Bolsas sobem com política monetária no radar; Lula se reúne com chefes das Forças Armadas e mais destaques do mercado hoje – InfoMoney

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Com agenda de indicadores esvaziada, as atenções se voltam para o noticiário político, falas do Fed e último dia do Fórum Econômico Mundial
Os mercados mundiais amanhecem positivos nesta sexta-feira (20), apesar de preocupações com a política monetária e a desaceleração dos lucros corporativos.
Investidores estão cada vez mais preocupados com o fato de o Federal Reserve (Fed) continuar aumentando as taxas de juros, mesmo com os sinais de desaceleração da inflação.
Nesse contexto, agentes do mercado ouvirão atentamente os discursos dos membros do Fed antes da reunião do banco central de fevereiro, buscando pistas sobre o tamanho do aumento de juros que provavelmente está por vir.
Ibovespa hoje: o movimento do mercado ao vivo nesta sexta-feira
Essa sexta-feira ainda marca o fim do Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça, onde formuladores de políticas e CEOs discutiram as principais questões relacionadas à economia, mercados financeiros, geopolítica e mudanças climáticas. A presidente do Banco Central Europeu, Christine Lagarde, o governador do Banco do Japão, Haruhiko Kuroda, o ministro das Finanças francês, Bruno Le Maire, e a diretora administrativa do Fundo Monetário Internacional, Kristalina Georgieva, estão entres os nomes previstos para discursar hoje.
Os preços do petróleo e minério de ferro avançam, com investidores renovando as apostas de uma recuperação econômica da China.

No Brasil, com a agenda de indicadores esvaziada, as atenções devem seguir voltadas para o noticiário político, após declarações nada amigáveis do presidente Lula (PT) envolvendo o Banco Central e os juros altos, mas que tiveram o efeito amenizado após fala do Ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, que o governo não tem intenção de mudar a relação com a autoridade monetária.
No campo corporativo, a Justiça do Rio de Janeiro aceitou no fim da tarde de ontem (19) o pedido de recuperação judicial da Americanas (AMER3). A varejista alega ter dívidas de R$ 43 bilhões com mais de 16 mil credores.
Depois que o Dow Jones e o S&P 500 fecharam em baixa na véspera, atingindo terceiro dia consecutivo de perdas, os índices futuros dos EUA abriram com alta na manhã desta sexta-feira, com investidores de olho na política monetária do Fed e resultados corporativos.
De acordo com a maioria dos economistas consultados pela Reuters, o Fed encerrará seu ciclo de aperto após uma alta de 25 pontos-base em cada uma de suas próximas duas reuniões de política monetária e provavelmente manterá as taxas de juros ​​por menos pelo resto do ano.
O presidente do Fed de Nova York, John Williams, disse na última quinta-feira que o BC dos EUA tem mais aumentos de juros pela frente e vê sinais de que as pressões inflacionárias podem estar começando a desacelerar dos níveis mais altos.
Veja o desempenho dos mercados futuros:

  • Dow Jones Futuro (EUA), +0,10%
  • S&P 500 Futuro (EUA), +0,15%
  • Nasdaq Futuro (EUA), +0,29%

Ásia

Os mercados asiáticos fecharam em alta generalizada no pregão de hoje, com investidores digerindo os dados de inflação do Japão. O índice nacional de preços ao consumidor subiu 4% em dezembro em uma base anualizada, o ritmo mais rápido desde 1981.
O Nikkei 225 ganhou 0,56% para fechar sua sessão em 26.553,53 pontos. O rendimento dos títulos do governo japonês de 10 anos caiu ligeiramente 0,386%, ainda mais abaixo do teto superior do banco central de sua faixa de tolerância.
O Shanghai Composite, da China, fechou em alta de 0,76%, a 3.264 pontos, depois que o Banco do Povo da China (PBoC) deixou as principais taxas de juros inalteradas hoje, dois dias após a revelação de que o Produto Interno Bruto (PIB) do país avançou 3% no ano passado – o pior desempenho desde 1976.
Em comunicado, a autoridade monetária chinesa informou que a taxa de juros de referência a empréstimos (LPR, na sigla em inglês) para 1 ano seguirá em 3,65%, enquanto a de 5 anos foi mantida em 4,30%. A LPR é uma referência composta por taxas praticadas por 18 bancos aos clientes. A maior parte dos novos empréstimos utiliza a LPR, particularmente de 1 ano, divulgada mensalmente.
Os mercados europeus operam em alta, revertendo parte das perdas de quinta-feira, com as perspectivas para a política monetária ainda em foco.
As bolsas fecharam em baixa na sessão anterior, uma vez que o sentimento do mercado global piorou após os números decepcionantes das vendas no varejo de dezembro nos Estados Unidos, que ressurgiram as preocupações sobre uma possível recessão.
No front econômico, as vendas no varejo do Reino Unido caíram inesperadamente 1% no mês de dezembro, mostraram os dados mais recentes do Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS) na sexta-feira, com a inflação apertando o apetite dos compradores de Natal.
Uma pesquisa da Reuters com economistas previa um aumento mensal de 0,5% nas vendas no varejo antes das festividades de fim de ano.
Os preços do petróleo avançam com otimismo de que o Fed encerrará seu ciclo de aperto monetário, impulsionando a economia e aumentando a demanda por combustível.
Além disso, a demanda chinesa por petróleo aumentou quase 1 milhão de barris por dia (bpd) em relação ao mês anterior, para 15,41 milhões de bpd em novembro, o nível mais alto desde fevereiro, de acordo com números de exportação publicados pela Joint Organizations Data Initiative.
As cotações do minério de ferro na China operam em alta na sessão de hoje, com otimismo de traders com a recuperação da economia chinesa.
A semana termina sem a divulgação de indicadores relevantes no Brasil. Com isso, as atenções se voltam para reunião do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) com o presidente da Fiesp e representantes das Forças Armadas.

Nos EUA, investidores aguardam pelos dados de vendas de casas usadas de dezembro.
Brasil
9h: Lula se reúne com Ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e Ministro da Secretaria de Comunicação Social, Paulo Pimenta
10h: Lula tem reunião com Josué Gomes, presidente da Fiesp, o Ministro da Defesa, José Múcio, Comandante do Exército, General Júlio Arruda, Comandante da Marinha, Almirante Marcos Olsen, e Comandante da Aeronáutica, Marcelo Kanitz Damasceno
17h: Vencimento de opções
EUA
11h: Presidente do Fed de Philadelphia, Patrick Harker, participa do Fórum de Liderança Econômica dos Banqueiros de Nova Jersey
12h: Vendas casas usadas
15h: Contagem de sondas Baker Hughes
15h: Diretor do Fed Christopher Waller discursa no Conselho de Relações Exteriores
O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, repetiu ontem que parte da desinflação ocorrida nos últimos meses decorreu do corte de impostos sobre combustíveis e energia elétrica. “A inflação estaria em 9%, e não em 5,8%, se não fosse essa redução de impostos”, respondeu, em palestra na a UCLA Anderson School of Management.

Em entrevista na quarta-feira, o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, criticou a manutenção da Selic nos níveis atuais, enquanto a inflação já está rodando abaixo de 6%.
Campos Neto lembrou que mesmo as autoridades monetárias de países desenvolvidos estão subindo mais os juros para conter o movimento inflacionário global.
Após expor desconfiança com a atuação de militares durante os atos terroristas de 8 de janeiro, presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se encontrará nesta sexta com o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro e com os chefes das Forças Armadas, a partir das 10h, no Palácio do Planalto. Participarão do encontro os comandantes do Exército, general Júlio Cesar Arruda; da Marinha, almirante Marcos Sampaio Olsen; e da Aeronáutica, tenente-brigadeiro do ar Marcelo Kanitz Damasceno. O presidente da Fiesp, Josué Gomes, também estará na conversa. Este será o segundo encontro de Lula com os comandantes das forças após os atos de 8 de janeiro.
O corregedor-geral da Justiça Eleitoral, ministro Benedito Gonçalves, abriu uma nova investigação contra o ex-presidente Bolsonaro e o general Walter Braga Netto no TSE. Ele atendeu a um pedido apresentado pela coligação de Lula em outubro e vai passar a investigar ambos por suposta prática de abuso de poder político nas eleições de 2022.
Na ação, o PT alega que Jair Bolsonaro e Braga Netto usaram a estrutura do Palácio do Planalto e do Palácio da Alvorada em atos de campanha, transformando os locais públicos em “palco de encontro” com governadores, deputados federais e até cantores sertanejos. Ao todo, Bolsonaro responde a 15 ações no TSE que podem deixá-lo inelegível.
O Brasil registrou nesta quinta-feira (19) 480 mortes pela covid-19 nas últimas 24 horas, totalizando 696.148 desde o início da pandemia.
Com isso, a média móvel de mortes nos últimos 7 dias é de 128. Em comparação à média de 14 dias atrás, a variação foi de -3%.
No total, o país registrou 15.922 novos diagnósticos de Covid-19 em 24 horas, completando 36.713.006 casos conhecidos desde o início da pandemia.
O Conselho de Administração do Banco do Brasil (BBAS3) aprova “payout” de 40% para 2023 na forma de dividendos e JCP. Os pagamentos serão feitos em 8 parcelas.

Santander (SANB11)

O Conselho de Administração do Santander (SANB11) aprovou juros sobre capital próprio (JCP) no valor bruto total de R$ 1,7 bilhão, equivalentes a R$ 0,21791867651 por ação ordinária, R$ 0,23971054416 por PN e R$ 0,45762922067 por Unit.
Farão jus aos juros sobre o capital próprio os acionistas que se encontrarem inscritos nos registros da companhia no final do dia 26 de janeiro de 2023.
O Conselho de Administração aprovou, em reunião realizada ontem o cancelamento de 13.000.000 ações ordinárias de emissão da própria companhia, sem redução do capital social, representando 62,4% do total de ações em tesouraria e 1,31% de ações do capital social. Em decorrência do cancelamento de ações aprovado, o capital social passará a ser dividido em 978.226.993 ações ordinárias, no valor de R$ 9.022.276.536,63.
A companhia também aprovou novo programa de recompra de até 15 milhões de ações, representativas de 1,55% das ações em circulação no mercado.
As aquisições poderão ser feitas no prazo de até 18 (dezoito) meses, com início besta quinta-feira (19) e término em 19 de julho de 2024, cabendo a Diretoria definir o melhor momento para as aquisições.
O Conselho de Administração da MRV autorizou a companhia a recomprar, para efeito de cancelamento, permanência em tesouraria e posterior alienação, ou a celebrar novas operações com derivativos lastreados em ações de sua emissão, até o limite correspondente à 24.145.100 de ações ordinárias, equivalentes a aproximadamente, 8,91% do total de ações da companhia em circulação no mercado.
A autorização conferida pelo Conselho de Administração para a realização das novas operações a serem celebradas pela construtora tem vigência até 31 de março de 2024. 
(Com Estadão, Reuters e Agência Brasil)
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