até ministro no governo Lula.
ALGUMA IGREJA FECHOU?
NA CAMPANHA presidencial pastores evangélicos fizeram a falsa pregação em nome de Deus (Não levantar o santo nome de Deus em vão), de que se o Lula ganhasse a eleição todas as igrejas seriam fechadas. O Lula ganhou, assumiu, alguma igreja evangélica foi fechada? Todas continuam tranquilas gritando aleluia.
FRASE MARCANTE
“De nada adianta correr quando se está no caminho errado”. Ditado alemão.
Asfalto é retirado de ruas do Parque Palheiral e gera revolta de moradores
Fecomércio-AC alerta empresários quando à regularização de pendências de dívida ativa federal
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Atualizado nesta última semana de janeiro, o Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas, uma plataforma da Serasa, mostra que o Acre encerrou 2022 com 270.458 pessoas enterradas em dívidas, a maioria no cartão de crédito. O total de devedores caiu atualmente, já que no levantamento anterior eram 271.770 acreanos inadimplentes.
O débito acumulado dos inadimplentes chega a R$1.129.242.636,10, aumento de 2,6% em comparação ao volume anterior, de R$1.099.589.918,32.
O valor é relacionado ao considerável número de 1.361.999 contas não pagas. Levando em conta a população do Acre (906.876 pessoas) há mais boletos vencidos que moradores no Estado.
Pela primeira vez após 11 meses de alta consecutiva, a inadimplência caiu no Brasil: o Mapa da Inadimplência chegou a 69,4 milhões de brasileiros no último mês de 2022. O indicador ainda é considerado alto, mas representa uma queda de 405 mil pessoas em relação aos números registrados em novembro.
Responsável por 28,7% das dívidas, o cartão de crédito continua sendo o segmento com o maior número de brasileiros inadimplentes, seguido pelas contas básicas (22,25%) e pelo setor de varejo (11,47%). Se somadas, o valor de todas as dívidas ultrapassou a quantia de R$ 312 bilhões no último mês do ano passado. O valor médio das dívidas de cada inadimplente passou a ser de R$ 4.493,91 – nos Estados de Santa Catarina e São Paulo o valor médio alcançou R$ 6.290,57 e R$ 5.183,20, respectivamente, sendo os dois maiores valores da série.
São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia continuam concentrando os maiores volumes de inadimplentes. Já os Estados do Paraná e Maranhão apresentaram as maiores quedas em relação a novembro.
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Mais uma vez, pacientes e familiares de quem tem diabetes e busca insulina nos postos de centro de saúde denunciam falta do medicamento que é essencial.
A falta do remédio já havia ocorrido algumas semanas atrás, mas o estoque das unidades de saúde havia sido reposto. Nesta terça-feira, 24, vários postos e centros de saúde voltaram a informar a falta do medicamento.
O ac24horas procurou a Secretaria Municipal de Saúde (Semsa) que confirmou a falta da insulina, mas explicou que o produto é adquirido pelo governo federal, repassado para as secretarias estaduais que distribuem aos municípios.
“Nossa assistência farmacêutica fez contato com a Secretaria Estadual de Saúde e fomos informados que o fármaco está em trânsito e deve chegar ainda na tarde desta terça-feira”, informou a Semsa via assessoria de imprensa.
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As lideranças indígenas do Acre já definiram a lista de nomes para coordenar a Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai) e os Distritos Sanitários Especiais Indígenas (DSEIs) no Estado. Todos são indígenas, pessoas ligadas à luta de seus povos.
Os nomes foram sugeridos em reunião ampla. Para a coordenação da Funai Alto Rio Purus a indicação é Ninawá Hunikui, conhecido cacique e atual presidente da Federação do Povo Hunikui.
Para a coordenação da Funai Alto Rio Purus, o indicado é Júnior Manchinery, filho de Toya Manchinery, outro conhecido líder indígena no Acre.
Para a coordenação do DSEI Alto Juruá há mais indicados: o ex-prefeito de Marechal Thaumaturgo Isac Pianko, e as lideranças Nedina Yawanawá e Mario Kaxinawá. Para a coordenação da Funai Alto Juruá, Eudo Sachenawa, de Feijó.
Vanderson Brito, articulador das Políticas para os Povos Indígenas no Governo do Estado, disse que a pressão nacional e internacional sobre a dramática situação dos Yanomâmis apressa a nomeação para esses cargos e a posse dos titulares deve ocorrer no início de fevereiro. “Que as políticas indígenas sejam fortalecidas em todos os níveis de governança”, disse Vanderson.
O governo federal exonerou os responsáveis por comandar as equipes de 11 dos 34 DSEIs do país, incluindo o do Alto Juruá, ocupado então por José Monteiro. Assinadas pelo ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, as portarias destituindo os coordenadores distritais foram publicadas no Diário Oficial da União desta segunda-feira (23).
Segundo o Ministério da Saúde, a medida faz parte do “processo natural da transição de governo” – quando quase a totalidade dos ocupantes dos chamados cargos de confiança são substituídos por outras pessoas. Em nota, a pasta afirmou que as “substituições não comprometem o trabalho de assistência à população indígena” das unidades cujos coordenadores estão sendo substituídos.
O ac24horas fez contato com a Funai em Brasília, onde recebeu a recomendação de dirigir pedido de informações ao Ministério da Saúde, o que foi feito. Se o órgão der retorno, o informe será incorporado ao texto.
Um dos líderes locais da frente partidária que elegeu o novo governo, o deputado Edvaldo Magalhães confirmou que certamente será liderança indígena o coordenador da Funai no Acre.
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Desde que a prefeitura de Rio Branco anunciou que em 2023 não irá apoiar o carnaval realizado nos bairros e vai fazer a festa concentrada apenas na Gameleira junto com o governo do estado, que músicos, presidentes de associações de moradores de bairro e empresários do ramo de festas reclamam da decisão.
O protesto é que o carnaval concentrado em apenas um lugar diminui as opções dos foliões e deixa de gerar renda para os artistas, empresários de som, comerciantes e ambulantes que aproveitavam a movimentação em vários bairros para ganhar um extra durante o período carnavalesco.
“É uma pena. O carnaval nos bairros é muito mais democrático e faz com que a classe artística que já enfrenta tantas dificuldades possa ter uma oportunidade de mostrar sua arte e sobreviver. Sem falar que há todo o envolvimento do bairro, muitas famílias não se dispõem a sair de casa e ir até a Gameleira, além da venda da decoração nos comércios, quanto as pessoas que aproveitam para vender bebida e comida e reforçar o orçamento doméstico”, diz o DJ Black Júnior, que é representante dos músicos na Câmara Temática da Fundação Garibaldi Brasil (FGB).
Um dos mais tradicionais carnavais de bairro em Rio Branco é no Conjunto Esperança. Luiz Carlos Menezes, organizador do Esperança Folia, reclama da ausência de parceria com a prefeitura deste ano. “A gente fica triste porque desde 2002 realizamos o carnaval popular com grande estrutura. Antes da pandemia tivemos a última edição, quando cerca de 14 mil pessoas participaram. Hoje, passamos por uma situação delicada, já que organizamos o evento por meio da assessoria de moradores e não tivemos o apoio, mesmo apresentando o projeto no Fundo Municipal de Cultura da FBG que não foi aprovado. O único apoio que estamos tendo são 2 bandas e 10 banheiros químicos, o que é muito pouco para o tamanho do evento. Mesmo assim, estamos correndo atrás com a classe empresarial para tentar realizar o evento”, diz.
O ac24horas procurou a Fundação Garibaldi Brasil. Pedro Henrique Aragão, presidente da entidade, alegou o motivo de segurança para não realizar o carnaval nos bairros. “A decisão de não fazer o carnaval nos bairros foi a segurança. Fazer o carnaval na Gameleira, que é história e a população pedia a volta da festa, a gente consegue oferecer um aparato de segurança pública por meio da parceria entre governo e prefeitura. Estamos organizando um evento amplo e que as pessoas sintam segurança e possam curtir o carnaval”, diz.
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